segunda-feira, 28 de abril de 2008

Manual gratuito de jormalismo 2.0


Diante das novas exigências do mercado, em que é cobrado dos jornalistas o conhecimento das ferramentas da web 2.0, o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, da Universidade do Texas (Austin), desenvolveu o livro "Jornalismo 2.0, Como Sobreviver e Prosperar" (Journalism 2.0: How to Survive and Thrive), assinado pelo jornalista norte-americano Mark Briggs (editor online do jornal The News Tribune, de Tacoma, Washington). Originalmente escrito em inglês, a obra ganhou edições eletrônicas em português e espanhol, que podem ser baixadas gratuitamente no site do centro.


"Jornalismo 2.0, Como Sobreviver e Prosperar" pretende ser um manual prático que proporcione aos leitores condições para que ele ingresse no universo do jornalismo digital. O livro explica as características da web, detalha alguns conceitos básicos como o da
web 2.0, mostra o funcionamento de novos equipamentos eletrônicos (como os iPods, Pen Drives, MP3, telefones celulares e jogos online), destacando sua aplicação no exercício do jornalismo.

Briggs aborda ainda uma série de temas relacionados aos novos métodos de produção de reportagens na Internet, como, por exemplo, técnicas de gravação e edição de áudio digital e podcasts, de captura e edição de imagens digitais (fotografia e vídeo), bem como de produção e narração de roteiros de notícias online.

Em síntese, o manual fornece informações básicas de que
os jornalistas da era digital necessitam para garantir seu espaço no mercado de trabalho.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Lembranças do passado


Um dos deveres do jornalista, segundo o Código de Ética que rege a profissão, é a oposição ao arbítrio, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Interessante é notar que mais uma vez a mídia se precipita e cria um espetáculo no "Caso Isabella". Com direito a reconstituição do crime e algo mais, o programa da Rede TV, Super POP, apresentado por Luciana Gimenez reconstituiu o crime com uma maquete do prédio onde a menina foi jogada. Tinha até uma bonequinha esticada no chão... As informações eram precisas. Segundo o jornalista Marcelo Resende, convidado especial do programa para recapitular o caso, a menina foi atirada às 23:23h. A música de fundo era tenebrosa e a cara da apresentadora ainda mais. É uma história comovente, traz naturalmente indignação e mexe com o emocional das pessoas.

A tendência pelo pré-julgamento e a exploração da imagem do alvo da notícia parece que não foi esquecida e faz lembrar o caso Escola Base onde os donos da escola tiveram a honra e imagem manchada pela mídia que, ao final da história, eram inocentes. No caso Isabella, todas as hipóteses até agora consideradas realmente caem sobre o pai e madrasta da menina. Até porque, eles eram os responsáveis pela mesma quando aconteceu a tragédia. Mas, isso não leva a mídia a ultrapassar o Judiciário e condená-los sem julgamento e provas. No Brasil, o princípio da presunção da inocência é preceito constitucional: ninguém será considerado culpado até que transite em julgado a sentença que o tenha condenado.

Como diz Felipe Pena, "No jornalismo, não há fibrose. O tecido atingido pela calúnia não se regenera. As feridas abertas pela difamação não cicatrizam. A retratação nunca tem o mesmo espaço das acusações. E mesmo que tivesse, a credibilidade do injustiçado não será restituída, pois a mentira fica marcada no imaginário popular".

É válido notar que a mídia tem o poder de ultrapassar a naturalidade comum de indignação em casos como esses e fabricar a emotividade, seja recapitulando o assunto várias vezes, seja mostrando fotos da menina em todo tempo. O que uma foto da pequena Isabella trará de informação que solucionará o caso? Há de se notar a atitude de veículos jornalísticos como a Folha de S. Paulo que tem evitado o pré-julgamento e veiculado outras vertentes como o de crianças que estão acompanhando o caso e sendo confundidas e amedrontadas pelas informações que vêem e ouvem na TV. Por que explorar a imagem da menina? Só aumenta a revolta do povo que faz plantão em frente à delegacia por longas horas. O jornalismo mais sério precisa sim, atender a necessidade do público, mas também liderar essa necessidade de forma equilibrada transmitindo não somente o que o público gostaria de ver.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Vamos compartilhar???


Entre os muitos recursos que a internet nos oferece estão os sites que possibilitam compartilhar documentos com outras pessoas, que possuem interesses comuns ou não com os nossos. Esse espaço faz com que informações e idéias sejam trocadas, e também comentários e sugestões sobre determinados assuntos.
É possível encontrar o recurso de compartilhamento de documentos dentro do próprio e-mail que a pessoa possuir, como por exemplo, o Gmail, que oferece o Google Docs, uma possibilidade de enviar material para quem quiser, de maneira ampla.

Larissa Almeida

Blog: A mania da vez


O blog virou mania, uma febre para os internautas de plantão. Geralmente é usado como diário por pessoas "comuns" e "famosas", e também por profissionais de comunicação.
A forma simples e fácil de criar um blog fez com que muitas pessoas entrassem na "onda" de fazer um blog, principalmente porque não há necessidade de saber como são construídas páginas na internet, ou seja, não precisa de conhecimento técnico especializado.
Essa mania um tanto interressante despertou uma vontade, mesmo que imperceptível, das pessoas passarem informações, se tornando um pouco jornalistas.

DEFINIÇÃO Blog é uma abreviação de weblog, qualquer registro frequente de informações pode ser considerado um blog (últimas notícias de um jornal online por exemplo).

Larissa Almeida

Jornalista na era digital


O jornalista que deseja ingressar na era digital precisa se adequar. Hoje são inúmeras as especializações para o seguimento.
Antigamente o repórter dispunha de muito poucas ferramentas para entrevistar, escrever e redigir textos. Sem contar a demora para se obter uma foto e ainda correr o o risco de perdê-la. Com a era digital tudo mudou, mas ainda é difícil acompanhar tantos avanços.

