segunda-feira, 31 de março de 2008

Estudo prevê que celulares podem matar mais do que o fumo



A tecnologia e a inovação começam a mostrar seus malefícios, em pesquisa recentemente divulgada na internet o neurocirurgião Vini Khurana diz ter analisado cerca de cem trabalhos científicos sobre o uso do celular e sua ligação com certos tipos de tumores no cérebro. O estudo faz a comparação entre as mortes causadas pelo cigarro e o uso dos aparelhos eletrônicos. O médico e professor da Faculdade Nacional de Medicina da Austrália, diz que período do impacto causado só pode ser observado depois de dez a 20 anos.
"Entre os anos de 2008 e 2012, nós teremos atingido o tempo apropriado para começar a observar definitivamente o impacto dessa tecnologia global nos índices de câncer de cérebro" diz ele.

O uso do celular neste século é inevitável , espalhados por todos os cantos do mundo, é difícil encontrar quem ainda não tenha se rendido a esta tecnologia que facilita milhares de vidas. Além disto, a modernização dos aparelhos chega a ser algo chocante. De transmissor de voz, passou a tirar fotos, depois a gravar vídeos e agora até vídeo da ligação em tempo real é possível. Com tamanho desenvolvimento , será que esta pesquisa assustará alguém ?

Se as fábricas de cigarros existem até hoje , os fabricantes de celulares é que não irão sair do mercado e muito menos pensar na saúde de seus clientes. O que pode ser feito é tentar " maquiar a situação" até que seja realmente compravado que os celulares andam matando por aí.

Mas o que realmente é de se assustar é o aumento significativo do uso dos celulares entre as crianças e adolescentes, o aparelho que deveria ser usado como comunicador se transformou em brinquedo e agora quem sabe em 'assassino'.

Não só os australianos têm se preocupado com o uso dos celulares, em janeiro deste ano o governo francês também pediu para que o uso do equipamento fosse minimizado o máximo possível. E o alerta principal foi para as crianças que por possuirem organismos em desenvolvimento são mais sensíveis ao impacto dos eletrônicos.
E agora, será que devemos apenas usar a internet?

Publicidade “IN-GAME”


*foto retirada do Google Imagens



Os videogames se firmaram como meio de entretenimento de massa que gera cerca de US$ 25 bilhões anualmente no mundo com vendas de hardware e software. Ultrapassando os caminhos já trilhados pelo cinema, venda de livros ou músicas, o faturamento dos videogames chegou a US$ 12 bilhões nos Estados Unidos em 2006. Segundo a DFC Inteligence, mais de 40% das residências americanas têm um console de videogame, ou seja, 120 milhões de pessoas utilizam o videogame nos EUA.

Conhecida como publicidade “IN-GAME”, esse meio digital vai gerar grande crescimento. A Parks Associates estima que o investimento publicitário, nesses games deve chegar à US$800 milhões até 2012. Por outro lado, os usuários discutem através de blogs especializados sobre os preços que provavelmente irão elevar o custo do jogo.

Segundo estudo da Nielsen Entertainment, encomendado pela agência In Game Massive Inc. (da poderosa Microsoft) indica que a familiaridade com a marca aumentou 64% em virtude dos anúncios. A pesquisa também revelou que o rating da marca cresceu 37% e a consideração de compra cresceu 41%.

A conclusão que chegamos é que o videogame como mídia representa uma boa oportunidade para anunciantes, e que muitos anos mais à frente esse será mais um meio de comunicação de massa com grande expressividade no mercado.

O Jornal Impresso vai resistir........

Todos discutem sobre o destino do jornal impresso e com o aumento da velocidade de informação que circula na rede e a popularização dos microcomputadores este assunto ganhou ainda mais destaque. Será que as pessoas que estão habituadas a sentar em uma poltrona e ler o jornal pela manhã conseguirá se informar na frente de um computador, meio desconfortável, além de cansar as vistas não é mesmo? É por esse motivo e por causa desse público que o impresso não vai acabar, até porque a tecnologia está avançada, então já deveria ter acabado e isso não aconteceu.
Aqueles leitores que possuem o hábito de ler e ter o prazer de abrir o jornal e absorver todas as informações, assim como eu, não deixarão o Jornal Impresso desaparecer e muito menos perder espaço para a internet.
Larissa Almeida

domingo, 30 de março de 2008

O grande aliado

O técnico Vanderlei Luxemburgo, dentre outras consegue mais um feito significante na sua carreira. além de levar o Palmeiras às semifinais do campeonato Paulista, atingiu algumas marcas superando os feitos do técnico Tite em termos de invencibilidade; (12) contra (11), e também igualou os números de vitórias consecutivas que era de Emerson Leão.



