Nos próximos anos, a expansão da influência dos blogs em todo o mundo mudará o que se entende por jornalismo. Desde seu surgimento no fim de 1997, os blogs representam uma ruptura no processo de transmissão da informação ao possibilitar a qualquer pessoa a divulgação de opiniões e idéias sem a necessidade de intermediação dos veículos de comunicação. As características dessas páginas pessoais, principalmente o foco na figura do autor, remete-nos às primeiras formas de comunicação humanas.
A humanidade transmitia informações de forma individual, ou seja, de pessoa a pessoa. Nos modernos blogs, a informação também não necessita de um mediador: ela parte direto de alguém para o leitor. No século 13, na Europa, surgiram folhas manuscritas que informavam a população sobre fatos cotidianos sob os interesses da burguesia. Em comparação com os blogs, essa característica também está presente. Os relatos publicados não têm a pretensão de ser neutros, uma vez que existe o pressuposto claro de que a informação corresponde à visão de alguém sobre um fato. Como naquela época, os textos dos blogs também defendem os interesses de alguém, no caso os do blogueiro.
A luta por liberdade de expressão, presente nos blogs, pode ser relacionada, no jornalismo, ao surgimento dos primeiros jornais. Os livros de história relatam que, após a invenção da imprensa, no século 15, surgiram folhas volantes com forte teor acusatório e de opinião, os chamados libelos políticos. Com esse tipo de publicação, a informação deixou de defender interesses exclusivos das classes dominantes e do governo. Hoje, os blogs representam esse fluxo alternativo da informação, pois fazem um contraponto ao que é publicado pela mídia tradicional. Como não se assumem como a "voz do povo", já que suas opiniões são pessoais, os blogs suscitam o debate e a discussão entre os leitores.
É evidente que existem muitos blogs sem conteúdo útil, porém nos demais podem ser observados alguns elementos jornalísticos. Como a opinião predomina nas páginas pessoais, o blogueiro age como se fosse o colunista de um veículo de comunicação, com a função de apresentar sua visão de mundo aos leitores. Nos blogs, assim como nas crônicas dos jornais, nem sempre o ponto principal de um acontecimento é o mais valorizado, mas, às vezes, um detalhe inusitado. Por outro lado, é na questão da veracidade das informações que está a grande diferença entre jornalismo e blog. Se no primeiro, a verdade faz parte da ética profissional, nos blogs a falta de referências e o anonimato acabam, muitas vezes, com a credibilidade, embora se compreenda que a não exposição do autor sirva para garantir privacidade.
Embora não apresente algumas características do jornalismo, os blogs possuem outras, o que não tem grande importância se considerarmos que nem toda tinta impressa em um papel pode ser considerada jornalismo. Com isso, muitos blogs existentes por aí também fazem jornalismo, porém um jornalismo de opinião, com linguagem própria do meio e centrado na figura do autor.
A humanidade transmitia informações de forma individual, ou seja, de pessoa a pessoa. Nos modernos blogs, a informação também não necessita de um mediador: ela parte direto de alguém para o leitor. No século 13, na Europa, surgiram folhas manuscritas que informavam a população sobre fatos cotidianos sob os interesses da burguesia. Em comparação com os blogs, essa característica também está presente. Os relatos publicados não têm a pretensão de ser neutros, uma vez que existe o pressuposto claro de que a informação corresponde à visão de alguém sobre um fato. Como naquela época, os textos dos blogs também defendem os interesses de alguém, no caso os do blogueiro.
A luta por liberdade de expressão, presente nos blogs, pode ser relacionada, no jornalismo, ao surgimento dos primeiros jornais. Os livros de história relatam que, após a invenção da imprensa, no século 15, surgiram folhas volantes com forte teor acusatório e de opinião, os chamados libelos políticos. Com esse tipo de publicação, a informação deixou de defender interesses exclusivos das classes dominantes e do governo. Hoje, os blogs representam esse fluxo alternativo da informação, pois fazem um contraponto ao que é publicado pela mídia tradicional. Como não se assumem como a "voz do povo", já que suas opiniões são pessoais, os blogs suscitam o debate e a discussão entre os leitores.
É evidente que existem muitos blogs sem conteúdo útil, porém nos demais podem ser observados alguns elementos jornalísticos. Como a opinião predomina nas páginas pessoais, o blogueiro age como se fosse o colunista de um veículo de comunicação, com a função de apresentar sua visão de mundo aos leitores. Nos blogs, assim como nas crônicas dos jornais, nem sempre o ponto principal de um acontecimento é o mais valorizado, mas, às vezes, um detalhe inusitado. Por outro lado, é na questão da veracidade das informações que está a grande diferença entre jornalismo e blog. Se no primeiro, a verdade faz parte da ética profissional, nos blogs a falta de referências e o anonimato acabam, muitas vezes, com a credibilidade, embora se compreenda que a não exposição do autor sirva para garantir privacidade.
Embora não apresente algumas características do jornalismo, os blogs possuem outras, o que não tem grande importância se considerarmos que nem toda tinta impressa em um papel pode ser considerada jornalismo. Com isso, muitos blogs existentes por aí também fazem jornalismo, porém um jornalismo de opinião, com linguagem própria do meio e centrado na figura do autor.
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