domingo, 29 de junho de 2008

Judiciário derrubou matéria com denúncia contra o Cremesp

O tempo fechou esta semana no Jornal da Tarde, que foi proibido de publicar denúncia de irregularidades contra Conselho de Medicina de São Paulo, sob ameaça de processo e prisão para a editora-chefe do periódico.

Uma liminar concedida pelo juiz substituto Ricardo Geraldo Resende Silveira, da 10 Vara Federal Cível de São Paulo, pôs em xeque direitos básicos do direito constitucional e internacional de liberdade de informação para atender à interesses do bem comum, assim como a credibilidade de ações do poder judiciário brasileiro que demonstra não só em São Paulo, mas em outros Estados Brasileiros tem agido contrariamente a princípios constitucionais de isenção quanto aos processos em estudo.

Em muitos casos, o que se tem percebido é um proceder que aliado muitas vezes a concepções econômicas, que ferem certos princípios constitucionais como, a exemplo, do direito à terra que deve ser posta à favor de uma nação, como explicita a carta magna.

Na questão da terra, como tem ocorrido em Estados como o Pará, o proceder tem sido o de criminalizar movimentos sociais de defesa à interesses comuns em detrimento aos econômicos prejudiciais ao aspecto social e econômico da coletividade nacional.

Ações como está trazem profundos questionamentos à categoria de profissionais que exercem a prática jornalística, na medida em que fatos históricos como a lei da mordaça e ditadura da informação estão de volta à realidade diária da profissão.

A própria constituição federal estabelece o direito e liberdade de informação como um de seus princípios. Mas não só ela, como também convenção internacional da ONU.

O caso ganhou novos contornos quinta-feira após o presidente do Cremesp, Henrique Carlos Gonçalves, voltar atrás e pedir a extinção da ação no judiciário, mas apesar disso, o jornal terá que esperar até segunda-feira pela medida.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Esforço do impresso para sobreviver na web



e-dition do San Jose Mercury News, um exemplo de transposição impresso-web

Uma transição da mídia impressa para a mídia web serve como prova de que os jornais tendem e podem continuar a sobrevivência da espécie. O exemplo é o San Jose Mercury News, que além de associar a preservação das edições em arquivo, também disponibiliza isso em um modo de leitura variado, desde a simples impressão das páginas, passando pelo envio por e-mail e mesmo em pdf.

O modo de visualização divide a tela em duas partes, sendo a da esquerda para a página inteira, de onde se pode selecionar o conteúdo passando o cursor sobre as notíicias expostas nas páginas, ao passo que à direita é possível ver somente o texto, em visual mode ou gráficos. A seleção de conteúdo pode ser feita por página ou caderno, bem como por palavras-chave em uma pequana janela de busca específica das edições. Tanta tecnologia não é à toa, uma vez que o jornal fica no Silicon Valley, região do desenvolvimento tecnológico dos EUA onde residem os nerds das mais importantes empresas do segmento.

Quem fala desta novidade é Sandra Carvalho do IDGNow, entendendo que "
O Mercury News inova pela rapidez do HTML na apresentação das páginas, na variedade de opções – modo gráfico ou texto puro – colocadas lado a lado das páginas que reproduzem o design do papel. Dá, inclusive para ler tudo da maneira convencional, com os zooms de sempre – como se faz no Globo já há um tempão."

O exemplo oferecido na foto acima pode ser melhor entendido e explorado na demonstração
oferecida pelo jornal. Adotando tecnologia da Tecnica, o San José Mercury News aposta em sua e-edition, com resolução de 1024 pixels. Este exemplo migratório das páginas impressa para a web demonstram nitidamente a permanência da distribuição do material do veículo impresso com alguma nevegabilidade e mesmo usabilidade possível a partir do uso de HTML em PHP.

Valeria a pena pensar uma hipótese de imersão deste suporte no ambiente digital, ou seja: Seria possível manter essa fidelidade acaso o mesmo deixasse de circular em papel?! Uma vez perdida a herança "genética" da mídia anterior, a da web saberia preservar essas características!?


Redes de jornalismo americanas utilizam sites como fonte de material.









Suas imagens a serviço do jornalismo
A idéia de jornalismo cidadão, ou jornalismo participativo, ou jornalismo colaborativo; é que seu conteúdo seja produzido por pessoas sem formação jornalística. Shayne Bowman e Chris Willis do Instituto Americano de Imprensa, definem o jornalismo cidadão como a participação ativa dos cidadãos nos processos de coleta de informações, de reportagens, de análise e de distribuição de notícias e informações. Esse formato ganhou força através do surgimento de ferramentas de publicação da web, como blogs, e wikis por exemplo.

A rede americana
CBS lançou recentemente um site, Cbseyemoble.com, onde seus usuários podem enviar fotos e vídeos de fatos noticiáveis, diretamente de seus telefones celulares. O site tem como prioridade: noticias de ultima hora, noticias sobre política, esportes e previsões do tempo, e para atrair a colaboração do público disponibiliza noticias da própria CBS, porém o site não deixa claro como o material disponibilizado será utilizado pela empresa.

Contudo, a rede
CNN já havia saído na frente lançando sua própria rede de jornalismo cidadão, o site iReport, este permite que seus usuários criem perfis pessoais, cometem e votem em posts de outros usuários, segundo Chris Press diretor da CNN, o site se parece com o YouTube, porém seu foco é voltado para o jornalismo cidadão.

Seria interessante se as empresas de jornalismo nacionais também aderissem a mais esse formato de jornalismo cidadão, onde as imagens são produzidas por amadores. Com isso todos sairiam no lucro, os cidadãos com mais uma forma de informação e as empresas com uma maior quantidade de material.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Palestina, Uma Nação Virtualizada !

Realismo impressionante de imagens e jogabilidade viciante, mas, é só um jogo ! ?
Lides, Fotos, Fontes e, porque não, o PERIGO !..mas, tudo isso, simulado, aglutinados no mundo virtual. Jornalismo e Videogame amalgamados como nunca antes.

Global Conflicts: Palestine, é um jogo desenvolvido pela Serious Games Interactive, lançado em 03 de Julho de 2007. Com cenários realistas e jogabilidade cativante, interagindo com varias personagens virtuais, o game coloca o jogador no papel de um jornalista freelancer que acaba de chegar à Jerusalém, e precisa produzir e editar artigos sobre o conflito entre Israel e Palestina. Segundo a empresa, o jogo é capaz de fazer o que outros tipos de mídias não conseguem: colocar as pessoas para interagir com os dois lados da Guerra, já que o jogador pode optar por ser de um jornal israelense ou palestino. Além disso, a proposta é de que o jogo também seja utilizado para ensinar estudantes de Jornalismo a como fazer Jornalismo Internacional, especificamente Jornalismo de Guerra. Sendo razoável, é ótima a inovação e trangressão de fronteiras do Jornalismo, e a capacidade de convergência que pode atingir, porém, dizer que “aulas com a ajuda de um jogo podem criar corrêspondentes de guerra”, é descaso pelo perigo que esses profissionais enfrentam quando realmente se propõem a fazer um bom trabalho, ou a Imprensa Americana realmente se conformou em ser Corrêspondente da Visão Patriota.

São muitos os esforços pelos quais um Correspondente de Guerra passa para sua qualificação, e maiores ainda as dificuldades que encontra em campo de batalha.
É do conhecimento da maioria que existe um conflito sendo travado entre palestinos e israelitas, mas não os motivos dessa guerra e infelizmente o jogo não promete ser o que incentiva, informando um pouco da real história pro trás dessa batalha.

