domingo, 8 de junho de 2008

"Barriga": jornalista da Globo derruba avião e vai para a rua da amargura








Erro foi reproduzido em efeito dominó por outros veículos


A sede para dar primeiro (uma informação), a vontade incansável de dar o ‘furo’ (no “concorrente”) levou um jornalista de rede Globo para a rua da amargura está semana.

O motivo foi que em maio deste, esse jornalista derrubou um avião, ou seja, divulgou uma falsa notícia de que um avião da Pantanal teria se chocado contra um prédio na Zona Sul de São Paulo, o que não havia ocorrido era apenas especulação. A informação teria vindo de um rádio escuta e o jornalista sem chegar passou para frente

O pior de tudo foi a ausência de checagem, que também levou outros meios de comunicação on-line, televisões, rádios do país e até do exterior a reproduzirem a informação também como forma de compensar o suposto “furo jornalístico”.

O pior estava por vir: cinco minutos após a divulgação a informação foi corrigida, mas o estrago já tinha sido feito e já tinha repercussão até em Brasília no Congresso Nacional. A correção era de que as chamas tratavam-se de um incêndio em uma fábrica de colchões.

Fatos como estes trazem implicitamente sobre a importância e viabilidade do “furo”. Até que ponto vale um “furo”?

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