O profissional de web (jornalista) além de repórter é também editor e design gráfico. A velocidade das informações e a utilização de ferramentas que facilitam o trabalho cresce a cada dia.

Na faculdade, o estudante de jornalismo conhece algumas ferramentas e têm uma prévia de como é o cenário do jornalista da web. Mas não aprende tudo que precisa para acompanhar o mercado.

Para quem é dinâmico e aprecia a velocidade de textos diretos, curtos, porém com um conteúdo rico em informações, a dica é terminar a graduação já com desejo de procurar cursos nas áreas de design, jornalismo digital, entre outros.
Além disso, alguns sites estão dando oportunidades para treinee, onde o profissional recebe treinamento especializado para atuar na era digital.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Comtexto lança cursos de Jornalismo à distância


A Comtexto estará lançando uma nova plataforma para os cursos à distância de Comunicação e Jornalismo, nas modalidades individuais e em turmas. O tradicional curso de Jornalismo Científico à distância é destinado a jornalistas, comunicadores em geral e a profissionais, estudantes e professores de outras áreas. O curso, de atualização profissional, tem uma carga horária de 48 horas, e tem como objetivo aumentar a massa crítica brasileira para a análise e a produção de textos de divulgação científica.
O curso, que tem uma duração média de 30 dias, custa 150 reais e os seus participantes receberão, ao final, certificado emitido pela Comtexto.
O professor selecionado para aplicar o curso a distância é o jornalista Wilson da Costa Bueno, primeiro doutor em Jornalismo Científico no Brasil.
Os demais cursos oferecidos pela Comtexto são: Comunicação, Jornalismo e Meio Ambiente; Comunicação, Jornalismo e Saúde; Comunicação Empresarial; Comunicação Interna; Comunicação e Responsabilidade Social e Assessoria de Imprensa.
A educação a distância permite que pessoas de vários lugares diferentes possam ter acesso ao processo de ensino, no entanto alunos e professores não se encontram, ou seja, essa interação ocorre à distância.
Jornalismo Científico é a especialização de jornalistas nos fatos relacionados a ciência de todos os tipos e demais atividades de pesquisa, consiste em informar a respeito da ciência, tecnologia e astronomia, por exemplo.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

A influencia de um blog no jornalismo digital


A nova era da informação, além de dispor que as pessoas possam receber mais informação de maneira gratuita e com um nível de atualização que perde apenas para as emissoras radiofônicas, também gera a possibilidade dos próprios leitores disponibilizarem suas informações na rede. Essa idéia é expressa no site Guia do Jornalismo na Internet, que afirma que as mídias tradicionais já perceberam que devem investir e acompanhar o rítimo das mudanças.
Não existe no mundo, um jornal, rádio ou emissora de TV de grande porte que não disponibilize seus melhores produtos na internet.
Atualmente, os jornalistas e aqueles que desejam um dia exercer a profissão, encontram nos blogs uma maneira fácil, rápida e barata de divulgarem seus textos na internet. Manter um blog jornalístico exige certa periodicidade. No texto “Manter ou não um blog” retirado do blog Jornalismo Digital, encontramos o problema de um blogueiro que expressa o problema de manter um blog coletivo em uma empresa. Alguns dos problemas que ele conta podem ser levados pelos jornalistas que desejam manter um blog, como, por exemplo, estar preparado para preparar e escrever um “post” por dia nos próximos cinco anos.
No mesmo blog ainda pode se encontrar o texto “Os bloggers e as relações publicas” que revela que empresas estão se interessando nos blogueiros devido a crescente influencia que eles tem na formação da opinião pública. Os blogs não vão dominar o mundo, mas essa é mais uma ferramenta que pode ser usada para fazer jornalismo e expressar idéias.

domingo, 20 de abril de 2008

Mente brilhante de um observador perspicaz


Wiltshire é conhecido mundialmente e o registro de seu trabalho pode ser visto, por exemplo, no vídeo abaixo, em que retrata Roma depois de sobrevoá-la de helicóptero

Que quantidade de informação do cotidiano seria possível registrar no cérebro humano, depois de se apreciar uma paisagem real por apenas alguns minutos? A resposta pode variar entre aqueles que se dispuserem a responder. Mas para comporvar isso efetivamente, torna-se necessário o detalhamento dessa observação, seja por meio de palavras, seja por meio de imagem.

A resposta para este desafio foi oferecida pelo autista inglês Stephen Wiltshire, que depois de sobrevoar cerca de 14 quilômetros a cidade de Londres, simplesmente a desenhou em cinco dias utilizando caneta, lapis e papel.
De acordo com os especialistas, o autor fez questão de colocar em exatidão e escala aquilo que viu. O desafio proposto pelo canal de televisão britânico Channel 5, transformou-se no documentário Human Camera, exibido dia 16 de abril.

Na realidade, Wiltshire parece ter batido seu recorde, pois em 2001 o mesmo sobrevoou a cidade de helicóptero, para em seguida detalhar 12 prédios históricos e 200 construções localizadas no perímetro de sete quilômetros quadrados.
Este é um exercício que todos os jornalistas deveriam fazer com mais perspicácia, haja vista a velocidade com que lidam com a informação. O desenvolvimento tecnológico tem auxiliado bastante os jornalistas, fenêmeno que tem servido para embotar várias qualidades do ser humano. O uso dos sentidos estão cada vez mais potencializados pelos aparelhos, tal como previu Marshall MacLuhan. No jornalismo o pauteiro "vê" pelo que "ouve" e "descreve" para que repórteres façam o que por certo verão distorcidamente. O repórter fotográfico ainda procura romper isso construindo fotografias, na medida em que espera algo de importante entrar em seu diafragma. O editor, que pelo afogadilho autorizou a pauta —recomendando empenho do repórter— tem de acreditar no mesmo, sob pena de ambos sucumbirem. E por aí vai!