Se o Palmeiras ganhar o título do Paulistão 2008. Luxa terá no seu curriculo o sétimo título paulista, sendo que ele seria tri-campeão consecutivo (2006-2007 pelo Santos). Além disso foi Penta Campeão Brasileiro 93, 94 Palmeiras, 98 Corinthians, 2003 Cruzeiro e 2004 com o Santos). Também foi campão Mineiro e copa do Brasil pelo Cruzeiro, na ocasião ele conseguiu a chamada tríplice coroa em 2003.

Fora isso 2 Taça Rio-São Paulo, (93 Palmeiras e 97 Santos).

Pelos criticos do futebol, ele é visto como um técnico disciplinador e estrategista, e considerado uns dos melhores técnicos de todos os tempos no Brasil.



A mídia esportivadá destaque para seu trabalho hoje por levar o Palmeiras as senifinais do Paulistão, e por suas marcas conquistadas no clube.

Para tudo isso , a mídia teve um grande papel, porqeu através dela o treinador ficou conhecido e assim aumentado seu valor. Grande aliado e por interesses próprios a mídia esta sempre registrando feitos inéditos na vida de uma pessoa. Bom para o esporte, bom prar a mídia e você fica informado

sexta-feira, 28 de março de 2008

O Boticário: empresa de vanguarda


Discutíamos ontem (27/03) em sala de aula sobre a presença das empresas nos diálogos da blogosfera, ativamente ou apenas por citação, e como a troca de informações neste ambiente pode afetá-las. Pois bem: acabo de encontrar, por acaso, um exemplo interessante de postagem em blog pessoal que faz qualquer gerente de comunicação ganhar o dia. Vejam:

"Entrevista para a TV O Boticário
Esta semana dei uma entrevista para a TV O Boticário (um canal interno que o Boticário tem para funcionários, franqueados, etc.) para falar sobre a minha história com a empresa, as postagens aqui do blog, as entrevistas para a Época Negócios e Info e assim por diante. Quem viu as fotos no Flickr antes de eu colocar os títulos e achou que eu ia aparecer na TV, não é nada disso! Não sei se vai aparecer nas TVs das lojas do Boticário, é possível, mas é algo de caráter mais interno. Dito isso, foi bem interessante e certamente diferente, eu nunca tinha dado entrevista filmada. A equipe veio aqui, fizemos uma pré-entrevista e depois filmamos. Quanto mais contato eu tenho com o Boticário, agora de formas menos convencionais, inclusive, mais se solidifica para mim a imagem de empresa de vanguarda sobre a qual escrevi aqui. E, NÃO, eu não estou ganhando nada para dizer isso e este não é um post patrocinado."

O link no fim da postagem conduz ao texto original escrito pela Patrícia, autora do blog Sinestesia, sobre o Boticário e prontamente identificado pela empresa e respondido. É imperdível! Vale a pena conferir o comentário deixado pela funcionária do Centro de Relacionamento com o Cliente da empresa e transcrito pela blogueira.
O achado provoca algumas questões: quanto vale para o Boticário o testemunho de alguém reconhecido como não comprometido com a empresa, de que ela é "uma empresa de vanguarda"? Quanto custa construir imagem semelhante por meio dos canais convencionais, ou seja, televisão, anúncios publicitários, promoções etc., etc., etc.?? Qual tem mais força: a mensagem publicitária ou o testemunho pessoal?

“Balannnnnnnnça” Geraldo!!!!

Geraldo Luís "balançando" as notícias

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Em dezembro de 2007, a TV Record estreou o Balanço Geral, um programa jornalístico que traz problemas sociais, atende diretamente ao “povo”, e com certeza é bem conhecido entre os brasileiros de todo o mundo.

O programa conta com o apresentador
Geraldo Luís, jornalísta formado que iniciou a carreira em 1989 e se consagrou no interior de São Paulo com atrações sensacinalistas. Ele, juntamente com sua equipe, interage de forma direta com o público, esbanjando clareza e dinamismo. Enfim, tem tudo pra ser um ótimo veículo informativo entre a notícia e o telespectador.

No entanto, alguns profissionais acabam tomando rumos contraditórios à ética jornalística, aliás: onde foi parar a ética jornalística neste caso? Neutralidade é uma palavra que não existe no vocabulário destes jornalistas.

Um programa visivelmente sensacionalista, em que a opinião do apresentador é expressa nitidamente. Isso inclui críticas constantes de outros programas jornalísticos, feitas pelo mesmo.

São abordados temas, que com certeza nenhum outro programa jornalístico já mostrou, trata-se de matérias sobre: curiosidades, lendas, nada muito jornalístico. Na verdade eles quiseram inovar, e acabaram indo para um caminho, digamos... bem diferente do tradicional.

Quando o apresentador, afirma trabalhar em um programa sério, podemos nos perguntar: Será que a cadela que anda de moto, o boi que toma sorvete, a lenda da loira do banheiro e alguns outros, são mesmo matérias sérias e importantes para serem transmitidas neste tipo de veículo? Será que tudo que os jornalistas, responsáveis por este programa, aprenderam em seus respectivos cursos superiores foi esquecido?