O jogo requisita minimamente CPU 1 GHz, 512 MB de memória RAM, Placa de vídeo aceleradora 3D de pelo menos 32 MB, 250 MB de espaço livre em disco e Resolução de tela de pelo menos 1024 x 768 pixels e a versão mais barata sai por 20 euros(a versão completa para "fins educacionais" custa 399 euros e tem material para 15 alunos e UMA cópia com licensa para o jogo)...Creio já que o Blog é voltado aos Comunicólogos em geral e curiosos da Internet, não haverá problema em disponibilizar o jogo completo, lembrando que após o download e um breve teste do jogo, o mesmo deve ser deletado, já que sua disponibilização On-Line poderia ser considerada pirataria. . .
X__X



Reuters cria "kit de jornalismo móvel"


Nokia N95 a tecnologia a favor do jornalismo móvel

A Nokia juntamente com Agência de notícia Reuters estão divulgando um projeto que pode mudar a forma como os jornalistas “em campo” produzem e enviam suas notícias para a redação.
Diversas ferramentas foram agregados a um
Nokia N95 e assim os jornalistas apuravam, editavam e enviavam as notícias (textos, fotos, videos) em condições de mobilidade. As estratégias adotadas para resolver algumas limitações do aparelho celular Nokia foram interessantes. Para melhorar a qualidade das gravações de áudio foi acomplado um microfone unidirecional com uma adaptação de um plug. Para a digitação do texto a idéia foi adicionar um teclado externo da Nokia. Para abrigar o projeto foi criado o Reuters Mobile Journalism . Veja a notícia sobre o assunto no Journalism.co.uk e matéria sobre o projeto no site da Reuters .
O “Kit de Jornalismo Móvel” produzido pelas duas empresas contém um telefone celular Nokia N95, um teclado Bluetooth dobrável, um tripé para o celular (para facilitar seu uso como câmera durante as entrevistas), um microfone direcional Sony e baterias extendidas, incluindo um modelo recarregado usando energia solar.
Um sistema de gerenciamento de conteúdo especial, desenvolvido pela Reuters, permite que os jornalistas enviassem suas matérias direto do celular. O kit foi testado por jornalistas da Reuters que cobriam eventos como a New York Fashion Week, o festival de cinema em Edinburgo, na escócia, e conflitos no Senegal.
O burburinho em torno do
N95 é pelo fato do gadget ser um verdadeiro “canivete suíço”. Possui uma câmera de 5 megapixel, que grava vídeo com qualidade para TV, GPS e diversas funcionalidades de um smartphone, além de um aplicativo que permite fazer streaming, transmissão ao vivo em vídeo.
O grande diferencial do
N95 é a sua qualidade na gravação de vídeos. Para vocês terem uma noção melhor.
Segundo Ilicco Elia, gerente de produtos móveis da Reuters, o plano de aumentar o uso de celulares para reportagens não prevê demissões, pois os aparelhos terão a função de fornecer conteúdo adicional, e não de substituir serviços básicos de apuração e filmagem. "Gostaríamos de dar um aparelho para todos os nossos jornalistas e para outras pessoas que não são jornalistas. Por exemplo, entregar o aparelho para um atleta famoso e pedir para que ele entreviste alguém que ache interessante. Isto não irá substituir a tecnologia que nossos cinegrafistas usam. A qualidade [da imagem do celular] não é boa o suficiente para substituir o trabalho de um cinegrafista profissional", explica.
A Nokia estima que celulares tenham câmeras de alta resolução em um prazo de cinco a dez anos. Atualmente, a qualidade do vídeo não é suficiente para ser usada em todas as plataformas de mídia. "Os aparelhos que estamos usando nos dão bons resultados para a internet, mas não para a TV. Entretanto, há algumas situações [de notícias] em que aceitamos uma qualidade inferior por conta do conteúdo", diz Elia.
Essa total mobilidade que o jornalismo móvel fará uma segunda revolução no jornalismo. A primeira foi vivida com o advento da internet, que, embora tenha trazido mais agilidade às notícias, para alguns críticos foi nociva por ter “prendido” profissionais de todos os veículos aos computadores das redações. Graças a esta inovação tecnológica, os jornalistas voltarão para onde nunca deveriam ter saído: a rua.

Jornalismo cidadão nas eleições brasileiras 2008

:: Jornalismo cidadão e eleições: maior voz aos políticos?
Jornalismo Cidadão, que também pode ter o nome de Colaborativo, Open Source ou ainda Jornalismo Participativo parte da idéia que o conteúdo jornalístico seja produzido por cidadãos, mesmo sem formação acadêmica necessária. Esta prática se caracteriza pela maior liberdade na produção e veiculação de notícias, já que não exige formação específica em jornalismo para os indivíduos que a executam.Podemos resumir de forma básica o jornalismo cidadão como dar voz ao povo. Seguindo essa linha de pensamento, o site de jornalismo cidadão Bocadopovo.com.br, que tem sua sede em Salvador (BA), possui como slogan: “Aqui você faz a noticia”.

No site são várias as editorias onde o repórter cidadão pode atuar. Mas existe uma em especial, que terá destaque nesse ano que acontecem as eleições municipais em todo o Brasil. E fica a pergunta: qual será o poder do jornalismo cidadão sobre as eleições?
O site de jornalismo cidadão da Bahia lançou um canal no qual os colaboradores podem participar ativamente da cobertura das eleições municipais da Bahia. Destaque para três sub-editorias que farão parte do contexto:
Candidatos – a sub-editoria Candidatos é o espaço para que sejam divulgadas as ações, a agenda, eventos e propostas dos candidatos.Eu Acho – sub-editoria em que o internauta irá emitir sua opinião sobre candidatos a prefeitos e os seus planos de governo.Opinião – espaço para textos opinativos sobre as Eleições 2008.
O próprio site ressalta que o veículo de comunicação tem como característica fundamental a produção de notícias pelo cidadão e não será usado como um palanque eleitoreiro por partidos políticos, candidatos e/ou cabos eleitorais.

Mas como assegurar que o jornalismo cidadão nas eleições dê voz aos partidos, por meio de "cidadãos" com intenções duvidosas?

Para eleições aqui no Brasil isso é novidade, mas nos EUA, essa maneira de fazer a cobertura das eleições é presente.

Será que esse jornalismo cidadão, que não tem grandes restrições a quem escreve e envia seu material, nas eleições será utilizado para alavancar a candidatura de alguns e destruir a de outros?

Basicamente, quem faz parte do jornalismo cidadão possui duas características em comum:
1) estavam diretamente envolvidos com o fato, ou por morarem próximos ao acontecimento, ou por estarem vivenciando as conseqüências daquele fato, como na guerra do Iraque, por exemplo, onde os blogs da região davam notícias mais precisas e interessantes que os jornais da grande mídia;
2) por possuírem acesso à internet e, conseqüentemente, às ferramentas necessárias para publicar e comentar notícias sobre aquele fato.Dessa forma, os blogs noticiosos começaram a fazer um sucesso mundial estrondoso.

Partindo dessas características, fica a pergunta: como serão as eleições de 2008 com a presença do jornalismo cidadão? Talvez aí apareça uma nova forma de comprar o voto? Essa será talvez uma nova estratégia de ganhar votos? Será que um cidadão com intenções duvidosas, pode utilizar o seu “poder” de comunicação à favor de uns, e claro, contra outros? Vamos aguardar e presenciar!

