A Nokia juntamente com Agência de notícia Reuters estão divulgando um projeto que pode mudar a forma como os jornalistas “em campo” produzem e enviam suas notícias para a redação.
Diversas ferramentas foram agregados a um Nokia N95 e assim os jornalistas apuravam, editavam e enviavam as notícias (textos, fotos, videos) em condições de mobilidade. As estratégias adotadas para resolver algumas limitações do aparelho celular Nokia foram interessantes. Para melhorar a qualidade das gravações de áudio foi acomplado um microfone unidirecional com uma adaptação de um plug. Para a digitação do texto a idéia foi adicionar um teclado externo da Nokia. Para abrigar o projeto foi criado o Reuters Mobile Journalism . Veja a notícia sobre o assunto no Journalism.co.uk e matéria sobre o projeto no site da Reuters .
O “Kit de Jornalismo Móvel” produzido pelas duas empresas contém um telefone celular Nokia N95, um teclado Bluetooth dobrável, um tripé para o celular (para facilitar seu uso como câmera durante as entrevistas), um microfone direcional Sony e baterias extendidas, incluindo um modelo recarregado usando energia solar.
Um sistema de gerenciamento de conteúdo especial, desenvolvido pela Reuters, permite que os jornalistas enviassem suas matérias direto do celular. O kit foi testado por jornalistas da Reuters que cobriam eventos como a New York Fashion Week, o festival de cinema em Edinburgo, na escócia, e conflitos no Senegal.
O burburinho em torno do N95 é pelo fato do gadget ser um verdadeiro “canivete suíço”. Possui uma câmera de 5 megapixel, que grava vídeo com qualidade para TV, GPS e diversas funcionalidades de um smartphone, além de um aplicativo que permite fazer streaming, transmissão ao vivo em vídeo.
O grande diferencial do N95 é a sua qualidade na gravação de vídeos. Para vocês terem uma noção melhor.
Segundo Ilicco Elia, gerente de produtos móveis da Reuters, o plano de aumentar o uso de celulares para reportagens não prevê demissões, pois os aparelhos terão a função de fornecer conteúdo adicional, e não de substituir serviços básicos de apuração e filmagem. "Gostaríamos de dar um aparelho para todos os nossos jornalistas e para outras pessoas que não são jornalistas. Por exemplo, entregar o aparelho para um atleta famoso e pedir para que ele entreviste alguém que ache interessante. Isto não irá substituir a tecnologia que nossos cinegrafistas usam. A qualidade [da imagem do celular] não é boa o suficiente para substituir o trabalho de um cinegrafista profissional", explica.
A Nokia estima que celulares tenham câmeras de alta resolução em um prazo de cinco a dez anos. Atualmente, a qualidade do vídeo não é suficiente para ser usada em todas as plataformas de mídia. "Os aparelhos que estamos usando nos dão bons resultados para a internet, mas não para a TV. Entretanto, há algumas situações [de notícias] em que aceitamos uma qualidade inferior por conta do conteúdo", diz Elia.
Essa total mobilidade que o jornalismo móvel fará uma segunda revolução no jornalismo. A primeira foi vivida com o advento da internet, que, embora tenha trazido mais agilidade às notícias, para alguns críticos foi nociva por ter “prendido” profissionais de todos os veículos aos computadores das redações. Graças a esta inovação tecnológica, os jornalistas voltarão para onde nunca deveriam ter saído: a rua.
Diversas ferramentas foram agregados a um Nokia N95 e assim os jornalistas apuravam, editavam e enviavam as notícias (textos, fotos, videos) em condições de mobilidade. As estratégias adotadas para resolver algumas limitações do aparelho celular Nokia foram interessantes. Para melhorar a qualidade das gravações de áudio foi acomplado um microfone unidirecional com uma adaptação de um plug. Para a digitação do texto a idéia foi adicionar um teclado externo da Nokia. Para abrigar o projeto foi criado o Reuters Mobile Journalism . Veja a notícia sobre o assunto no Journalism.co.uk e matéria sobre o projeto no site da Reuters .
O “Kit de Jornalismo Móvel” produzido pelas duas empresas contém um telefone celular Nokia N95, um teclado Bluetooth dobrável, um tripé para o celular (para facilitar seu uso como câmera durante as entrevistas), um microfone direcional Sony e baterias extendidas, incluindo um modelo recarregado usando energia solar.
Um sistema de gerenciamento de conteúdo especial, desenvolvido pela Reuters, permite que os jornalistas enviassem suas matérias direto do celular. O kit foi testado por jornalistas da Reuters que cobriam eventos como a New York Fashion Week, o festival de cinema em Edinburgo, na escócia, e conflitos no Senegal.
O burburinho em torno do N95 é pelo fato do gadget ser um verdadeiro “canivete suíço”. Possui uma câmera de 5 megapixel, que grava vídeo com qualidade para TV, GPS e diversas funcionalidades de um smartphone, além de um aplicativo que permite fazer streaming, transmissão ao vivo em vídeo.
O grande diferencial do N95 é a sua qualidade na gravação de vídeos. Para vocês terem uma noção melhor.
Segundo Ilicco Elia, gerente de produtos móveis da Reuters, o plano de aumentar o uso de celulares para reportagens não prevê demissões, pois os aparelhos terão a função de fornecer conteúdo adicional, e não de substituir serviços básicos de apuração e filmagem. "Gostaríamos de dar um aparelho para todos os nossos jornalistas e para outras pessoas que não são jornalistas. Por exemplo, entregar o aparelho para um atleta famoso e pedir para que ele entreviste alguém que ache interessante. Isto não irá substituir a tecnologia que nossos cinegrafistas usam. A qualidade [da imagem do celular] não é boa o suficiente para substituir o trabalho de um cinegrafista profissional", explica.
A Nokia estima que celulares tenham câmeras de alta resolução em um prazo de cinco a dez anos. Atualmente, a qualidade do vídeo não é suficiente para ser usada em todas as plataformas de mídia. "Os aparelhos que estamos usando nos dão bons resultados para a internet, mas não para a TV. Entretanto, há algumas situações [de notícias] em que aceitamos uma qualidade inferior por conta do conteúdo", diz Elia.
Essa total mobilidade que o jornalismo móvel fará uma segunda revolução no jornalismo. A primeira foi vivida com o advento da internet, que, embora tenha trazido mais agilidade às notícias, para alguns críticos foi nociva por ter “prendido” profissionais de todos os veículos aos computadores das redações. Graças a esta inovação tecnológica, os jornalistas voltarão para onde nunca deveriam ter saído: a rua.
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