Na qualidade de provocador(es), todos os que lerem esta notícia e navegarem nos feitos de Wiltshire, por certo sentir-se-ão estimulados a desenferrujar a retina, os ouvidos, o repertório intelectual, o tato, o olfato e o paladar, e os neurônios, de modo a registrar com mais detalhes (exatos) o jornalismo. Claro que muitos dirão: e onde se vai escrever tais detalhamentos!? Eis aí outro desafio que, depois do sepultamento da grande reportagem (no impresso) foi superado por Edvaldo Pereira Lima, quando defendeu sua tese sobre livro reportagem (ver Páginas Ampliadas), gênero que tem feito transbordar o universo acadêmico nos TCCs, bem como as livrarias, com livros testemunhais, históricos, biográficos, entre outros. A obra meticulosa de Wiltshire foi avaliada em 12,5 mil libras (cerca de R$42 mil). Quanto custaria um jornalismo bem feito!?
Via:
BBC

sábado, 19 de abril de 2008

Estado da arte do Software Livre



Tela da TV livre conectada ao FISL
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Mesmo antes de encerrar o evento, o 9º Fórum Internacional Software Livre registrava números tidos como surpreendentes: 7.417 visitantes, 60 expositores, 382 palestrantes, 280 palestras. O evento, que ocorreu na PUC-RS, recebeu vários notáveis do universo web, como Roger Brinkley (da Sun), Linux InternationalTim Bernes Lee, Jon Maddog Hall (da Linux International), Etienne Delacroix (PhD do College of William and Mary), entre outros. Além de poder assistir as palestras ao vivo, a Fisl também possibilitou diálogo entre os presentes por meio de chat, exemplo de dinamismo online.

Para quem está prestes a ingressar no mercado jornalístico, torna-se obrigatório ler, rever e anotar as idéias e tendências oferecidas neste evento. Segundo André Deak, apesar de a Globo.com utilizar software livre desde 2002, causou surpresa quando o gerente de Tecnologia da empresa , Jacques Douglas Varaschim, revelou que que todo "o sistema de votação do Big Brother Brasil, os blogs do portal e muito da parte interna de transmissão de vídeos é totalmente open source."

Para apreciar o material deste evento, basta ir no endereço oficial, de onde se pode acessar o Blog, bem como as imagens que estão no Flickr, além da possibilidade de distribuição dos vídeos do evento (em pacotes) atuando como um seeder (semeador). Para tanto, há que se recorrer a um cliente da empresa responsável, a Bit Torrent. Segundo os organizadores, nestes três dias quem mais acessou os ambiente online foram países como Estados Unidos, Portugal, Alemanha e Argentina.
@_@"

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Sites que podem organizar sua vida


Sites da web 2.0 ou mushups como são chamados, estão com força total na internet. Foram eleitos alguns sites que podem organizar, entreter e ajudar as nossas vidas: 1) GrandCentral- pertencente ao grupo google, neste site você pode direcionar as chamadas do seu telefone para os números que escolher e seu emails também;2)Highrise - é um banco de dados de contatos, lembretes, notas e possível compartilhá-lo com a empresa e acessá-lo onde houver acesso a internet; 3)Jott - é um site que transforma os seus dados de voz para texto , o internauta pode ligar para o Jott e solicitar a mensagem e o jott encaminha a mensagem por email para o destinatário. Prático não? Pena que só tem nos EUA... rs; 4) Remember the milk- é um gerenciador de tarefas on line, o usuário pode compartilhar suas tarefas com familiares e com o pessoal do trabalho , além de poder receber lembretes via SMS ou email; 5)Liveplasma- o site apresenta como se fosse um sistema solar com os cantores e bandas que fazem parte do mesmo universo musical, além de mostrar toda a discografia do cantor escolhido. Para quem quiser conhecer a lista completa dos sites mais interessantes da internet é só conferir no IDG Now.E viva a tecnologia!!!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

A internet salva


Editor chefe, linha editorial. Fatores comuns no dia-a-dia do jornalista. Agora, onde é que você poderá falar o que bem entende, quando e como quiser? No jornal? Na TV? Não. A resposta está exatamente aqui neste Blog. É o único modo.
Eu por exemplo, escrevo este texto fazendo com que discorde de mim, mesmo que não saiba qual a minha opinião, se é que tenho alguma. Posso estar blefando. Posso gostar do fato de não dar minha cara a tapa trabalhando num jornal da grande mídia. Posso gostar do "status" de trabalhar para o quarto poder, de formar opiniões... Gosto disso. Não da mídia. Da polêmica.
Você diz o que quiser no Página UM, no jornal, na rádio, na tv ou no site para qual trabalha?
O que quiser?
Você não diz o que quer, você nem quer dizer nada. Só o salário, tão baixo o coitado.
Eu digo o que quero, mesmo que não queira escrever este texto. Coerente não?
Diga o que quiser também, poste.

Feed-se! Uma revista especializada em...Blogs!

Lançamento que vale a pena conferir! A assinatura pode ser feita gratuitamente na web. Clica nela pra fazer o seu cadastro! Quando a nova página abrir, é só inserir o e-mail que desejar lá embaixo, no final da tela, e seguir as orientações que forem aparecendo.

Estou botando a maior fé. Se for mesmo uma revista ‘especializada’ em blogs, para o nicho de blogueiros e curiosos, como se propõe, terá uma infinidade de dicas bacanas e será muito versátil.