Produzir conteúdo com mobilidade para os mais vastos “ciberpúblicos”

Celulares, smartphones e câmeras digitais como plataformas de produção


Mobilidade: esse é o conceito do momento. Para se ter produtividade é necessário otimizar o tempo e para isso se pede tanto mobilidade. O jornalista está ganhando tanto em produtividade quanto em oportunidade. Afinal o ambiente de produção é muito vasto: celulares, smartphones e câmeras digitais como plataformas de produção aliadas às conexões sem fio do tipo wireless, WiMAX, tecnologia de terceira geração (3G) da telefonia celular.
Segundo
Fernando Firmino, jornalista e professor do Curso de Comunicação Social da Universidade Estadual da Paraíba e idealizador do blog Jornalismo Móvel “esta estrutura permite transferência de arquivos ou navegação na internet em alta velocidade através de celulares banda larga, agilizando o trabalho dos repórteres em situações de emergência e a distância”.
Um bom exemplo disso é o tão anunciado e esperado
Iphone 3G da Apple. Os recursos são vários entre eles bateria para até 10 horas de conversação, GPS além de suporte para blogs (o TyperPad) que permitirá a postagem direto do celular com o anexo da foto. A outra ferramenta (Mobile News Network ) foi desenvolvida junto com a agência de notícias Associated Press onde o repórter poderá acessar ou enviar reportagens a partir do iPhone. São aplicativos que potencializam o jornalismo móvel.
Alguns jornais pelo mundo vêm apostando na tecnologia. Dois jornais do grupo britânico de mídia News Group, o
The Sun e o The News of the World, estão desenvolvendo iniciativas como o Sun Me TV, baseado na tecnologia See Me TV, da rede inglesa de serviços móveis 3, permitira aos consumidores fazer vídeos curtos a partir de seus celulares e enviá-los para uma seção dedicada no site do The Sun.
Para Firmino "o jornalismo móvel é uma tendência nos grandes conglomerados de mídia do Brasil e do mundo e por isso estudos nessa áreas são raros mais vem provocando grande interesse”
Nos dias 13, 14 e 15 de maio deste ano ocorreu a terceira edição do Ciber.Comunica 3.0, evento que tem como objetivo discutir a comunicação associada às tecnologias contemporâneas. Nessa edição, a discussão do Ciber.Comunica girará em torno da Comunicação Sem Fio. Para o coordenador geral do evento o professor mestre Claudio Manoel Duarte. "O que motiva o Ciber.Comunica é o acompanhamento dos uso das tecnologias nas variadas formas de comunicar".
Na era da mobilidade, a qualidade do exercício jornalístico é caracterizado pela cibercultura e pelo ciberespaço e a estrutura de produção jornalística móvel modifica as rotinas produtivas tradicionais repercutindo na profissão e na definição de novas funções jornalísticas o que deve ser aproveitado pelos jornalistas e orgãos midiáticos de plantão. Cabe ao público mergulhar em conteúdos e deliciar-se com as novas ferramentas que nascem a cada dia.

Esporte torna a imprensa livre na china


simbolo das olímpiadas de 2008


A china informou que irá atender á todos os pedidods de entrevista por parte da imprensa nos jogos olímpicos de Beijin, a iniciativa partiu de um esforço do gorverno chinês em conter a reclamação dos jornalistas sobre a liberdade de imprensa no país. Os organizadores do evento prometeram total liberdade aos jornalistas no país mais a situação melhorou somente a imprensa internacional para os jornalistas chineses o rigor continua o mesmo. Essa atitude gera muito descontentamento em grupos dos direitos humanos.

Segundo Liu Qi presidente do comitê organizador dos jogos será aplicado uma política de recusa zero sobre entrevistas solicitadas pela imprensa, sendo assim todas as entrevistas serão respondidas prontamente.
Porém na semana em que a tocha passou pela china policiais impediram a imprensa internacional de entrevistar cidadãos que acompanhavam a passagem da tocha olímpica, principalmente no tibete e xinj iang que são locais de resistencia de minorias étnicas que lutam principalmente contra o crescimento economico e cultural chinês nesses lugares.

beijin Irá promover uma série de entrevistas e informações agendadas para criar uma espécie de lar para os reporteres.
Segundo uma organização que luta a favor dos direitos humanos, disse em uma carta ao presidente dos Estados Unidos George W. Bush que a China tem intensificado seus abusos de liberdade de imprensa conforme a Olimpíada vai se aproximando. "Nós, então, imploramos que vocês continuem, nos dias antes das Olimpíadas, a pressionar pela libertação de 44 escritores e jornalistas ainda mantidos em prisões chinesas e a insistir na completa e irrestrita liberdade de imprensa por toda a nação", dizia a carta.

Liu acrescentou que o governo poderia intensificar sua propaganda para os Jogos, que começam em 8 de agosto. "Trabalhar muito para criar um bom ambiente de para a opinião pública para os Jogos de Pequim," declarou Liu. A esperança é que pelo menos nenhum jornalista sofra qualquer tipo de abuso por parte do governo chinês o esforço das autoridades vem principalmente do apelo de chefes de estado da maioria dos países que participaram das olimpíadas em 2008.

Os Jogos Olímpicos de Beijing fornecerão serviços de alta tecnologia, incluindo transmissão de intranet virtual e banda larga sem fio, para facilitar cobertura de jornalistas. Os recursos finaneiros investidos serão no mesmo valor da Olimpíada passada (Atenas), segundo Sun Weijia, diretor do Departamento de Operações de Meios de Comunicação, órgão subordinado ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Beijing 2008.
É a primeira vez, na história das Olimpíadas, que a transmissão de intranet servirá à cobertura jornalística, disse Sun, quem acrescentou que o sistema olímpico INFO permitirá a baixar dados e transferi-los diretamente aos jornalistas. A fim de garantir a alta qualidade dos serviços, o BOCOG enviou seus empregados ao exterior para conhecer as experiências das Olimpíadas anteriores, além de convidar especialistas estrangeiros para trabalhar com a equipe.



Geração faça você mesmo









sem experiência mas com amor...


Nossa profissão estaria ameaçada por aventureiros? Talvez sim, talvez não. Fato é que a cada dia cresce mais o número de "faça você mesmo" em relação à matérias jornalísticas. Há casos de alguns veículos até pagarem pelas reportagens ou fotos, -caso do Estadão- outros chamam atenção dos amantes apenas com o prazer de ter seu nome em algo que poderá ser públicado na grande mídia, coisa que muitas vezes não acontece com um estagiário da área, que pega no pesado e não leva o crédito. Ossos do edifício...
Isto é o jornalismo participativo, também conhecido como open-source,e andam dizendo que é o futuro do jornalismo digital,este que necessita de rapidez e qualidade, nem sempre experiência. Isto na verdade não é um conceito totalmente novo, certamente você já ouviu um ouvinte falando sobre o trânsito na rádio, uma foto ou vídeo amador que pegou o flagra, as reportagens na web são só a consequência da evolução tecnológica e da inclusão digital. Uma pesquisa da Datafolha constatou que
42% dos usuários brasileiros produzem seu próprio conteúdo, o que num país considerado ainda em crescimento e desenvolvimento é muito positivo e estimulante.
Estímulo esse que é oferecido em muitos portais de renome, como o "Vc Repórter", do site
Terra, que exige um pequeno cadastro, depois disso é só enviar sua foto e matéria, que recebe uma avaliação prévia de profissionais que dão o ok final.
A velocidade da notícia e a provável sorte de quem está perto do acontecimento, foram estes os elementos que fortaleceram este novo "cargo".Afinal, hoje em dia com tantas tecnologias, câmeras e gravadores em aparelhos celulares, os sites para postagem à alguns cliques, tudo facilita e estimula, seja para apaixonados pela notícia ou para curiosos experimentadores.
Carolina Veronez

TV digital chega ao Brasil


Comparativo de imagens da TV analógico e digital
Em 2 de dezembro de 2007, foi oficialmente inaugurada a TV digital brasileira no estado de São Paulo. Depois disso, essa nova tecnologia de transmissão vai se expandir por todo o país. A segunda cidade a receber a novidade foi o Rio de Janeiro, que teve sua estréia em 16 de junho. De acordo com o Fórum Brasileiro de TV Digital, até 2013 a novidade deve estar disponível em todo o Brasil. As principais mudanças trazidas por essa novidade são imagem e som de maior qualidade, além de mobilidade, portabilidade, multiprogramação e também a possibilidade de o telespectador interagir com os programas da TV.
A transmissão da TV digital é gratuita, mas para acessar essa tecnologia é necessário ter um
conversor digital ou uma televisão com qualidade digital. O gasto com essas ferramentas podem variar entre R$ 200 (se o governo atingir seu objetivo de reduzir os preços) e R$ 1,1 mil, na compra do conversor digital. Se o usuário preferir qualidade digital em TV de plasma ou LCD, gastará de R$ 2 mil a R$ 270 mil. Os telespectadores não serão obrigados a migrar para TV digital, pelo menos nos próximos anos. De acordo com o decreto 5.280 (29 de junho de 2006), a transmissão analógica só deve deixar de existir em 29 de junho de 2016. Até lá, os telespectadores poderão continuar assistindo à TV com transmissão analógica. Transmissão analógica significa que como o som e a imagem são transmitidos de maneira contínua, o sinal de transmissão está sujeito a interferências geográficas, e a imagem pode sofrer com ruídos e perda de qualidade. A TV digital permite imagens em alta definição. Com maior nitidez de cores e detalhes antes imperceptíveis na TV analógica.
A
TV digital oferece ainda outros benefícios como a mobilidade que é a transmissão digital para televisores portáteis, como por exemplo aqueles utilizados em veículos. A portabilidade é a transmissão digital para dispositivos pessoais, como celulares. As possibilidades são inúmeras com a interatividade. Com o controle remoto, por exemplo, os usuários poderão votar, responder a testes, acessar mais informações sobre os programas e, futuramente, até comprar produtos anunciados na televisão. Ouro recurso é a multiprogramação que é a possibilidade de as emissoras transmitirem mais de um programa simultaneamente, ou até mesmo, ângulos de câmera diferentes em um jogo de futebol. Isso dá às emissoras flexibilidade para explorar desde alta definição até vários programas dentro de um mesmo canal.

