domingo, 26 de abril de 2009

Literatura sobre a morte !?

Visual de morta, em Dead Kinda

A visão da morte "evoluiu" bastante, mas na contemporaneidade este fenômeno ainda é rejeitado e envolto em muito preconceito. As culturas dão conta disso a seu modo. Mas pode ser entendido o ato de se escrever sobre a morte, a ponto disso virar literatura!?...
... Pois é isso que faz Naomi,que se ocupa disso a maior parte de seu tempo, em texto seco e direto! Ela faz isso para tornar a vida um pouco mais interessante.Ela dedica isso em uma edição especial de Openzone, denominada Dead Kinda, no gênero Squiggly Fiction. 
Dia desses, uma estudante de jornalismo pensou em escrever sobre a morte na contemporaneidade, mas mudou de idéia: uma pena, pois ainda há muito o que se dizer sobre isso, sem que se caia na mesmice dos dogmas e da bizarrices da espetacularização. 
Será que uma banca de avaliação acadêmica valorizaria tamanha audácia!? Alguém aí tem medo da morte!?
 

terça-feira, 21 de abril de 2009

Idéias nascem de rabiscos



Processo criativo de uma câmera

Bastante interessante este vídeo no qual se valoriza o consumidor a ponto de deixá-lo criar ao seu modo a tecnologia desejada para fotografar. As melhorias surgem mediante as necessidades e poderiam ser infinitas, mas sempre há um momento em que o suporte não comporta as idéias.
Isso faz pensar que os suportes são limitados e que muitas idéias são contidas na mente do criador. Ao que tudo indica, o criador acaba restringindo sua criatividade na medida em que se coloca em relação ao contexto em que vai atuar e em relação a quem vai utilizar.
O pensamento é plástico e não há suporte que o contenha em sua plenitude. Portanto, a tecnologia existente é ainda a possível de ser adotada pelos que ainda não conhecem a tecnologia. Quem efetivamente a conhece e sabe o que pode fazer, ou fica angustiado ou cria para si mesmo. Em que instância poder-se-ia encaixar o design deste vídeo!? : criador ou usuário satisfeito com suas necessidades?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Uma jornalista no Aprendiz da Record


Foto de Rebeca, no site Aprendiz (divulgação)

Dentre os 18 candidatos ao programa Aprendiz versão 6, do empresário e publicitário Roberto Justus, há uma jornalista, Rebeca de Matos Romero, de Brasília.  O desafio agora vai para o ambiente universitário, pressupondo que a qualidade deva melhorar.
A ida para a web parece ser uma estratégia que, além de inovadora, aproxima a mídia tradicional da nova mídia, indiciando uma convergência que certamente trará novas estratégias. No ambiente da web há um rol de possibilidades que efetivamente não ocorre na televisão, pelo menos dentro dos padrões atuais. 
Muitos destes recursos traduzem o nível de interatividade possível e desejada. Desde a possibilidade de recepção de notícias via RSS, o menú possibilita acesso a capítulos e vídeos, bem como ao Blog da Produção, à  mobilidade, além de acesso via Twitter, entre outras possibilidades. 
E como se não bastasse, a participação em uma enquete cuja pergunta é no mínimo instigante: "Você acha que os universitários poderão desempenhar as tarefas desta edição com a mesma qualidade que os participantes das edições anteriores?"
A ida do Aprendiz para a web serve de sinal e exemplo para outros programas, bem como para os jornalistas de plantão. Veja o album de Rebeca e dos demais participantes.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Programa de índio, no ar

Imagem do portal, com cores fortes 

Ontem, 7 de abril, foi ao ar o Programa de ìndio, portal que reúne 220 gravações realizadas por povos indígenas brasileiros. Toda esta produção tem como referência a produção levada ao ar pela USP FM (93,7), desde 1985, estendendo-se por 4 anos e nove meses.
O lançamento do portal contou com a presença e o comando dos locutores e apresentadores originais, Ailton Krenak e Álvaro Tukano.
O espaço na web doi elaborado pela Ikore, possíbilitado pelo edital Petrobrás Cultural. Os promeiros programas dão conta dos hábitos, costumes e música dos povos. Entre os mais votados estão o de estréia (1985) que trata de conflitos em áreas e territórios indígenas e da precariedade das aldeias, bem como o de 1989, quando a UNI visitou os Yanomamis.
Este lançamento permite ressaltar a importância do arquivo cultural de emissoras de Rádio e TV, que poderiam ser igualmente compartilhados com a sociedade.

---Via : IDGNow