Sou fascinada por esse universo on-line (q propaganda velada foi essa he he, sem querer mesmo), e sei que não conseguirei ler tudo que desejo...mas ter as fontes em mãos é fundamental!

sábado, 12 de abril de 2008

Jornalismo literário ou literatura da realidade

-------informação com arte literária------
Jornalismo literário é composto de jornalismo e a arte da literátura. Esse modelo resulta em um jornalismo onde a notícia útiliza-se das técnicas literárias na captação das informações para obter uma maior observação da realidade.
Uma técnica narrativa, o jonalismo literário aperfeiçoou-se e seguiu novos rumos sendo produzidos em decumentário audivisual, radiofonicos e até sites.
Em uma pesquisa realizada pela revista intercom (Sociedade Brasileira de Estudo Interdiciplinares da Comunicação), aponta em uma pesquisa com leiteres. Uma notícia foi exibida em quatros formas diferentes. A pergunta foi, qual daquelas escritas eles gostaram mais, em primeiro lugar ficou o jornalismo literário, e por último ficou o lead.
Na arte de contar histórias, também chamadas de literatura não-ficção, o jornalismo literário, conquistou fâs do mundo todo, pela maneira de contar os fatos reais em forma de literátura.

Extinção da TV por assinatura?


Hoje é possível encontrar diversos programas de TV disponíveis na rede mundial. Há sites que oferecem vários canais interligando diferentes programas e até em outros idiomas.

Quem possui banda larga pode visualizar facilmente estes programas, mas para quem depende de poucos megas ou então de internet discada, não é possível usufruir do benefício com a mesma qualidade.

Com o avanço da internet e o acesso cada vez mais rápido as informações, outros meios de comunicação deverão se adequar, pois correm um sério risco de perderem seus clientes.

Os computadores possuem recursos de multimidia tão avançados que algumas pessoas não mais prcisarão comprar separadamente TV ou Rádio, pois os novos equipamentos já trazem todos eles.

Com a disponibilidade das TVs e Rádios na web, não será o fim da TV por assinatura? Se não houver a extinção a concorrência vai ficar cada vez mais acirrada e quem ganha com isso é obviamente, o consumidor.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

AIDS


A aids é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV. Esta sigla é proveniente do inglês - Human Immunodeficiency Virus.
A AIDS se caracteriza por astenia, perda de peso acentuadas e por uma drástica diminuição no número de linfócitos T auxiliadores (CD4), justamente as células que ativam os outros linfócitos que formam o exército de defesa do corpo. O organismo da pessoa que possui o vírus HIV torna-se incapaz de produzir anticorpos em resposta aos antígenos mais comuns que nele penetram.
Com a imunidade debilitada pelo HIV, o organismo torna-se susceptível a diversos microorganismos oportunistas ou a certos tipos raros de câncer (sarcoma de Kaposi, linfoma cerebral). A pneumonia provocada pelo Pneumocystis carinii é a infecção oportunista mais comum, detectada em cerca de 57% dos casos. A toxoplasmose, a criptococose e as afecções provocadas por citomegalovírus são outras infecções freqüentemente encontradas nos indivíduos imunodeprimidos. As principais causas da morte são infecções banais, contra as quais o organismo debilitado não consegue reagir.

Blog Corporativo


Os blogs são considerados como diários eletrônicos na web, no entanto essa descrição esconde o real potencial .
Existem muitos tipos de blogs, desde diários pessoais, onde a interação se limita a um pequeno número de pessoas, existem os escritos por formadores de opinião, especialistas em determinadas áreas, jornalistas, blogs com finalidades educacionais, etc.
Esse mecanismo utilizado na internet, possibilita qualquer pessoa, sem nenhum conhecimento técnico, publique suas idéias e opiniões na web e que milhões de outras pessoas publiquem comentários sobre o que foi escrito, criando um grande debate aberto a todos.
Cada vez mais os blogs estão presentes na internet, eles estão tornando-se fontes de informações muito importantes, além de ser algo pessoal como foi criado, hoje em dia ele está invadindo os meios corporativos.
No mundo corporativo esta ferramenta pode ser explorada de diversas formas diferentes. Do ponto de vista de negócios, há potencialmente inúmeras razões para se ter um – ou vários blogs. Embora não haja nenhuma classificação formal, pode-se dizer que, basicamente, blogs corporativos podem ser divididos entre externos ou internos: Blogs externos são aqueles que a empresa publica para acesso de qualquer pessoa na internet. Estes blogs têm propósitos de interação externa, seja como canal de comunicação, como iniciativa de reforço de marca, feedback para desenvolvimento de produtos, gerenciamento de crises, relações públicas e relacionamento com a mídia, posicionamento estratégico e assim por diante. Blogs internos são aqueles que a empresa utiliza como ferramenta de interação entre os funcionários, como por exemplo: comunicação interna, base e gerenciamento de conhecimento, acompanhamento de projetos e colaboração interna, integração e reforço de iniciativas de recursos humanos, etc. Definir sua estratégia ou o tipo de blog de que sua empresa mais poderá se beneficiar, depende da definição dos seus objetivos. Isso é fundamental. Nenhuma empresa deve criar um blog somente porque alguém disse que blogs são o novo “hype”. Entrar neste universo desconhecido pode ser difícil sem a assessoria adequada. Contar com o expertise de uma empresa especializada pode fazer toda a diferença, não só na definição de metas e estratégias, mas também na implementação, manutenção e mensuração de resultados do seu blog. A criação de um blog pressupõe comprometimentos por parte da empresa.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Na segunda-feira (07/04), o presidente Luis Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei que cria a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ela terá sua sede em Brasília, e Rio de Janeiro como principal centro produtor. A mantenedora da rádio MEC e da TVE, a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), foi reunida a Radiobrás para ser base da EBC. Uma de suas funções é a criação de uma Rede Nacional de Comunicação Pública, no qual a programação diária deve constituir-se de, pelo menos 10% de conteúdo nacional e 5% gerado por produtoras independentes.
A União é detentora de 51% de suas ações e anualmente divulgará um listagem de funcionários, contratados e terceirizados, junto ao balanço da empresa. As contratações da EBC serão regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLTs) e feita por concurso público. Porém nos primeiros 180 dias, as contratações serão realizadas através da análise de currículos, mas valerão por no máximo 3 anos. Funcionários para as áreas artística, audiovisual e jornalistíca poderão ser contratados sem concurso para projetos de tempo limitado.
O que pode ser considerado o mais inovador, é uma ouvidoria, que fará críticas internas da programação e receberá reclamações dos telespectadores. O ouvidor, que será nomeado pelo presidente da empresa, terá um programa semanal de quinze minutos, no qual apresentará suas críticas, e enviará relatórios bimestrais ao Conselho Curador.