Copyleft inova produção jornalística







Copyleft, pelo bem e para o bem comum

O artista cria e o jornalista escreve geralmente, ainda que
para si, pelo bem comum. Caso contrário não publicaria. O jornalista informa, o artista faz a arte não para fazer daquele momento, fato ou criação algo que seja somente dele. O Copyleft, uma alusão satírica ao termo inglês Copright (direitos da copia/ reservados) contrapõe um dos temas talvez mais polêmicos da atualidade: a propriedade intelectual.
Para Pablo Ortellado, em geral, a propriedade é justificada como uma garantia de uso e disposição do proprietário àquilo que lhe é de direito (por herança ou por trabalho). Para o dicionário Priberam aquilo que é pertença legítima de alguém ou sobre que alguém tem direito pleno. Ainda de acordo com Ortellado, uma casa é propriedade de alguém e não é possível que ao mesmo tempo em que A se utiliza dela, B também o faça de maneira totalizada. O fato de A usar a casa automaticamente inibe a utilização dela por B. Com um livro é diferente, uma vez que A e B podem se utilizar dele, (não o mesmo simultaneamente) e passá-lo depois para C, D, E, etc.
O fato de alguém poder fazer uma cópia do livro e fazer com que ele chegue a um número maior de pessoas não afeta o autor da obra, pelo contrário, difunde a obra e torna a natureza do livro (ser lido) incontestável.
No âmbito jornalístico, onde o princípio é, por intermédio dos veículos, manter as pessoas informadas acerca de um fato, esta novidade seria muito bem inserida. Enquanto o “caso Isabella” era incessantemente vomitado nas casas das pessoas por todos os meios de informação, era fácil notar que todo domingo o Fantástico aparecia com uma novidade exclusiva, e com ela trazia às pessoas o que elas queriam ver/saber. Mas se a Globo obtivesse estas tais informações e difundisse as mesmas com outros meios de comunicação, elas chegariam a um maior número de casas e mais pessoas lhe receberiam. Sendo, as organizações Marinho uma grande corporação, fica notório a intenção da emissora. A globo tinha em determinado momento, um vídeo com uma entrevista com o casal Nardoni e lá havia o símbolo da emissora. Logo se outra emissora quisesse usar a entrevista, deveria pagar os direitos de imagem que foram dados à Rede Globo, isto é, houve um direito reservado de uma informação/fato que eram importante(aqui sem juízo de valor) para todos e não apenas aos que assistem aquele canal de TV especificamente. Por razões como estas é que surgiu o Copyleft.
Esta é uma novidade que pode e deve ser inserida no mercado jornalístico como forma de um jornalismo cidadão, onde a informação não tem um dono (na verdade ele não é ignorado) mas onde todos são donos e podem ampliá-la e torná-la assim, mais completa e mais democrática.
Não apenas inovador, o copyleft permite que todos participem ativamente da construção de uma sociedade mais informada, mais inteligente. Este deveria ser o exemplo do jornalismo. Uma profissão em que o coletivo fosse beneficiado pelo bem coletivo e não por uma mera preocupação pessoal de empresas que querem o lucro, o prestígio de ser a única a deter aquela determinada informação.

TV tridimensional pode virar mania


O sonho pode se tornar realidade






Está em teste uma nova televisão e com nova programação, a TV tridimensional. Criada originalmente nos Estados Unidos a TV tridimensional possibilita que o telespectador assistir a alguns programas numa espécie de “realidade virtual”.
Implantada no Japão essa tecnologia envia imagens diferentes para cada olho. Além de um aparelho de televisão com a tecnologia própria o telespectador tem que utilizar um óculos 3D que vem junto com o televisor.
Uma das primeiras televisões vendidas é da marca Hyundai que inclui a tecnologia estereoscópica responsável pelo envio de sinais aos olhos. Esta tecnologia é denominada TriDef e foi desenvolvida pela empresa norte-americana DDD Group
No único pais em que existe a transmissão de programas tridimensionais, o Japão, pretende implantar de maneira mais abrangente esta tecnologia até 2020 e incluir cheiros e talvez cumprimentar o seu jogador preferido.
Outros fabricantes também estão de olho nesse novo mercado. A Sansung, por exemplo, já vende televisores com essa tecnologia nos Estados Unidos mesmo não havendo transmissões de programas com a tecnologia 3D, isso segundo a AP. O valor dessas TVs podem ser até 25% maior do que a TV de LCD convencional.
Com a elaboração dessa nova TV também surgem tecnologias que influenciam a computação. A criação de materiais cristalinos podem ajudar a aumentar a velocidade dos computadores e dar mais formas aos objetos.
Essa nova tecnologia pode tornar realidade as ficções cientificas vistas nos filmes. Quem sabe quanto tempo mais vai demorar para metade dessa tecnologia se tornar móvel. Poderemos assistir a documentários sobre a natureza e sentir o cheiro da selva ou mesmo estar mais próximo do sofá da Hebe Camargo.
Inovações tecnológicas desse nível tornariam mais próximas da realidade as criações de
Steven Spielberg. Cada vez mais o mundo real se inspira na realidade virtual para criar novas tendências, objetivos tecnológicos e desafios as ciências da comunicação.
Essa tecnologia da TV tridimensional pode ser a saída para a preservação da história natural do nosso planeta que está se perdendo a cada dia mais.

Mundo se converterá a Internet



A internet será a plataforma integradora de toda comunicação

As empresas jornalísticas vem aprimorando a cada dia o seu conteúdo na rede mundial de computadores. Aliás, a tendência é que todos os meios de comunicação do mundo se convertam a Internet, e isto já está acontecendo, como por exemplo, com a telefonia por meio do sistema Voip, com a expansão do rádio, com os veículos impressos que já disponibilizam todo seu conteúdo na web e se espera que a televisão se adapte o mais breve possível.
A rede Globo de televisão em seu portal, dá uma demonstração do que já é possível fazer com os recursos disponíveis na web. Utilizando tais recursos a globo.com já disponibiliza vídeos, fotos,
notícias, esporte, entretenimento. O globo.com faz um link com outros canais do grupo e outras mídias como, as rádios, impressos e todos os sites da globo.
Entre todos os recursos demonstrados acima, o globo possui um arquivo onde se é possível resgatar uma reportagem ou entrevista que o usuário não tenha assistido na TV aberta.
A Internet vem dando um show de convergência e será a plataforma integradora de toda a comunicação nas próximas décadas e continuará oferecendo cada vez mais conteúdo.



Busca pela interatividade



A solidificação do sonho de tocar o universo virtual

Desde o surgimento dos meios de comunicação a relação entre a mídia e a população mantém uma certa distância. Barreira esta que os veículos comunicacionais, por muitas vezes, já tentaram diminuir. Conhecer melhor o seu público, mudar o formato da escrita, criar meios de conversação entre o veículo e a população são exemplos dessa tentativa de aproximação. Com o surgimentos de novas tecnologias como a internet e a telefonia celular, todas essas opções foram centralizadas em uma só palavra: interatividade.