No entanto, é um dos programas mais assistidos atualmente, e que eleva absurdamente o índice de audiência. Mas será que o público brasileiro é tão “inocente” à ponto de não enxergar estes absurdos? Qual o motivo de tanto sucesso?

quinta-feira, 27 de março de 2008

BusTV, a mídia em movimento


Patenteado em 2003 em Portugal, a BusTV trabalha com o conceito “out of home”, isto é, uma mídia de movimento que tem como objetivo acompanhar o espectador. Sua programação é exibida diariamente em todos os ônibus de São Paulo. A programação diária envolve entretenimento, utilidade pública, reportagens especiais sobre meio ambiente, ações sociais, questões de cidadania entre outros temas.

O conteúdo é muito bem feito, com animações interessantes, quizes, shows, curta-metragens e comerciais. Entre os anunciantes, dois de peso: Casas Bahia e McDonald´s.
Apesar dessa nova comunicação, eu acredito que esse seja um conceito inovador e que também vá agregar muito à população que não tem tempo de ler ou estar mais “em contato” com a informação.

E você o que acha sobre essa mídia em movimento?

segunda-feira, 24 de março de 2008

Alternativo desapego

"...É preciso pensar o processo de formação da imprensa alternativa em duas vias: 1. sim, aproximar os jornalistas e veículos alternativos das escolas de comunicação e de outros espaços nos quais a juventude esteja produzindo informação; 2. Mas, fundamentalmente, é preciso aprender com os jovens. A imprensa alternativa precisa descer de seu pedestal e vir aprender a usar blogs, videocasts, podcasts, a interagir com o leitor, a desenvolver dinâmicas participativas, redes sociais, a usar twitter etc."

Radical ou não, a imprensa nanica, como é conhecida, precisa tornar-se acessível à classe de estudantes de jornalismo por inúmeros motivos. Um deles é o fato de nossas faculdades se limitarem a "ensinar" o arroz com feijão de sempre - pelo menos de uns quatro anos até a data atual, com base no que esta estudante de Jornalismo vem observando.
Interessante seria mostrar que existe o outro lado da moeda, e que a grande imprensa não significa, necessariamente, padrão de qualidade incomparável, assim como a premiação do Oscar.
Digressões à parte, a mídia radical deve ser retratada não só em palestras esporádicas, mas sim, incorporada na grade curricular dos cursos de Jornalismo pelo País. Apesar de tratar-se de uma chance em um milhão, o que tornaria esse contato com o alternativo mais próximo seria, como descrito no link acima, criar ferramentas de acessibilidade por meio da web, que, evidentemente, está em crescente ascensão.
Impossível ignorar que o futuro da comunicação pode estar na Internet. O uso da palavra "pode" é exemplo de que esse futuro é incerto, uma vez que jornais e revistas, grandes ou pequenos, ainda têm o poder de atrair determinado público, em função de políticas e pontos de vista adotados pela linha editorial, que, naturalmente, vêm a calhar com o pensamento e estilo de vida do leitor.
Como um processo de democratização da informação, a web veio para colaborar com a disseminação da mídia alternativa, desconhecida por muitos - desatentos, desinteressados ou "vítimas" da globalização que abstém as pessoas de informação com conteúdo, suscetível a questionamentos -, mas aclamada por poucos, que mesmo sem encontrar obstáculos para acessá-la, ainda sofrem de uma síndrome que afeta diretamente no convívio social.
É a síndrome do "com quem vou dividir, falar, discutir sobre isso?" - nitidamente presente nas faculdades do Brasil e, principalmente, de Mogi das Cruzes. Cabe, entretanto, à mídia alternativa tomar uma providência junto às instituições de ensino, ou aos profissionais que já se consagraram nos meios de comunicação digitais (blogs, podcasts, etc.), de modo a educar o olhar do cidadão-jornalista.




Questão de consciência



No último dia 22 de março foi comemorado o Dia Mundial da Água, a data foi instituída durante a ECO 92, conferencia da ONU (Organização das Nações Unidas) para o Meio Ambiente e Desenvolvimento que aconteceu no Rio de Janeiro em 1992. Neste ano a data coincide com o Ano Internacional do Saneamento, data visa chamar atenção para esse recurso natural tão importante.

Hoje em dia é necessário termos a consciência que apesar do planeta Terra ter dois terços de sua superfície cobertos por a água, menos de 3% deles são de água potável, e segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) a falta de água já atinge aproximadamente 1,2 bilhão de pessoas no mundo.

No Brasil o desperdício chega até 40%, por isso esse é momento de se conscientizar e cada um fazer sua parte para economizar água, afinal com pequenas atitudes diárias, como demorar menos em um banho, escovar os dentes com a pia fechada entre outras é possível ajudar bastante.