Bradesco monitora blogs e Tecnisa investe no novo meio


Notícia pinçada do blog da Sandra Carvalho, diretora da revista e do site INFO, da Editora Abril:

Há tempos o Bradesco acompanha os blogs, de
ouvido aberto para a sabedoria das multidões. Nada mais natural, agora, que
volte a atenção para os microblogs. A novidade foi contada ontem, sem detalhes,
por Luca Cavalcanti, diretor de marketing do banco, no evento Agenda do
Futuro, da TV1, em São Paulo. O banco já tem 1,5 milhão de visitas por dia
em seu site.


A construtora Tecnisa encerrou 2007 vendendo um
apartamento por dia pela web. Este ano, a média já chegou a 1,66 e a meta é
atingir duas unidades diárias.
A empresa tem um
blog sem moderação, uma raridade entre blogs corporativos
. Os números foram divulgados por Carlos Alberto Júlio, o
presidente da empresa.

As empresas já descobriram o potencial dos blogs.

Sensacionalismo: a exploração da mídia

Sensacionalismo é geralmente o nome dado a um tipo de postura editorial adotada regular ou esporadicamente por determinados meios de comunicação, que se caracteriza pelo exagero, pelo apelo emotivo e pelo uso de imagens fortes na cobertura de um fato jornalístico. (Definição da Wikipedia).
No momento ao lermos essa definição, logo pensamos no caso da garotinha Isabella que foi supostamente jogada do prédio onde seu pai e também suspeito mora. A mídia acompanha esse caso passo a passo, cada descoberta ou evidencias são noticiadas, nada fora do comum, senão fosse o verdadeiro espetáculo que a mídia está fazendo.
Compreendo que um crime desse tipo provoca indignação e comoção nacional, mas o que ocorre na verdade é um sensacionalismo, que se aproveita da desgraça e da revolta das pessoas. Informar é necessário e cobrar das autoridades justiça é um dos deveres do jornalismo, é uma prestação de serviço, mas agora repetir a mesma notícia, três à cinco vezes tendo como pano de fundo apenas a delegacia no qual o caso é investigado é demais, sem contar as imagens e fotos que tem como objetivo emocionar o telespectador. Isso ocorre em todos os jornais de quase todas as emissoras, que se propõe a ficar transmitindo cerca de meia hora alguma nova descoberta do crime.
As revistas e os jornais também entraram na onda de explorar o caso Isabella, não precisamos ler para saber quais são as manchetes.

A velocidade da informação


A informação valiosa, é aquela que é passada correta, na hora certa, para pessoa certa."
"Quem troca dinheiro ou mercadoria ao final da operação tem a mesma quantidade de dinheiro ou mercadoria de forma diferente, mas quem troca uma informação, ao final da operação tem duas informações", essas são propriedades interessantes para o profissional da área de comunicação.

A humanidade trabalha com a informação há milhões de anos, entretanto, nos últimos anos ocorreu um desenvolvimento surpreendente na comunicação, através da utilização da tecnologia, destacando-se pela utilização intensa de computadores, ou seja, a internet e seu campo amplo que oferece diversas ferramentas para nos comunicarmos com velocidade.

É um processo que tudo muda e se transforma com rapidez, como por exemplo, uma notícia que acompanhamos pela manhã, foi atropelada por outra que aconteceu um pouco depois, e esse é o objetivo, informar com pouco tempo de espaço entre uma notícia e outra, contribuindo para que a informação chegue o quanto antes ao leitor, isso é uma característica da web.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Cota ou Censura?


Quem possui TV por assinatura de algum tempo pra cá tem se deparado com uma campanha incomum contra o Projeto de Lei 29/2007.
O projeto consiste em criação de cotas para a programação dos canais pagos no Brasil, ou seja, os canais terão que destinar no mínimo 50% de sua programação para produtos nacionais e os canais internacionais pelo menos 10%.
A campanha contra esse projeto foi denominada “Liberdade na TV”.
Basicamente o Brasil está passando por um processo de adaptação para essa nova forma de TV. Com o inicio da implantação da TV digital as TVs por assinatura estão investindo cada vez mais em promoções tentadoras.
Diversidade de informação é o que buscam as pessoas que procuram esse tipo de serviço. Com a imposição de cotas os canais serão obrigados a abrir mão dessa diversidade para dar espaço a mais novelas, “Aqui Agoras”, “Gugus”, “Faustos”, “Pânicos” e “BBBs” da vida para preencher o espaço.
Oh e agora quem poderá nos ajudar? Chama o capitão Nascimento quem sabe ele não diz : “Ninguém vai cotar nada, ninguém vai cotar nada!”.
Essa imposição de cotas também irá afetar o mundo cinematográfico, as produtoras precisariam da maior parte do capital nacional. Será que depois da implantação do projeto Fome Zero o nosso presidente irá implantar o “cinema Zero” para produtoras que não têm condições de conseguir o capital necessário?
O Brasil tem sim de capacidade para produzir programas de maior qualidade, mas enquanto não arrumamos o que está errado no que já existe não vamos estragar o que está bom!
Agora pergunto essa lei impõe uma cota ou é apenas uma censura disfarçada como a exibição da novela das 8 as 9?
Loucuras do nosso cotidiano.