Interatividade nada mais é que a possibilidade que a população tem de "conversar" diretamente com os veículos comunicacionais. Com isso as pessoas ganharam a chance de participar de debates, entrevistas, pesquisas e até mesmo de reuniões de pautas e reportagens. Inicialmente esse novo formato foi algo atribuído a internet, mas essa não é mais a realidade. Mesmo com o advento da web 2.0 que para Diego Castro, aluno da Unesp, no artigo " A Internet Contemporânea e a Interatividade na Web 2.0", postado no blog jornalismo digital da universidade a interatividade "com a rede se difundiu e vem crescendo a partir do aparecimento de um novo paradigma para a Internet que foi chamado de Web 2.0".

Castro se baseia na teoria defendida por Tim O’Reilly, que em sua obra What is Web 2.0, relata que "o novo paradigma está baseado na cooperação e na construção coletiva dos ambientes" para definir que "é no conceito da Web 2.0 que se baseiam novas plataformas de suporte à informação como os blogs e as páginas que utilizam a tecnologia wiki". Mas apesar desse, inicialmente, propício campo que a internet oferece para a interatividade, essa não é a única tecnologia desenvolvida para "prender" os expectadores, leitores, ouvintes e usuários. A resposta dos tradicionais meios de comunicação veio com o advento dos sinais de transmissão digital.

Isso é o que relata Felipe Veiga no artigo "A interatividade da TV Digital - Análise que esta postado no site do Veja Isso. Ele diz que cada vez mais "a tevê vai acabar ficando bem próxima ao computador. Você não só vai entrar num site, o canal, mas também vai poder clicar em algumas coisas.
Isso vai permitir que sejam feitas pesquisas em tempo real, no Brasil Inteiro. Imaginem o William Bonner dizendo “Boa noite” e dá a opção de Responder ou Ignorar, e então, aparecem as estatísticas da votação". Ou seja, independente da meio de comunicação, cada vez mais a intenção dos veículos comunicacionais é atrair e prender o seu público. Permitindo que ele sinta cada vez mais que ele sinta e torne a programação mais parecida com os seus gostos e desejos.

Videos jornalísticos amadores na web











Suas imagens a serviço do jornalismo.


A idéia de jornalismo cidadão, ou jornalismo participativo, ou jornalismo colaborativo; é que seu conteúdo seja produzido por pessoas sem formação jornalística. Shayne Bowman e Chris Willis do Instituto Americano de Imprensa, definem o jornalismo cidadão como a participação ativa dos cidadãos nos processos de coleta de informações, de reportagens, de análise e de distribuição de notícias e informações. Esse formato ganhou força através do surgimento de ferramentas de publicação da web, como blogs, e wikis por exemplo.

A rede americana
CBS lançou recentemente um site, Cbseyemoble.com, onde seus usuários podem enviar fotos e vídeos de fatos noticiáveis, diretamente de seus telefones celulares. O site tem como prioridade: noticias de ultima hora, noticias sobre política, esportes e previsões do tempo, e para atrair a colaboração do público disponibiliza noticias da própria CBS, porém o site não deixa claro como o material disponibilizado será utilizado pela empresa.

Contudo, a rede
CNN já havia saído na frente lançando sua própria rede de jornalismo cidadão, o site iReport, este permite que seus usuários criem perfis pessoais, cometem e votem em posts de outros usuários, segundo Chris Press diretor da CNN, o site se parece com o YouTube, porém seu foco é voltado para o jornalismo cidadão.

Seria interessante se as empresas de jornalismo nacionais também aderissem a mais esse formato de jornalismo cidadão, onde as imagens são produzidas por amadores. Com isso todos sairiam no lucro, os cidadãos com mais uma forma de informação e as empresas com uma maior quantidade de material.




terça-feira, 17 de junho de 2008

BBC News integra redação

Redação integrada da emissora britânica BBC News


O futuro das redações será a integração. Esse foi o resultado da pesquisa Newsroom Barometer 2008, conduzida por Word Editors Fórum, em que foram entrevistados 704 editores de todo o mundo. Os editores europeus acreditam que em pouco tempo as redações integradas serão muito comuns. Os americanos são totalmente favoráveis ao tema e concordam em uma mudança de cultura.

Mas, o que é uma redação integrada? São redações multimídias onde produções impressas e digitais ocorrem em conjunto. A pesquisa conclui que 86% dos editores entrevistados acham que as redações integradas vão se tornar comum em breve.A BBC News já deu o primeiro passo. Os jornalistas de rádio e TV da emissora trabalham em um mesmo espaço desde março deste ano. Para junho, será a vez dos jornalistas da BBC World News e os responsáveis pelos textos do site da BBC News integrarem a nova redação.

Para o editor Pete Clifton, diretor de jornalismo multimídia da emissora em Londres, o jornalista precisa ser flexível para ser um bom profissional multimídia. "Esse é um mundo que te consome muito, as coisas mudam rapidamente e cada vez mais depressa, pressionando você. Os jovens jornalistas precisam possuir diferentes habilidades e freqüentar todos os lugares que puder, aprender todas as coisas que conseguir e estudar o quanto for possível", afirma Clifton.

No Brasil, a experiência anda devagar. Mas, existem alguns veículos que iniciaram o modelo de redação. É o caso do jornal O Estado de S. Paulo, quando anunciou a reformulação da redação e o lançamento do novo portal em 2006 e a Gazeta, no Espírito Santo, que agrupou os jornalistas do site com a rádio CBN Vitória.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

O celular é uma ferramenta eterna?

A nova função do celular.


Cada vez mais o mundo virtual tem se mostrado rápido na criação dealternativas para facilitar a vida das pessoas. Desde sua invenção aInternet tem criado maneiras de "substituir" o que já existe paraassim criar uma ferramenta multiuso.Pesquisas em livros foram substituídas pelo "pergunte ao google",jornais e revistas estão disponíveis mais completos do que nunca nessabiblioteca on-line gigante.

A próxima etapa é a mobilidade total. Já existem alguns lugares ondeencontramos o sistema wireless (Internet sem fio) o que facilita emuito a vida de quem trabalha com notebooks ou mesmo as empresas quepossuem muitos computadores.Uma das grandes vantagens dessa tecnologia é a mobilidade e a economia feita com os cabos. Mas quando se trata de mobilidade ninguém é tão conhecido como o celular.

Um meio de comunicação sem fio e com inúmeras funções para osmais variados orçamentos.Todas as operadoras de telefonia móvel no mundo estão numa guerra semfim para criar a melhor tecnologia de Internet e tv digital através do celular. O objetivo é deixar o celular cada vez mais parecido com o PC mais sem perder a mobilidade e sem aumentar seu tamanho. O que possibilita a utilização da Internet e a TV no celular ébasicamente o mesmo processo do computador, a linha telefônica. Éatravés dela que a maioria dos internautas acessam a grande rede deinformação on-line. Uma outra regra também é comum aos dois, quanto melhor a tecnologiamelhor a conexão e navegabilidade. Quando tratamos da tecnologia doscelulares por algum tempo ela esteve muito atrás dos computadores e sóa pouco tempo passou a ter mais funções.

Celulares tornaram-se algo tão comum quanto a ter televisão em casa. É muito difícil conhecer alguém que não possua celular e ter o aparelhoda moda é o que muitos querem. Mas da mesma maneira podemos encontrarvarias pessoas que nem sabe o que seu aparelho pode oferecer defacilidades. A largada foi dada em busca dessa tecnologia, que hoje, é limitada masserá que todos lembrar de utiliza-lá? Afinal para cada ferramenta novaque criam para o celular a antiga é esquecida.Alguém usa a conversor de moedas do celular? Loucuras do nosso cotidiano.
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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Computador Sem Computador ! X__X

Google-Microsoft.Cada vez mais perto de Deus !