Blog: um recurso nada inofensivo


Presidente Lula no Aerolula
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Foi-se a época em que o mundo da blogosfera era (mal) utilizado para a divulgação de "diários virtuais", aos quais o mundo inteiro poderia ter livre acesso. Esse paradoxo ainda não caiu por terra, mas muitos internautas ampliaram os horizontes e conseguiram superar essa mediocridade estigmatizada, por meio de alterações no modo de utilização desses espaços virtuais, os blogs.




Nesse caso, o verbo mudança significou melhora. E ameaça aos que devem esclarecimentos à sociedade. É nesse universo, mais útil do que aquele que se aprofunda na intimidade alheia, que se inserem os assuntos de interesse coletivo, de prestação de serviço. O caminho? Simples: é norteado pela seriedade e muito explorado por jornalistas. Por proporcionarem credibilidade, há blogs que chegam, inclusive, a denunciar falcatruas de colarinhos brancos. Nem o presidente-molusco escapou. Quem não se lembra do Aerolula? Pois é... O escândalo foi denunciado pelo blog Coturno Noturno, criativamente editado por um militar que se identifica como "Coronel". O "Portal da Transparência", como ficou conhecido, foi censurado pelo Governo. Incomodou.

Outro exemplo de blog que incomoda é o Letras Com Garfos, que foi suspenso pelo serviço onde está alojado porque o conteúdo do mesmo dá origem a ataques de "hackers" ao servidor. Orlando Braga, autor do referido blog, denuncia a situação.

Mais uma denúncia feita por um blogueiro revoltado que resolveu botar a boca no trombone foi a máfia dos caça-níqueis. "Dr. Guerra", ex-delegado na baixada santista, denunciou em seu blog Flit Paralisante (mas, por erro de digitação, o endereço é parasilante) todo o esquema do crime organizado de Santos e região que envolvia os donos de máquinas de caça-níqueis e a Polícia Civil. O Ministério Público já leu, a imprensa já falou. E tudo continua como está, mas isso não vem ao caso no momento.

Para evitar a retaliação, ótima arma é a postagem anônima. Merece ser apurada a do Blog do Barata, segundo a qual, com o auxílio de um "laranja", Paulo Castelo Branco figuraria na folha de pagamento na prefeitura de Belém. Escândalo este menos famoso, mas não menos grave.
Definitivamente, blog está longe de ser um instrumento de interatividade inofensivo, para a surpresa dos que o julgavam a mais baixa forma da palavra escrita.

Fim do Jornalismo Impresso?


A crise da mídia impressa é um assunto que está em pauta na maior parte das discussões que envolve o jornalismo moderno. Existem os mais catastróficos, que vêem um fim próximo para os jornais impressos e existem também aqueles que acreditam que há uma saída para o jornalismo que há tanto tempo tem lugar entre os meios de comunicação em todo o mundo.
Para o ex-diretor executivo do News and Observer, Frank M. Daniels III, os jornais impressos irão desaparecer nos próximos 15 anos, devidos as grandes vantagens das publicações eletrônicas na Web. Segundo ele, os jornais digitais são mais interativos que os correspondentes impressos, o custo de produção e distribuição são menores, os artigos e reportagens podem ser complementados com informações adicionais e as notícias também podem ser atualizadas varias vezes ao longo do dia.
Já para a jornalista e apresentadora do programa “Imprensa na Tv” exibido pela All TV, Sabrina Righetti, não há possibilidades do desaparecimento do jornal em papel. A apresentadora afirma que o jornalismo impresso precisa apenas se redefinir, ou seja, encontrar um papel mais investigativo e, talvez, até mais literário, assim como o jornal The New York Times. Isso porque, a internet passou a cumprir o papel do furo jornalístico, através dos blogs com informações cada vez mais ágeis e imediatas.
Recentemente a estudiosa Domica Mesing, realizou uma pesquisa, na qual perguntou a diversos jornalistas se realmente as publicações eletrônicas se sobressaem aos meios impressos. Apenas um terço respondeu que o serviço online aumentou o interesse dos leitos por seu produto em papel. Já 46% acredita que não houve impacto sobre as versões impressas, enquanto 14 % considera cedo demais para responder e, apenas 2 % disseram que o serviço causou essa queda de interesse pelo jornal impresso.Ao que tudo indica, os jornais imprssos não vão desaparecer, já que pode se viver sem nenhum problema com as suas versões digitais, através de uma relação de parceria onde um pode auxiliar o outro.