Ampliação dos blogs no Jornalismo

Por Tatiana Pereira

Entre as diversas mudanças e novidades, destaco alguns pontos que achei altamente positivos:

Os blogs estão roubando a audiência dos meios tradicionais de jornalismo, segundo um estudo do Projeto de Excelência em Jornalismo, do Instituto de pesquisa afiliado à Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.
A idéia de criar uma redação conectada através do blog , onde os jornalistas do impresso, radiofônico e televisivo definitivamente implicará o profissional em ser multimídia. Claro que isso não acontece de um dia para o outro, é uma cultura que deve ser construída internamente.
Os colunistas cada vez mais estão se tornando blogueiros. Poderemos ler online e em tempo real colunistas diariamente, através das mídias diárias. O desafio deles será trazer para a internet o exclusivo, o novo, a informação ágil. Não dá para reproduzir tão somente as notas dos jornais, deverá haver interação com o público e com outros blogs.
Um portal e não mais a simples reprodução online do jornal impresso, radiofônico ou televisivo. Há um feedback mais constante do leitor. Com as notícias comentadas, o leitor terá voz e participa da cobertura.
O jornalismo participativo também deve estar presente, na forma do espaço leitor-repórter, como já tem hoje no em alguns blogs. Com o Diário online, o Clic passará a ser o portal guarda-chuva de todos os veículos.
Até nas escolas de mídia está se ensinando "jornalismo de convergência", na tentativa de levar a disciplina para a rede. Leia mais nesta quarta no caderno Vida& do Estado. Já existem muitos endereços que usam a ferramenta para fazer jornalismo. O jornal The Guardian, por exemplo, tem um blog.
Outros exemplos são o Boing boing, que ganhou prêmio de melhor blog no Bloggie awards (http://2005.bloggies.com/), e o Gizmodo (http://www.gizmodo.com/), um blog sobre gadgets.O Slashdot traz notícias sobre tecnologia sob o slogan "Notícias para nerds".
No Brasil, os blogs de Marcelo Tas (http://marcelotas.blog.uol.com.br/), Ricardo Noblat (http://noblat.blig.ig.com.br/) e Paulo Markun (http://www.markun.weblogger.terra.com.br/) já são bem famosos.
Conheça o site brasileiro do Comitê para proteção dos Bloggers (http://cpbbrasil.blogspot.com/).
Uma ação na Justiça americana movida pela Apple questiona quem é considerado jornalista e pode preservar as suas fontes. Veja matéria do Link clicando aqui.
A idéia de ampliar o blog no jornalismo é fazer com que os jornais do portal sejam das comunidades, pautados e feitos por elas. A relação desses relatos com o jornalismo é que provavelmente essas pessoas estão comparando o trabalho realizado no site com o estilo mídia de massa e têm podido sentir a diferença: enquanto os que seguem a escola da grande mídia são levados, em nome da comunidade, a criar, pautar, apurar, redigir, editar, formatar e publicar, no nosso caso elas podem assumir estes papéis (ou só parte deles, se ainda não estiverem preparadas).
É uma relação de inovação: os mecanismos de rede tendem a se realizar plenamente na medida em que seus usuários conseguem superar a estrutura vertical e autoritária que caracteriza a sociedade. A vivência da comunicação em rede cria um fenômeno novo, que tende a impregnar as relações sociais de trabalho, grupais e até pessoais, com um espírito mais democrático e participativo.

TV DIGITAL AINDA É DESCONHECIDA DO PÚBLICO


O início das transmissões oficiais da TV digital foram realizadas em dezembro do ano passado na cidade de São Paulo. As principais emissoras já iniciaram as transmissões e estão trocando os equipamentos analógicos por digitais. Todos estão ansiosos pelas inovações que a nova televisão pode trazer como imagem e som de alta qualidade, interatividade. Todos, exceto quem assiste à televisão.
É verdade, a maioria dos brasileiros sequer entendeu o que é HDTV, sigla em inglês que significa High Definition Television ou televisão de alta definição e como isso pode e vai influenciar o modo pela qual se assiste à televisão. Uma pesquisa divulgada pelo IBOPE constatou que 70% dos entrevistados já ouviram falar em TV digital, mas não sabem o que pode mudar com essa nova tecnologia.
Um dos principais fatores desse desconhecimento por grande parte da população se deve ao fato de o emissor transmitir o sinal em alta definição, porém o receptor vê esse sinal no modo analógico. A grande maioria ainda não assistiu aos programas com alta definição, por isso não sabe qual é a diferença entre uma transmissão e outra.
Em maio o governo brasileiro deve começar uma grande campanha de conscientização sobre as transmissões digitais. No entanto, qual é a melhor forma de se saber o que é TV digital! Assistindo à TV digital.
Isso só será possível se o conversor digital – também conhecido como set-top box – for comercializado por um preço popular. O preço do conversor varia entre R$ 490,00 a R$ 1200,00. O aparelho é necessário, pois o que muda com a TV digital não apenas a qualidade da imagem, mas também a forma com que o sinal é transmitido. A imagem passará a ser enviada em códigos binários, linguagem igual à dos computadores. Para que os televisores possam receber o novo sinal e converter as imagens é fundamental o conversor. Dessa forma, os brasileiros poderão entender e sentir na pele, ou melhor, ver com os próprios olhos os benefícios de se assistir a um programa com alta definição.