Você está definindo o fechamento da sua matéria na redação, quando, de repente...um novo dado surge e necessita da sua atenção imediata, pois pode definir os rumos de sua matéria! Você entra no carro, atravessa o trânsito cáustico, chega na fonte e pega O FURO que precisava para aquele aumentinho básico que você nem queria, porquê a prioridade é levar a informação ao público né; haham! Só tem um problema. . .todo o seu trabalho está salvo no desktop da máquina na redação, e não há tempo para editar as novas informações, pois o deadline está apertado !...Mas, e se o seu trabalho estivesse salvo em sua máquina pessoal; que está em um agrupamento de outras máquinas, virtuais, acessível de qualquer terminal onde você possa encontrar um monitor, um teclado, um mouse e um pequeno chip que dá acesso a Internet ? !



Cloud Computing, ou como está sendo chamado aqui pelas bandas de Píndorama, Computador Nas Nuvens (mais um título desses caras que é pago para renomear filmes estrangeiros), é um conceito que apesar de parecer, não é novo como a Mulher Melância e o Créu, mas também já ocupa a cabeça de muita gente. Trata-se justamente da disponibilidade de serviço de um computador totalmente virtual, onde as configurações pessoais, softwares, arquivos e tudo mais estão armazenadas em um servidor, necessitando apenas dos periféricos, o monitor e uma conexão com a Internet (lógicamente, nos padrões nacionais, poucas são viáveis pela instabilidade e lerdeza dos serviços). Até a Globo ajudou a desanuviar as nuvens que pairam sobre esse projeto na visão geral, com uma matéria no Jornal da Globo algum tempo atrás(tudo bem, ela ajuda a manter a ignorância atual do povo e bem que podia ser no JN né!)mostrando a sede do Google, que é a empresa que atualmente mais está investindo no projeto, em parceria com a IBM(é...nem tudo é perfeito) e entrevistou até o presidente da Corporação, Eric Schmidt. O Cloud Computing já é utilizado por empresas de segmento Tecnológico no Mercado, e, infelizmente, ainda não se têm uma previsão para o uso em larga escala, por usuários comuns...



O conceito não se remete a apenas isso, É BEM MAIS QUE ISSO (parafraseando um pássaro bem conhecido dos amigos de sala), como demonstra Cezar Taurion, gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil. E mais sobre essa fantasia digital também pode ser visto no site do INFOBLOGS, ou pesquisando feito doido por todo canto da Internet.
Espere-mos que não seja mais um sonho de sílicio, ou pior, mais uma maneira de angariar fundos para os pobres magnatas da Era Virtual !

Por Hoje É Só Pessoal

X__X

terça-feira, 10 de junho de 2008

Comunidades em rede, uma comunicação eficiente



O Orkut é uma rede de amigos que foi criada em 2004 pelo turco Orkut Buyukokkten e desde então é uma ferramenta de alienação para a maioria dos adolescentes brasileiros. Segundo matéria de Diego Assis para Folha Online, o Orkut é uma ótima ferramenta para resgatar as "antigas amizades" e para fazer novas, criar novas redes sociais. O questionamento levantado na matéria e que chama a atenção é a veracidade das informações no perfil dos usuários.

Em uma enquete promovida pela reportagem da Folha no próprio Orkut, 99,9% das pessoas responderam que jamais usaram o Orkut para contar mentiras, no entanto a entrevistada Moon Shine (nome fictício) diz que não acredita em algumas informações publicadas no perfil dos usuários, o que cai em contradição com a pesquisa. "Não acredito nos perfis masculinos. Geralmente os homens são solteiros, sarados e ricos tudo mentira".

O estudo de Lídia de Oliveira da Universidade de Aveiro, diz que o conceito rede sempre esteve ligado a comunicação, e isso se dá pelas relações cognitivas sociais. O conceito de internet teve um aumento a partir do final da década de 90/2000. As redes sociais como Orkut e My Space tiveram um grande avanço nos últimos cinco anos e ao que tudo indica ela crescerá ainda mais. .

Os Blogs Corporativos

Blog voltado a falar dos blogs corporativos

Lendo o blog do livro Blog Corporativo de Fabio Cipriani pude constatar que as questões relacionadas a essa ferramenta que chegam ao mercado corporativo têm suas regras e estão em pleno crescimento. Empresas como Petrobrás, Coca-cola, Sony já estão aderindo a blogosfera.

Segundo matéria do Diário do comércio, de acordo com o Comitê Gestor da internet no Brasil, cerca de 40 milhões de brasileiros utilizam a rede regularmente. Deste total, 64% participam de sites de comunidades e 13% criam ou atualizam blogs. É um universo que as empresas não podem desprezar e terão que aprender a lidar o mais rápido possível com essa realidade.

Um dos questionamentos levantados é sobre a criação de blogs de empresas feito por não funcionários (fakes). Na Inglaterra começou a vigorar desde o mês passado uma nova lei que proíbe o uso dessa prática pelas empresas e aqueles que descumprirem estarão sujeitos a pagar multa. Fabio Cipriani ainda cita que aqui no Brasil houveram casos do tipo, mas que não duraram muito tempo.

Acredito que as empresas deveriam começar a se preocupar com a transparência que elas mesmas se propõe na internet, pois essa é certamente uma das ferramentas mais importantes que as empresas terão em breve para construir uma imagem. A blogosfera cresce assustadamente e a corporativa ainda mais.

A Reforma Ortográfica


Este ano falou-se muito da reforma ortográfica, porém o acordo já estava firmado, entre os países de língua portuguesa, desde 1991. A implantação só era adiada devido à não-adesão de Portugal. "Todos os países esperam Portugal, até porque se trata do país matriz do português", disse Luís Fonseca, secretário-executivo da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), em entrevista à Folha de S. Paulo.
No Brasil, o acordo ortográfico já foi aprovado pelo Congresso e, em tese, está em vigor, uma vez que, para isso, basta a assinatura de três países da CPLP. Além do Brasil, já ratificaram o texto Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Portugal, que se manteve mais resistente ao acordo foi o quarto país a aderi-lo e obteve a aprovação da reforma ortográfica da língua portuguesa pelo parlamento de Portugal. “Alguns países entenderam que as novas normas seriam ruins para suas identidades nacionais, por isso a demora na ratificação”, disse a professora Stella Maris Bortoni-Ricardo, lingüista e membro da Comissão de Língua Portuguesa (COLIP) no ministério da Educação (MEC).

A ABL (Academia Brasileira de Letras) e o Itamaraty comemoraram a aprovação da reforma ortográfica da língua portuguesa pelo parlamento de Portugal. A partir de 2009 os livros didáticos brasileiros já terão as novas regras. O acento em palavras como "vôo", "idéia" e "lêem", assim como a trema serão descartados.
Alguns especialistas acreditam que outro fator colaborou para a concretização da reforma ortográfica: A internet. No Brasil, cerca de 15 milhões de internautas trocam 500 milhões de mensagens por dia em comunicadores instantâneos.

O "internetês" vai além e explica a metamorfose natural do dialeto, seguindo o caminho da mudança, como ocorreu com o pronome "você", que se tornou o termo "cê". Agora, essa nova forma pode ajudar a reduzir ainda mais os "excessos" da ortografia, já que, tivemos no Brasil momentos em que a escrita continha até mais regras e dispensamos muitas delas.
A tendência de mudar a escrita não é nova. No Brasil, depois da Semana de Arte Moderna, vários escritores adotaram um estilo sem pontuação, como Oswald e Mário de Andrade,
um adepto do pouco uso de pontuação, é José Saramago, que quase não a usa, porém, é uma característica do seu estilo. Para a
a professora do Departamento de Metodologia do Ensino da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), Claudia Reyes, o novo método é um tipo de gíria. "Em todos os tempos, desde a antiguidade, já se usou expressões coloquiais e o 'internetês' não deixa de ser uma parcela dessas expressões na língua", comenta.

Outra influência do linguajar na internet pode ser observada nos jornais. Com o aumento de blogs e noticiários da net, os jornais escritos mudaram o design para ficarem mais próximo do mundo virtual, adotando uma diagramação mais simples e um texto mais objetivo ao leitor.