Jornalismo participativo: o cidadão tomando o (quarto) poder

Após o limiar da era da internet, o jornalismo participativo, também conhecido como cidadão ou colaborativo, ganha novas acepções e atribuições devido às possibilidades interativas presentes na chamada Web 2.0, mas, seus objetivos continuam os mesmos e cada vez mais fáceis de alcançarKarina Negreiros
Colaboradores do mundo, uni-vos! Embora, ninguém, de fato, pronuncie este brado retumbante pelas páginas da nova versão da teia mundial de computadores, a chamada Web 2.0, o fato é que as possibilidades interativas hoje presentes na internet têm agregado uma legião de militantes da participação virtual, quer seja na construção de notícias, quer apenas nos diálogos triviais do cotidiano.
No caso particular das notícias online, tem surgido um movimento que está surpreendendo até mesmo as grandes marcas do jornalismo tradicional, como a CNN, a BBC e as nacionais Globo e Folha, por exemplo. Tais empresas jornalísticas estão abrindo cada vez mais espaço para a participação do leitor, desde a elaboração de pautas, passando pela confecção e edição da notícia, até a construção de comentários sobre o produto noticioso, muitas vezes com conhecimento de causa suficiente para discordar e corrigir as informações ali publicadas.Tais mudanças no jornalismo tradicional surgiram a partir do movimento do jornalismo colaborativo, que nasceu de iniciativas como a da wikipedia, onde o conteúdo é escrito a várias mãos, por qualquer um, em qualquer lugar e o blog, onde se pode ter acesso às opiniões do blogueiro, que em alguns casos é um jornalista, além de comentar o que é ali divulgado. A partir disso, não demorou muito para surgirem manifestações populares envolvendo a produção e divulgação de notícias. Blogueiros de todo mundo começaram a postar assuntos referentes ao que estava acontecendo no universo de cada um. Acontece que, além dos cotidianos, fatos de relevância internacional começaram a ser “cobertos” por pessoas comuns, que se destacavam por dois motivos: 1) estavam diretamente envolvidos com o fato, ou por morarem próximos ao acontecimento, ou por estarem vivenciando as conseqüências daquele fato, como na guerra do Iraque, por exemplo, onde os blogs da região davam notícias mais precisas e interessantes que os jornais da grande mídia; 2) por possuírem acesso à internet e, conseqüentemente, às ferramentas necessárias para publicar e comentar notícias sobre aquele fato.Dessa forma, os blogs noticiosos começaram a fazer um sucesso mundial estrondoso. Em paralelo, outras formas de produzir notícias colaborativas foram surgindo. Os sites de jornalismo colaborativo, como o coreano OhMy News! e o americano Slashdot são expoentes de tal modo de produção. Há também os brasileiros Overmundo, um site de jornalismo cultural colaborativo, o CMI, Centro de Mídia Independente e o Wikinotícias, que não é apenas brasileiro, mas uma versão em língua portuguesa do Wikinews, onde se constroem notícias em ferramenta wiki. Tais manifestações são conhecidas pelo nome de “jornalismo participativo” porque envolvem a participação total ou parcial do cidadão comum no processo da produção de notícias. É também por esse motivo que esse tipo de produção é conhecida por outros nomes como jornalismo cidadão, jornalismo colaborativo, entre outros. Mas o jornalismo participativo propriamente dito não foi sempre entendido dessa forma.O sociólogo Herbert J. Gans, em seu livro Democracy and the News (2003), define o jornalismo participativo como aquele em que o jornalista deve produzir notícias que encorajem a participação pública e política do cidadão, ou seja, que construam cidadania. Para Gans, a notícia participativa “deve presumir que os cidadãos são tão relevantes e importantes quanto as pessoas públicas”. O sociólogo define o termo mais em função do que é produzido e menos em função do produtor. O jornalismo em si continuaria a ser feito pelo próprio jornalista. Este profissional é quem deve se preocupar em garimpar notícias da vida política informal do cidadão, mobilizando-o a atuar na vida pública, noticiando histórias bem-sucedidas de participação cidadã e indicando em suas reportagens as diversas estratégias das quais ele dispõe para sanar os problemas públicos e políticos que o afligem. É o repórter servindo de mediador, dando voz ao cidadão comum, mas não é ainda o cidadão comum construindo a notícia com sua própria voz. Já Michael Schudson, professor de comunicação e sociologia da Universidade da Califórnia, em artigo publicado no Media Studies Journal, em 1995, diz que há uma diferença entre o cidadão “informacional” e o informado. O primeiro tem a informação à sua disposição, mas é saturado por ela, não sendo necessariamente um cidadão informado. Nas palavras de Schudson: “até mesmo um público com informação na cabeça não é necessariamente um público com a motivação ou a capacidade para agir em uma democracia”. O cidadão informado, segundo o professor, “é aquele que não possui apenas a informação, mas um ponto de vista e preferências com as quais ele as interpreta”. Assim, Schudson sugere formas de atuação da imprensa para ajudar a formar o que ele chama de “público informado”, cumprindo, desse modo, um serviço à democracia. Essas formas , em geral, se assemelham às idéias de Gans (o professor inclusive cita o sociólogo no artigo). Em uma de suas propostas para uma mídia mais democrática, Schudson, por exemplo, defende uma postura contrária a um preceito clássico do jornalismo, o da objetividade. Ele sugere que “para ajudar o cidadão comum a entender o complexo universo da política, o jornalista deve analisá-la e interpretá-la de modo que este cidadão possa entender e poder agir”.Os dois teóricos prenunciam o fenômeno que vemos hoje na versão moderna do jornalismo participativo. Mas, o que talvez eles não tenham previsto é que tecnologias simples como as que estão por trás dos blogs e das ferramentas wiki funcionando no complexo e radical mundo da internet pudessem elevar a participação cidadã na elaboração da agenda de notícias a patamares tão altos. O cidadão digital participa mais ativamente da vida pública e política através desse novo modo de fazer notícia que aquele que apenas lia o jornal, ouvia o rádio e assistia à TV. Participando, escrevendo, fotografando e filmando fatos noticiosos ele interage com a notícia, mostrando seu ponto de vista acerca desses fatos, interpretando-os, portanto. É o cidadão informado que Schudson descreve. O passivo passou a ser agente. Mas, a pergunta que fica é: onde está o papel do jornalista nesse novo cenário em que uma notícia pode ser produzida, editada, divulgada, comentada e corrigida por qualquer um, a qualquer hora e em qualquer lugar?