Jornalismo "Monopólico"




O estilo do Jornalismo romântico, através do qual se imaginava que ao exercer a profissão poderia haver de influência benéfica de uma sociedade, está quase extinto. Foi-se o tempo em que repórteres buscavam com garra notícias sobre crimes sem solução, corrupções de políticos ou abusos de poder. Estamos diante de um jornalismo redundante que mal cumpre suas tarefas básicas por comodismo ou opressão econômica, ele tende a prestar um serviço irrelevante à população.
Falar a verdade nem sempre é possível, publicar então, torna-se mais difícil ainda. Cada vez mais as empresas de comunicação estão se tornando grandes grupos econômicos que selecionam de forma parcial o que deve ou não ser publicado. O jornalismo totalmente imparcial nunca existiu, mas o totalmente parcial está se tornando cada vez mais freqüente. Monopólio é ótimo financeiramente para a empresa, não para os consumidores.
O jornalismo investigativo já teve seu auge. Hoje, a maioria das empresas de comunicação não investem mais nessa modalidade. É triste notar que as reportagens são obtidas por meio de assessorias de imprensa ou agências de notícias predominam nos noticiários. "Há uma pobreza de informação e redundância de informação quando um meio pauta outro", afirma Pierre Bordieu.
Claro, que não se pode esperar que uma empresa publique informações, mesmo sendo verdadeiras, que possam colocar em risco a credibilidade dela ou de quem a patrocina. No entanto, a empresa concorrente pode e deve prestar esse serviço ao público. Não se pode assistir a tudo isso calado. Diga não ao monopólio. A única forma de haver um jornalismo eficaz é a diversidade de emissoras e empresas de comunicação, o que pressupõe: diversidade de opiniões.
Dessa forma, pode-se reunir as informações obtidas e fazer uma média do que deve ser assimilado, só assim o jornalismo vai poder cumprir seu papel de prestar serviço a maior parte das pessoas e não a interesses de pequenos grupos poderosos economicamente.

A influência de blogs Pro - Ana e Mia nos jovens

As siglas Ana e Mia são utilizadas por adolescente e jovens no mundo dos blogs, a fim de encobrir o seu real sentido. Na verdade Ana significa Anorexia e Mia Bulimia, são doenças que causam transtornos de ordem alimentar e estão ligados a diversos distúrbios psicológicos.O comportamento que uma pessoa com anorexia apresenta na maioria dos casos é uma visão distorcida de si próprio levando a ver-se como "gordo", mesmo tendo seu peso corporal abaixo dos níveis esperados para sua estatura. Desta forma utilizam meios nada usais para emagrecer como dietas, exercícios fisicos intensos, indução ao vômito, diuréticos, jejum e laxantes.Já as pessoas com bulimia tem vergonha do seu peso, possuem complexo de inferioridade e baixo auto-estima. Comem compulsivamente o tempo todo, e ao se verem derrotados pela comida, para elimarem o excesso ingerido tentam vomitar, tomam laxantes ou moderadores de apetite.Navegando pela internet, mas precisamente nos sites de busca, é possível encontrar blogs de pró-ana e mia. A maioria são jovens que sofrem de ambas as doenças, e as encaram com um estilo de vida. E usam de blogs e sites para o incentivo a prática de métodos absurdos de emagrecimento.
Estes blogs foram desenvolvidos por jovens meninas, entre 15 e 19 anos de idade. Criando assim um grupo virtual que gira em torno do culto à magreza. Ensinam como enganar a fome, fazem estratégias perigosas para conseguir ficar sem comer, inventam mil maneiras de como evitar que que seus familiares percebam o que está acontecendo.Os blogs pró-anorexia foram inspirados em sites que surgiram inicialmente nos Estados Unidos. Depois surgiram versões brasileiras de website. As autoras anoréxicas demonstram uma extrema necessidade de serem magras, e negam a qualquer custo que estejam realmente doentes. E através destes portais acabam se vendo incentivadas a prosseguir com sua busca incansável por um corpo ainda mais magro.
A internet possibilitou a proliferação dessas comunidades virtuais, e ao invés delas se unirem para o combate a doença, ajudam-se a continuar nela.Essas garotas na vida real são retraídas e anti-socias e veêm a internet como um companheiro virtual para se libertarem de todos seus medos. Neste mundo elas podem tudo, até formar opinião. É possível perceber que nestes blogs uma grande quantidade de imagens e fotografias de modelos e atrizes magras, que estão ou estiverm no auge da mídia. As personagens das fotos são vistas como deusas a serem seguidas e uma fonte de inspiração.A mídia vangloria a magreza e as autoras dos blogs tomam emprestado o mesmo argumento. Através dele demonstram seu culto à anorexia. As imagens de artistas espalhadas por quase todos os blogs não deixam dúvidas. A mídia acaba contribuindo negativamente para o aumento desses tipos de sites e a continuação desse comportamento doentio.Observa-se nos blogs que ao mesmo tempo em que essas garotas veneram a magreza, exibem sua fraqueza orgânica, pois quando comem culpam-se, punem-se e odeiam-se. Desta forma nota-se que a própria fraqueza converge numa exaltação absurda da necessidade de serem magras.

Blog x imparcialidade = 0


Buscar a imparcialidade através de meios de comunicação é uma quimera. Estamos cansados de discutir esse tipo de assunto, porém, alguns insistem de tal maneira que criam teorias mirabolantes para concluírem, no final, que a imparcialidade, bem como a credibilidade, serão sempre postas sempre em cheque. Nós jornalistas (por que não chamar assim?) não podemos perder mais tempo tentando evitar com que nossos textos tenham juízo de valor. É claro que (por politicagem) sempre vamos tentar, mas é obvio que já mais chegaremos ao objetivo da isenção. Afinal, o que é ou será repassado para o papel tem sempre uma visão subjetiva.