Integrados à tecnologia e com acesso fácil a computadores e conexões de banda larga (62% dos internautas brasileiros a usam, segundo o Ibope/NetRatings), os usuários buscam respostas rápidas, proximidade com seus interlocutores e nutrem a expectativa de aproveitar cada momento de diversão. A ansiedade por contato teria estimulado, assim, o hábito de escrever mensagens e a busca de novas formas de expressão ligeiras e funcionais.

Dengue: a responsabilidade de todos

Uma das principais leis da física, a da ação e reação, está mais presente em nossas vidas do que podemos imaginar. A imprudência ao dirigir amplia o risco de acidentes, o abuso de bebidas alcoólicas cria dependência, a ausência de cuidados com a higiene propicia o surgimento de doenças, as preocupações em excesso geram estresse.
Todos os acontecimentos do dia-a-dia estão, em maior ou menor grau, relacionados às decisões que tomamos, individual e coletivamente, fruto de nosso livre-arbítrio, e que interferem positiva ou negativamente em nossos lares, no bairro onde moramos, na cidade ou mesmo nos destinos de uma nação.
Assim ocorre com a dengue, doença que atinge milhares de brasileiros todos os anos e cujas formas de prevenção são de largo domínio público. Com alertas anuais das autoridades de saúde, hoje a grande maioria das pessoas já sabe que é preciso evitar recipientes com acúmulo de água parada, porque são esses os locais mais propícios à proliferação do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença ao ser humano.
A dengue é uma doença endêmica, ou seja, com presença contínua em 4 ou 5 regiões brasileiras, e que pode se tornar epidêmica se as medidas de controle não forem adequadamente executadas. Além do Brasil, a doença existe em mais de 100 países. O mosquito transmissor, que na linguagem técnica chamamos de vetor biológico, já se adaptou aos ambientes urbanos, sobretudo em locais de clima quente e úmido.
Os principais sintomas da doença são: febre alta, dores de cabeça, nos olhos, nos músculos e nos ossos, além de cansaço, fraqueza e manchas vermelhas pelo corpo. A dengue também pode se apresentar em sua forma mais grave, a hemorrágica, que pode levar à morte. Nesse caso, os sintomas são os mesmos da dengue comum, mas que vêm acompanhados de sangramentos, queda de pressão arterial, dores no abdômen, sonolência e agitação.
Depois de dois anos com reduzido número de casos, o Estado de São Paulo voltou a registrar, em 2006, um aumento da incidência de dengue. De janeiro a outubro foram confirmados 43.003 casos, frente aos 5.433 de 2005 e aos 3.049 de 2004, nos 12 meses do ano. Ainda foi abaixo de 2001, quando houve 51.668 casos da doença. Neste ano, a transmissão da doença ocorreu atipicamente ao longo do inverno, já que foram poucos os períodos de frio intenso que pudessem interromper o ciclo do mosquito transmissor.
Os municípios que tiveram mais casos de dengue em 2006 foram São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Praia Grande, Catanduva, Araçatuba, Guarujá, Santos, São Vicente, Guarulhos e Cruzeiro. A avaliação é que, com dois anos relativamente “confortáveis” em relação à doença, parte da população relaxou, deixando de adotar os devidos cuidados para preveni-la.
Segundo as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), cabe às prefeituras o trabalho de campo para combater a dengue, incluindo visitas casa a casa, operação cata-bagulho e orientação à população. O Estado, por intermédio da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), exerce papel complementar, de supervisão, apoio e capacitação dos agentes de saúde.
Neste período que antecede o verão, a Secretaria de Estado da Saúde promove uma mega-operação de alerta anti-dengue em todo o Estado, em parceria com as prefeituras, incluindo ações de varredura em cidades consideradas prioritárias para o controle da doença, distribuição de panfletos e uma grande campanha publicitária nos principais veículos de comunicação.
Entretanto, os esforços das autoridades de saúde serão insuficientes se não houver a necessária contrapartida da sociedade. No caso da Dengue o importante não é procurar os culpados, mas sim perceber que todos somos responsáveis. Prevenir a dengue é, principalmente, uma questão de hábito, ou melhor, de mudança de hábito, dentro da própria casa. Somente o esforço coletivo terá resultado contundente no controle da doença.
Nunca é demais lembrar que 80% dos criadouros de mosquito estão nas casas das pessoas, portanto: coloque areia nos pratos dos vasos de plantas, não guarde pneus em posição que permita acúmulo de água, esvazie ou vire garrafas de cabeça para baixo, recolha embalagens descartáveis que possam acumular água, tampe as caixas d’água, tampe as caixas d’água e mantenha os latões de lixo sempre tampados e secos. A guerra aos Aedes aegytpi tem que começar já, para virarmos, mais uma vez, o jogo contra a dengue no Estado de São Paulo.

Acessibilidade para os idosos na Internet


Há duas observações iniciais que devemos levar em consideração quando tratamos de usabilidade dos sites da internet para as pessoas idosas. A primeira entre elas, é que a maioria da população idosa atual passou a grande parte de sua vida sem tecnologia, assim chegando a conclusão que sua experiência é muito limitada, quando se tratando de tecnologia. Além da questão anterior, outro ponto que devemos salientar, é que as pessoas idosas no inicia de sua vida tinham pouca instrução, as vezes relacionados à renda e à instrução escolar.
O segundo ponto, poderíamos dizer que seriam aspectos físicos, mentais, e de habilidades motoras. Embora não podemos generalizar, pois vários usuários idosos têm grandes habilidades motoras, variando muito entre as pessoas. Em alguns casos a memória possa se “degradar” aos passar dos anos. O detalhe físico que especialmente devemos observar nos usuários idosos é a visão, pois apresenta redução de seus campos visual, sensibilidade clara, percepções de cor, resistência ao brilho, sensibilidade do contraste, entre outras características. A audição (em caso de web sites sonoros) é outra grande dificuldade e devemos observar muito para orientar facilmente os usuários sobre os volumes possíveis em sua web site. A memória da pessoa idosa seria o ponto “x” , pois devemos facilitar o quanto possível, pois o idoso apresenta dificuldades significativas de aprendizagem.
Encontrar um usuário de idade avançada utilizando a web é algo que cresce todos os dias em nosso país, assim devemos adequar os sites à esses nobres usuários, e a usabilidade e acessibilidade estão ai para nos ajudar.
A primeira consideração que podemos notar com os usuários idosos, é a “auto culpa”. Eles se auto responsabilizam-se por todas as dificuldades que encontram (algumas frases comuns são: “Eu não sei realmente o que eu estou fazendo”; “É totalmente minha culpa”; “Isto me acontece sempre”).
Outros usuários, bem ao contrário, culpam o web site pelos erros.
Ao realizar uma pesquisa na internet em alguns site de busca, podemos notar que as palavras são bem mais emotivas do que os usuários mais novos (jovens e adolescentes). Várias palavras “positivas” de alta estima são freqüentemente utilizadas em buscar, e também é claro, palavras negativas e fortes, por exemplo: “ódio”, “amor”, “carinho”, “ternura”, outras palavras de estimação são bem pesquisadas “muito meigo”, “moça carinhosa”.
Encontramos também uma característica muito comum nesse acesso por idosos, seria a “não compreensão de termos técnicos”, exemplo de alguns termos usáveis para usuários mais novos e não compreendido aos idosos
são: “Browser”, “Configurações”, “FTP”, “link”, “home page”, entre outras centenas de palavras.
Outra ferramenta disponível e muito utilizada na web, são os “downloads”, más, percebo que a maioria dos usuários citados acima, teme que ao fazer o download, esteja trazendo para sua maquina vírus da internet.
O principal tópico dessas minhas observações sobre usabilidade para as pessoas idosas na web é essa: “Tamanho da Fonte”. É importante que a fonte do site seja pelo menos de tamanho 12 pts, pois abaixo ficaria quase que impossível sua leitura, visto que as maiorias dos nossos usuários contam com utilização de lentes corretivas.
Em resumo, quando formos utilizar como avaliação os usuários idosos devemos levar em consideração todos os pontos citados acima e outros que achar conveniente, ressaltando, que esse grupo de usuário cresce a cada dia, de maneira muita rápida e objetiva, utilizar técnicas de acessibilidade muito simples torna a navegação dos usuários bem mais rápida eficaz e sem constrangimentos.
Abaixo as dicas sobre coloração do site, que podemos passar segundo a W3C e ao nosso conhecimento de usabilidade web para pessoa idosa:
Cores
O envelhecimento é associado com o declínio na habilidade da discriminação de cor e na sensibilidade do contraste. As pessoas idosas têm a redução na transmissão da luz azul, têm mais problema cores classificar ou combinar, e fazem mais erros entre as cores Azul e Verde do que nas outras cores. Para fazer escolhas eficazes da cor, precisamos sabe o básico sobre cores e necessitamos obter o atributo perceptual da seguinte formatação da cor: Hue, Lightness e Saturation (versões em Inglês para padronização web). O Hue identifica cores específicas, tais como o azul, o amarelo e o vermelho.
O Lightness corresponde a “quantidade de luz” parece ser refletida de uma superfície. O Saturation é a “medida da intensidade” de uma cor. Ao escolher combinações da cor, você estará fornecendo maior “legibilidade” ao web site.