Após o limiar da era da internet, o jornalismo participativo, também conhecido como cidadão ou colaborativo, ganha novas acepções e atribuições devido às possibilidades interativas presentes na chamada Web 2.0, mas, seus objetivos continuam os mesmos e cada vez mais fáceis de alcançarKarina Negreiros
Colaboradores do mundo, uni-vos! Embora, ninguém, de fato, pronuncie este brado retumbante pelas páginas da nova versão da teia mundial de computadores, a chamada Web 2.0, o fato é que as possibilidades interativas hoje presentes na internet têm agregado uma legião de militantes da participação virtual, quer seja na construção de notícias, quer apenas nos diálogos triviais do cotidiano.
No caso particular das notícias online, tem surgido um movimento que está surpreendendo até mesmo as grandes marcas do jornalismo tradicional, como a CNN, a BBC e as nacionais Globo e Folha, por exemplo. Tais empresas jornalísticas estão abrindo cada vez mais espaço para a participação do leitor, desde a elaboração de pautas, passando pela confecção e edição da notícia, até a construção de comentários sobre o produto noticioso, muitas vezes com conhecimento de causa suficiente para discordar e corrigir as informações ali publicadas.Tais mudanças no jornalismo tradicional surgiram a partir do movimento do jornalismo colaborativo, que nasceu de iniciativas como a da wikipedia, onde o conteúdo é escrito a várias mãos, por qualquer um, em qualquer lugar e o blog, onde se pode ter acesso às opiniões do blogueiro, que em alguns casos é um jornalista, além de comentar o que é ali divulgado. A partir disso, não demorou muito para surgirem manifestações populares envolvendo a produção e divulgação de notícias. Blogueiros de todo mundo começaram a postar assuntos referentes ao que estava acontecendo no universo de cada um. Acontece que, além dos cotidianos, fatos de relevância internacional começaram a ser “cobertos” por pessoas comuns, que se destacavam por dois motivos: 1) estavam diretamente envolvidos com o fato, ou por morarem próximos ao acontecimento, ou por estarem vivenciando as conseqüências daquele fato, como na guerra do Iraque, por exemplo, onde os blogs da região davam notícias mais precisas e interessantes que os jornais da grande mídia; 2) por possuírem acesso à internet e, conseqüentemente, às ferramentas necessárias para publicar e comentar notícias sobre aquele fato.Dessa forma, os blogs noticiosos começaram a fazer um sucesso mundial estrondoso. Em paralelo, outras formas de produzir notícias colaborativas foram surgindo. Os sites de jornalismo colaborativo, como o coreano OhMy News! e o americano Slashdot são expoentes de tal modo de produção. Há também os brasileiros Overmundo, um site de jornalismo cultural colaborativo, o CMI, Centro de Mídia Independente e o Wikinotícias, que não é apenas brasileiro, mas uma versão em língua portuguesa do Wikinews, onde se constroem notícias em ferramenta wiki. Tais manifestações são conhecidas pelo nome de “jornalismo participativo” porque envolvem a participação total ou parcial do cidadão comum no processo da produção de notícias. É também por esse motivo que esse tipo de produção é conhecida por outros nomes como jornalismo cidadão, jornalismo colaborativo, entre outros. Mas o jornalismo participativo propriamente dito não foi sempre entendido dessa forma.O sociólogo Herbert J. Gans, em seu livro Democracy and the News (2003), define o jornalismo participativo como aquele em que o jornalista deve produzir notícias que encorajem a participação pública e política do cidadão, ou seja, que construam cidadania. Para Gans, a notícia participativa “deve presumir que os cidadãos são tão relevantes e importantes quanto as pessoas públicas”. O sociólogo define o termo mais em função do que é produzido e menos em função do produtor. O jornalismo em si continuaria a ser feito pelo próprio jornalista. Este profissional é quem deve se preocupar em garimpar notícias da vida política informal do cidadão, mobilizando-o a atuar na vida pública, noticiando histórias bem-sucedidas de participação cidadã e indicando em suas reportagens as diversas estratégias das quais ele dispõe para sanar os problemas públicos e políticos que o afligem. É o repórter servindo de mediador, dando voz ao cidadão comum, mas não é ainda o cidadão comum construindo a notícia com sua própria voz. Já Michael Schudson, professor de comunicação e sociologia da Universidade da Califórnia, em artigo publicado no Media Studies Journal, em 1995, diz que há uma diferença entre o cidadão “informacional” e o informado. O primeiro tem a informação à sua disposição, mas é saturado por ela, não sendo necessariamente um cidadão informado. Nas palavras de Schudson: “até mesmo um público com informação na cabeça não é necessariamente um público com a motivação ou a capacidade para agir em uma democracia”. O cidadão informado, segundo o professor, “é aquele que não possui apenas a informação, mas um ponto de vista e preferências com as quais ele as interpreta”. Assim, Schudson sugere formas de atuação da imprensa para ajudar a formar o que ele chama de “público informado”, cumprindo, desse modo, um serviço à democracia. Essas formas , em geral, se assemelham às idéias de Gans (o professor inclusive cita o sociólogo no artigo). Em uma de suas propostas para uma mídia mais democrática, Schudson, por exemplo, defende uma postura contrária a um preceito clássico do jornalismo, o da objetividade. Ele sugere que “para ajudar o cidadão comum a entender o complexo universo da política, o jornalista deve analisá-la e interpretá-la de modo que este cidadão possa entender e poder agir”.Os dois teóricos prenunciam o fenômeno que vemos hoje na versão moderna do jornalismo participativo. Mas, o que talvez eles não tenham previsto é que tecnologias simples como as que estão por trás dos blogs e das ferramentas wiki funcionando no complexo e radical mundo da internet pudessem elevar a participação cidadã na elaboração da agenda de notícias a patamares tão altos. O cidadão digital participa mais ativamente da vida pública e política através desse novo modo de fazer notícia que aquele que apenas lia o jornal, ouvia o rádio e assistia à TV. Participando, escrevendo, fotografando e filmando fatos noticiosos ele interage com a notícia, mostrando seu ponto de vista acerca desses fatos, interpretando-os, portanto. É o cidadão informado que Schudson descreve. O passivo passou a ser agente. Mas, a pergunta que fica é: onde está o papel do jornalista nesse novo cenário em que uma notícia pode ser produzida, editada, divulgada, comentada e corrigida por qualquer um, a qualquer hora e em qualquer lugar?

