Processo criativo de uma câmera
Bastante interessante este vídeo no qual se valoriza o consumidor a ponto de deixá-lo criar ao seu modo a tecnologia desejada para fotografar. As melhorias surgem mediante as necessidades e poderiam ser infinitas, mas sempre há um momento em que o suporte não comporta as idéias.
Isso faz pensar que os suportes são limitados e que muitas idéias são contidas na mente do criador. Ao que tudo indica, o criador acaba restringindo sua criatividade na medida em que se coloca em relação ao contexto em que vai atuar e em relação a quem vai utilizar.
O pensamento é plástico e não há suporte que o contenha em sua plenitude. Portanto, a tecnologia existente é ainda a possível de ser adotada pelos que ainda não conhecem a tecnologia. Quem efetivamente a conhece e sabe o que pode fazer, ou fica angustiado ou cria para si mesmo. Em que instância poder-se-ia encaixar o design deste vídeo!? : criador ou usuário satisfeito com suas necessidades?
Um comentário:
Eu sou o Francisco do Cibercrítica, gostaria de pedir desculpas vi seu comentário no meu Blog, estou sofrendo uma invasão spam-comentários e tenho que apagar uns 200 por dia. Acho que o que voce falou da restrição da criatividade com relação ao contexto do seu post, pode ser transferido também a Educação a Distância, se voce impor um esquema de cima para baixo vai estar restringindo possibilidade de uma ferramenta pegar devido a relação assimétrica entre professor aluno, na qual a ferramenta e o professor centralizam e impõem e o aluno tem um papel pouco ativo e com baixa interação. Quanto a usar o Blackboard, ou outro recurso para economizar com os professores é realmente uma falta de honestidade. Não sou especialista mas o que tenho ouvidos de pesquisadores é que a boa EAD ainda é mais cara do que devido ao grande número de tutores e professores necessários por aluno (superior a quantidade educação presencial). Pode ser necessário pensar regras mais rígidas nas instituições.
Obrigado
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