O caso Isabella e a cobertura da mídia

Isabella Nardoni, assassinada em março de 2008


Será que a cobertura jornalística que vem sendo desempenhada pela mídia é correta? E o que desperta tanto interesse do público em acompanhar o noticiário do caso?
Bom, em primeiro lugar quero dizer que respeito as opiniões contrárias, daqueles que se posicionam como críticos da imprensa, e quase sempre apontam sensacionalismo em toda e qualquer reportagem.
Mas a entrevista de um psicoterapeuta talvez seja o que mais nos aproxima da realidade, quando tentamos entender o que se tornou o caso Isabella. "Este episódio se assemelha a uma minissérie. Todos os dias nós temos um capítulo. As pessoas ficam aflitas, ansiosas em acompanhar dia a dia o que está acontecendo. Há uma confusão muito grande entre o que é fantasia e o que é realidade", diz o psicoterapeuta, João Augusto Figueiró.
O caso Isabella surgiu no momento em que os espectadores não agüentavam mais o noticiário de escândalos de corrupção e os embates entre governo e oposição, em Brasília. Era o prato ideal para sacudir a audiência, como acabou acontecendo.
A audiência dos telejornais aumentou em até 46% na 1ª quinzena do mês. O Jornal da Band avançou 24%. O Jornal Nacional e o Jornal da Record cresceram 9%. O Brasil Urgente, da Band, e Balanço Geral, da Record, registram avanço de 46% e 25%, respectivamente. As emissoras têm investido alto na cobertura. A Globo, por exemplo, mobilizou 18 repórteres, oito produtores e 20 cinegrafistas.
O caso Isabela nos provoca emoção e revolta, afinal quem não ficaria lamentando a morte de uma criança de forma tão trágica? Além disso, o perfil da família Nardoni é semelhante à grande parte das famílias brasileiras, ou seja, existe a figura do pai, da madrasta e da filha que mora com a mãe e vai passar o fim de semana com o pai. Isso certamente atrai ainda mais a atenção de grande parte da sociedade que se identifica com esse tipo de convívio.
Trata-se de um crime sem testemunhas oculares, no qual os suspeitos negam com veemência sua autoria, embora as provas apontem uma evidência cada vez mais inquestionável. A entrevista que o casal Nardoni concedeu ao Fantástico deve ter deixado muita gente ainda mais confusa e contribuiu para aumentar o clima de comoção e mistério que envolve o crime.
Todos esses ingredientes explicam a necessidade do leitor, ouvinte e telespectador, ávidos em obter novas informações e acompanhar o desfecho do caso. Cabe à mídia suprir esta demanda, trazendo novos aspectos da ocorrência. Afinal o repórter tem o dever de buscar sempre o ‘algo mais’. Não dá para se prender ao noticiário baseado apenas em notas oficiais, da polícia, por exemplo. É preciso ir atrás de outros enfoques, exporem um lado diferente, fugir da mesmice. Não se trata de transformar o crime num show, como teimam em dizer os críticos, mas sim de oferecer uma cobertura completa do caso.

O Portunglês

Você já deve ter comprado alguma roupa 25% off, que estava em sale. Também já pode ter participado de um coffe-break durante a realização de um workshop, ou ainda pedido uma pizza pelo serviço delivery.
Esses são exemplos de estrangeirismo na Língua Portuguesa, que desvalorizam nosso idioma com uma enxurrada de palavras e expressões inglesas, seja no vocabulário das pessoas, no comércio ou veículos de comunicação. Alguns casos beiram o ridículo. O comerciante que aceita encomendas de esfihas pelo telefone, mal sabe que o significado de disk, do disk-esfiha, nada mais é do que disco. Pode ser de pagode, forró, axé ou qualquer outro estilo musical, só não pode ser de esfiha.
A palavra “centro”, por exemplo, corre risco de extinção. Hoje em dia é call-center (central de chamadas), conventions center (centro de convenções), data center (central de dados), auto center (centro automotivo), e por aí vai.
Repare que todos os casos são contemplados com tradução em português que não alteram o sentido da expressão. Então por que usá-las na língua inglesa?
Na minha visão parece complexo de país colonizado, que possui aquele deprimente conceito de que “tudo o que vem de fora é melhor”, como se fosse mais chique ou moderno falar inglês.
E a nível corporativo, então? Tente conversar com um publicitário. Se tiver MBA , ele provavelmente estará solicitando a seu brand manager um clipping sobre um forecast de avaliação do market share de seus produtos, e com base nisso redesenhará o layout do case, dos folders e dos outdoors... Que tristeza!
O meio jornalístico, do qual faço parte, também não escapa do estrangeirismo. O feedback, de uma reportagem, bem que poderia ser simplesmente uma resposta.
E por que não publicar um boletim ao invés de um newsletter?
Existem situações aceitáveis por não ser encontrada palavra com perfeita correspondência em português, ou por ser um termo excessivamente popularizado: mouse, e-mail, design, site, etc.
Mas fato é que precisamos valorizar e defender nosso idioma,reagindo contra o uso desnecessário, abusivo e enganoso de estrangeirismos. Para que no futuro não venhamos a escrever Brasil com “Z”. E olha que não estamos muito distantes disso.

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Tatiana Pereira
Considerar o ciberespaço como um lugar de, por e para a comunicação é um dos preceitos fundacionais do cibersocial. Por conseguinte, é imprescindível analisar o papel que joga a própria comunicação como fenômeno social: uma revolução democratizadora que se encontra expressamente refletida nos novos formatos comunicativos provocados por Internet e seu impacto nos meios de comunicação de massa tradicionais, no surgimento de múltiplas formas de comunicação e publicação pessoal ou grupal assim como nas inúmeras e novas fontes e canais informativos, nas formas de uso dos mesmos, etc.

Por outro lado, a cultura e o cultural têm um papel preponderante na sociedade do conhecimento. Freqüentemente, cultura e conhecimento podem, inclusive, chegar a funcionar como sinônimos. Internet e os novos meios de comunicação são, sobretudo, canais e espaços de e para a cultura e o conhecimento, algo que em nenhuma revolução tecnológica anterior tinha ocorrido.

Por conseguinte, a criatividade cultural, literária e artística encontra nos novos formatos e nas combinações com os velhos suportes um espaço de experimentação que se manifesta, em ocasiões, como o ponto culminante da sociedade do conhecimento. O que acontece com Internet diz respeito, sobretudo, com as pessoas e com a comunidade na medida em que produzem e compartilham cultura, de modo que o cultural encontra, na sociedade do conhecimento, um novo papel de inusitada preponderância. Por isso, a gestão do cultural e das instituições culturais aparecem num âmbito estratégico como lugar privilegiado de inovação para uma autentica sociedade do conhecimento.