Abandono sem defesa

Bebê resgatada na Lagoa da Pampulha.

Na última sexta-feira, uma notícia publicada pelo site UOL informou que um bebê foi abandonado em uma caixa de papelão na Rua Costa Aguiar 1248, no bairro do Ipiranga, zona sul de São Paulo. Segundo policiais militares, a caixa foi encontrada por volta das 22h30, o bebê foi levado ao Pronto-Socorro, onde foi atendido e passava bem. A mãe está foragida, e pode perder a guarda da criança.

Crítica a situação do Brasil com relação ao alto índice de criminalidades envolvendo crianças que são largadas ou maltratadas, sem ao menos saber o porque. E por que essas coisas acontecem? E por que são crianças tão inocentes? O Estatuto da Criança e do adolescente é claro : "Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores". Porém se os pais não cumprem sua obrigação, o Estado e a sociedade entram em ação por meio do Conselho e a criança fica em alguma entidade governamental até que se julgue o caso e seja decidido um destino.

Quando uma criança abandonada não encontra uma segunda família, o próprio estado cuida dela até que complete 18 anos. Os pais que abandonam o filho em locais perigosos atentam contra a vida da criança e por isso são punidos pela justiça.

Curiosidade:
Segundo dados da UNESCO, cerca de 4,2 milhões de brasileiros estão nessa situação, 11% são analfabetos, 67% não concluíram o ensino fundamental, 30,2% não trabalham nem estudam e 71% são negros.

domingo, 23 de março de 2008

Cuidado, talvez você seja furtado enquanto lê este post


Mãos ao alto! Era assim que os assaltantes costumavam abordar suas vítimas. A expressão que abre esse texto é tão antiga quanto a “por favor” e, é bem provável que ela seja muito mais utilizada. O verbo “costumar” no passado, também lá na primeira linha do texto, não significa que a velha máxima do crime tenha deixado de funcionar mas, quem quer se dar bem de verdade encontrou uma ferramenta poderosa para angariar dinheiro fácil: A internet. O novo clichê é “clique aqui”.

