Aos poucos, um novo estilo de jornalismo vai se impondo na mídia imprenssa nos quatro cantos do mundo. Diferente daquele criado nos Estados Unidos com o formato de um conto ou novela - estrutura com começo, meio e fim - o estilo conta o que de bom acontece na sociedade, sem deixar de servir ou informar criticamente sobre o que acontece nela e no mundo.
Conhecido como jornalismo de notícias positivas, o novo formato já é praticado em alguns jornais americanos, onde se descobriu que "o homem mordendo o chachorro", considerado notícia tradicional, não pode ser apenas o negativo. O lado certo e justo do ser humano é mais generalizado que o contrário e começa a ser valorizado.
“Todas as notícias são boas para imprimir”, afirma a legenda do The New York Times. Assim começava também um artigo do Independent, de 2 de Março, que dizia que um editor inglês só publicaria notícias positivas. John Mappin, de 39 anos, possui três jornais em Londres e afirma categóricamente: “Estamos interessados em notícias positivas e que ajudem”.
O editor não noticia histórias de crimes ou qualquer outra que cause medo e isolamento social. Mappin dá preferência aos "contos do triunfo sobre a adversidade", como ele mesmo conta. A ideia não é nova. Outros jornalistas, como Martyn News, que trabalhou na BBC, já se queixaram do número insuficiente de boas notícias.
O jornalismo positivo destaca e enfatiza tal trabalho, explica seu valor e significado, promove-o aos quatro cantos, procura fazer com que seja conhecido também entre os analfabetos e ensina que o caminho da comida passa pela educação escolar.
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