Tatiana Pereira
O número de leitores da Folha de S. Paulo que se comunicam com o jornal por meio do ombudsman vem aumentando sem interrupção, mesmo embora a circulação da Folha esteja estagnada há três anos.
Em 1996, quando os primeiros leitores começam a se manifestar por email, o jornal vendia um média diária de 519 mil exemplares e o ombudsman recebeu 6.201 mensagens, 19,32% pela Internet.
Dez anos depois, a circulação do jornal foi 40% menor, o número de mensagens mais do que dobrou e o percentual via rede subiu para 97,71%.
A informação foi publicada na mais recente coluna de Marcelo Beraba, ombudsman do jornal. O jornalista atribui tal crescimento contínuo a três fatores principais:
1 - a agenda de 2006 (eleições presidenciais, escândalos políticos, ataques do PCC em São Paulo, Copa do Mundo);2 - a expansão da Internet e a facilidade de acesso à rede;
3 - uma mudança de atitude dos leitores, cada vez mais informados (portais e blogs de notícias, telejornais, TVs a cabo, rádios, celulares), exigentes e ciosos de seus direitos de informação e de crítica.
O segundo ponto, a explosão da internet, é, conforme escreve Beraba, “seguramente a causa imediata do fenômeno”.
O jornalista comenta que a participação via Internet “atordoa os jornais e os jornalistas (…) porque é uma participação que cresce em progressão geométrica e porque é majoritariamente questionadora“, uma participação, complementa ele, do tipo que “retira do jornalista a condição de senhor absoluto da notícia“.
Beraba conclui o seu texto afirmando que “os leitores têm hoje mais fontes de informação -e podem, portanto, comparar com mais propriedade a qualidade das apurações e das edições”.
O grande desafio dos jornais? “Manter esses leitores e se abrir para as gerações que estão sendo formadas com outros hábitos, mas que têm em comum o espírito crítico e o impulso incontrolável de participação”.
O número de leitores da Folha de S. Paulo que se comunicam com o jornal por meio do ombudsman vem aumentando sem interrupção, mesmo embora a circulação da Folha esteja estagnada há três anos.
Em 1996, quando os primeiros leitores começam a se manifestar por email, o jornal vendia um média diária de 519 mil exemplares e o ombudsman recebeu 6.201 mensagens, 19,32% pela Internet.
Dez anos depois, a circulação do jornal foi 40% menor, o número de mensagens mais do que dobrou e o percentual via rede subiu para 97,71%.
A informação foi publicada na mais recente coluna de Marcelo Beraba, ombudsman do jornal. O jornalista atribui tal crescimento contínuo a três fatores principais:
1 - a agenda de 2006 (eleições presidenciais, escândalos políticos, ataques do PCC em São Paulo, Copa do Mundo);2 - a expansão da Internet e a facilidade de acesso à rede;
3 - uma mudança de atitude dos leitores, cada vez mais informados (portais e blogs de notícias, telejornais, TVs a cabo, rádios, celulares), exigentes e ciosos de seus direitos de informação e de crítica.
O segundo ponto, a explosão da internet, é, conforme escreve Beraba, “seguramente a causa imediata do fenômeno”.
O jornalista comenta que a participação via Internet “atordoa os jornais e os jornalistas (…) porque é uma participação que cresce em progressão geométrica e porque é majoritariamente questionadora“, uma participação, complementa ele, do tipo que “retira do jornalista a condição de senhor absoluto da notícia“.
Beraba conclui o seu texto afirmando que “os leitores têm hoje mais fontes de informação -e podem, portanto, comparar com mais propriedade a qualidade das apurações e das edições”.
O grande desafio dos jornais? “Manter esses leitores e se abrir para as gerações que estão sendo formadas com outros hábitos, mas que têm em comum o espírito crítico e o impulso incontrolável de participação”.
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