Em se tratando dos blogs, a imparcialidade passa longe. O blog é um ambiente poderoso da comunicação o qual não se pede imparcialidade. O que não vai fazer com fique com mais ou menos crédito. Conquistar a confiança nesse espaço é um tanto difícil, quase uma utopia, ainda mais se o leitor não conhecer o autor. Mas há aqueles que conseguem. O fácil acesso à internet escandalizou a forma de fazer notícia. Se bem que de alguma forma ajuda. Mas tê-la como referência é ingenuidade.

A pluralidade das informações é inúmera, mas quantas são legitimas? A tecla vai se desgastando na medida em que vamos forçando a internet estabelecer-se como único meio de comunicação. É uma tecnologia a qual devemos nos apropriar, porém, jamais tê-la como fonte exclusiva de informação. Pergunto: quantos vão atrás de outras informações sobre determinados assuntos após terem visto na web? Os blogs inserem-se nessa questão. Hoje encontramos de tudo nesse campo e é por isso, que ao meu ver, não conseguirão atingir uma influencia significativa em uma pesquisa, por exemplo.

Mas que fique claro que encontraremos (sim!) informações que tenham em seu conteúdo veracidade naquilo que se informa, mas não custa nada apurar, não é mesmo?

domingo, 6 de abril de 2008

Credibilidade dos bloggers

Tatiana Pereira

O Estadão fez uma campanha recente questionando a credibilidade dos blogs. Em quem você confia mais, no blog do Guto, Fredão ou Moacir? Veja abaixo as imagens da campanha (via Brainstorm #9):

Fizeram até um comercial. O anúncio mostra alguns sujeitos de bom senso duvidoso. A idéia é opor a credibilidade da mídia tradicional, aqui no caso o jornal Estadão, com os blogs feitos por “pessoas comuns” colocadas aqui como quase sempre de credibilidade duvidosa. Poderíamos até nos perguntar (amassando um pouco mais de barro) porque diabos alguém que tem credibilidade escreveria em algum blog? Ou seja, o Estadão tem muito mais know how para falar sobre qualquer coisa que seja (turismo, praias, comportamento, psicologia e relacionamentos) do que alguém que escreve em “blogs”.
Agora vamos fazer um exercício simples. Em quem você confia mais para ler sobre dispositivos móveis, nos reviews escritos no Estadão ou na garota sem fio? Em quem você confia mais para ler sobre comunicação e propaganda, no Brainstorm #9 ou no Estadão? Em quem você confia mais para ler sobre tecnologia, no MeioBit, no Engadget (ambos escritos por verdadeiros nerds) ou nos jornais impressos/online brasileiros onde muitas vezes jornalistas (e não especialistas) escrevem sobre assuntos diversos? Você acredita mais na Globo que vetou o vídeo do Boninho e outras pessoas desocupadas que jogam ovos em prostitutas nas ruas ou na dezena de blogs que publicaram o video?
A relação de credibilidade por esta ótica é completamente relativa. Quem leu apenas as primeiras linhas deste texto e pulou para os comentários já deve estar de tochas acessas batendo na porta do Estadão para queimar jornalistas nas ruas. Todas as comparações feitas no meu texto até agora (incluindo aquela feita pelo Estadão em relação aos blogs) podem soar preconceituosas. Depende do quanto de barro você quer amassar. Quem sabe alguém não distorce o meu texto e diz que eu estou sendo preconceituoso com os jornalistas ou com blogueiros? Não é porque uma mídia possui CNPJ que ela tem mais credibilidade do que alguém que escreve de casa. E nem o contrário. Se os jornais não tivessem credibilidade alguma só não seriam extintos hoje porque ainda restaria as colunas sociais. Estas são questões que não foram escritas para contrastar conceitos absolutos. Quando idéias assim se cristalizam, fecham as portas para discussões saudáveis. Dos dois lados.
A porcaria está sim presente nos blogs, bem como em todo e qualquer tipo de produção intelectual. Até na mídia tradicional. Isso reflete a sociedade representada em fatias. Da blogosfera intelectual até os miguxos fofonêses e simpatizantes. E a medida que os blogs se popularizam, com inclusão digital crescendo no Brasil, mais porcaria proporcionalmente vai surgir. Até que o universo entre em colapso e a vida se resuma nos bons e velhos protozoários. Por que cada vez mais pessoas de todos os tipos serão representadas na web, refletindo o que são e o que pensam.
Acredito que se o Estadão não conhecesse a tendência Long Tail não teria o que temer. Eles tem sim o que temer. Se os blogs realmente não representassem concorrência (o que eu não acredito que as coisas funcionem exatamente dessa maneira, mas isso é outra história) essa publicidade em tom desafiador nem existiria. Para ser sincero eu não escrevi este texto porque me senti ofendido. Eu até sorri quando vi os anúncios. Pelo contrário, a campanha soa para mim mais como um grito de preocupação por um espaço perdido para leitores que preferem ler cada dia mais blogs (com qualidade ou não) do que um golpe de superioridade

terça-feira, 1 de abril de 2008

Porque não existe jornalismo impresso na Web?

É possível encontrar todos os dias as principais notícias do Brasil e do mundo no universo digital. Mas há de se saber que nem sempre os grandes jornais disponibilizam seu conteúdo de matérias na íntegra.
Muitos só colocam à disposição o conteúdo inteiro, somente para os assinantes, como é o caso do jornal o Estadão e Folha de S. Paulo.
Além de gastar com banda larga, pulsos em ligações, entre outros, o internauta só pode ler uma matéria específica se ele pagar por isso. Por tanto, ou compra jornal nas bancas ou então providencie uma assinatura de jornal.
Felizmente na região do Alto Tietê isso não acontece. Os maiores jornais da região disponibilizam, até mesmo no fechamento do jornal, ou seja, um dia antes, todo o seu conteúdo impresso na web. No início, um dos concorrentes só disponibilizava seu conteúdo um dia depois da notícia, talvez ele tenha ficado com medo de diminuir a vendagem.