terça-feira, 26 de agosto de 2008

Googlorganizando dados



Tela com recado Google aos ingressantes

Conversar, pesquisar e arquivar. Estas são as informações de boas vindas a que abre um e-mail do Google. E isso deveria ser melhor explorado pelos jornalistas de um modo geral, especialmente estudantes e neófitos, haja vista serem estes procedimentos o núcleo do trabalho jornalístico.

O jornalista é um incansável pesquisador. E faz isso tanto para garimpar dados novos ou brechas de investigação que motivem uma pauta, quanto para o devido preparo para uma entrevista. Além disso, o item conversa complementa o processo por meio do Google Talk.

Não bastasse isso, tanto antes quanto depois de seu trabalho o jornalista pesquisador pode arquivar tudo o que capturou e construiu, tendo isso engavetado virtualmente e disponível em cada um dos contatos mantidos. Visualmente, lembram fichamentos disponíveis em uma gaveta.

O Google se dá ao luxo de não citar os marcadores, que podem ser criados para classificar variados documentos: conversas, atachados, entre outros, em uma espécie de pasta transparente, que mostra organizadamente a partir do clique no marcador.

Ainda no Gmail é possível ter a recepção de feeds logo acima na caixa de cabeçalho. Com tudo isso, um jornalista pode fazer muito com poucas idas e vindas na web.
Fica a dica, especialmente àqueles que só usam esta ferramenta para ver e-mails.
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PS: este texto não é uma propaganda, mas sim uma percepção óbvia que deve ser reforçada em nome de uma prática jornalística otimizada.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Caretas imperceptíveis

Momento extremo: careta da saltadora Juliana Veloso, no Yahoo

As olimpíadas podem servir de parâmetro para indicar os profissionais que superam a maioria do obstáculos para oferecer um resultado máximo que massageiam o ego e agradam os espectadores.

São momentos em que o nível de atenção é tão extremado a ponto de não se perceber como o corpo responde a certas pressões.

Um exemplo característico são as expressões esboçadas pelos atletas nas competições e que segundo o site JConline, em meio aos "movimentos belíssimos dos atletas olímpicos" surgem algumas "expressões não tão bonitas".

Imaginem um profissional de jornalismo atuando com o empenho dos atletas! O resultado poderia ser melhor ou semelhante?

A qualidade "melhor" pode não ser a mais adequada para este profissional, mas o resultado sempre é o que mais importa.

A vantagem é que estes lapsos são tão ligeiros que às vezes só conseguem ser captados em slow motion.

Como os jornalistas contemporâneos estão bastante paramentados, estas proezas acabam virando notícia. Até mesmo algumas musas e celebridades também passam por este desconforto (ver abaixo).

Como jornalista sempre pega o gancho dos assuntos, por certo estariam a esta altura realizando ilações entre o desempenho do Brasil e a falta de caretas dos atletas brasileiros. Alguém aí poderia fazer uma estatística do número e da qualidade das caretas dos brasileiros!?

Outras caretas:Futcast

:: GALERIA DAS CARETAS