Todo mundo conhece alguém que conhece alguém que teve a senha do banco roubada pela internet. Mas mitos e histórias a parte, impressionam os números apontados pela Identity Theft Resource Center. Segundo a empresa, mais de 79 milhões de registros foram roubados, só nos EUA, durante o ano de 2007. A organização aponta a proliferação de locais que disponibilizem a internet sem fio como principal causa do fenômeno, devido às facilidades que a rede wireless oferece aos piratas virtuais.

A internet é mesmo democrática, agora até mesmo os ladrões preguiçosos podem garantir o sustento da família sem sair de casa. As fraudes mais comuns se dão através de supostos e-mails de bancos, operadoras de celular, e pasmem, até do Governo Federal. Os internautas inocentes abrem os links apontados nas mensagens e a coisa fica feia. Escancaram-se as portas para o roubo de informações importantes, como senhas de bancos, por exemplo. As vitimas demoram a perceber que foram lesadas, isso quando percebem, geralmente os assaltantes camaradas só levam pequenas somas em dinheiro, o que dificulta a repressão às ações criminosas. A vítima perde tão pouco que, ou não percebe, ou não toma as providências necessárias. Acesse o infowester e anote dicas úteis para navegar na web com segurança.

sábado, 22 de março de 2008

Brasileiros vão ensinar sobre a Amazônia

"Em vez de internacionalizar a Amazônia, vamos amazonizar o mundo".

A iniciativa surgiu da união de mais de 600 organizações não governamentais e movimentos sociais, chamado Grupo de Trabalho Amazônico. Com o lema " em vez de internacionalizar a Amazônia, vamos amazonizar o mundo" o grupo irá apresentar em Nova York no Estados Unidos uma exposição onde os visitantes poderão sentir as sementes da Amazônia, ver fotos de satélites, dos povos locais e do desmatamento. Esta exposição que já passou por Paris, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e por Lausanne na Suíça, mostra que a floresta amazônica não é apenas uma grande floresta cheia de índios selvagens e animais exóticos, apresenta uma Amazônia que precisa de preservação, que é uma propriedade brasileira com importância mundial e ensina a todos inclusive os brasileiros sobre a história e diversidade da mesma.
Além da exposição, os estudantes americanos de 3ª e 6ª série terão aulas sobre a Amazônia , os professores americanos receberam da organização kits pedagógicos com informações da floresta e através destes materiais as aulas serão ministradas.
Com a expectativa de grande público em Manhattan, a exposição estará no Píer 17, do meio de abril até o dia 13 de julho.
A iniciativa conseqüentemente ajudará acabar com muitos dos boatos criados sobre a Amazônia como a história de que a floresta iria ser invadida pelos EUA e que eles já teriam inserido em seus livros escolares mapas da floresta amazônica como sendo território americano. Tal notícia pode ser decodificada através de George Felipe Dantas no site Quatro Cantos.

sexta-feira, 21 de março de 2008

De quem é a culpa?


É sua...! Não é minha...!

E assim caminha a briga de autoridades para chegarem ao culpado pelo surto de dengue no Rio de Janeiro. Sérgio Cortês, secretário estadual da saúde do Rio afirmou essa semana que existe uma epidemia na cidade. A Secretaria Municipal de Saúde diz que existem regiões epidêmicas, mas nega epidemia na cidade. O prefeito César Maia (DEM) também se posiciona; o culpado é o ministro da Saúde, José Gomes Temporão (PMDB). O desembargador Raul Celso Lins e Silva também entra na história e acusa o Estado e a Prefeitura do Rio como os responsáveis pelas mortes, pois faltaram com o serviço preventivo ou repressivo no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti. Em seu direito de resposta, Temporão diz que “este não é o momento de polemizar e sim de mostrar ações em trabalho conjunto”.

Tuchê! Realmente, não é o melhor momento de achar o culpado e prendê-lo a qualquer custo. Aliás, o culpado está tão escondido que só este ano já contaminou 48 pessoas, 30 delas na capital. Nesse trabalho conjunto, não podemos esquecer de que existe a presença de mais um participante na luta contra a dengue: a população. É ineficaz qualquer solução do governo sem que a população participe desse controle.

A conscientização de prevenção contra o mosquito da dengue é realizada através da mídia, da escola, pelos agentes que visitam mensalmente as casas dos moradores, informativos impressos distribuídos na população e outras táticas mais. Mas o governo não pode examinar e proteger todos os dias cada caixa d’água, cada quintal, cada calha, cada pneu, garrafa ou vaso de planta com água parada numa metrópole como o Rio de Janeiro. Além da pequena fera, o maior culpado talvez seja o morador inerte por achar que o mosquito só freqüenta a casa do vizinho.

Blogosfera reloaded




Mapear blogs de periodistas está previsto pelo Google Earth, no projeto OJB Reader Map.

A leitura das postagens realizadas no Blog Inovajor permite observar uma tendência de alguns autores a escrever sobre blogs, indiciando uma nova visão sobre esta ferramenta, que nasceu diário e está atualmente em plena mutação. Gagliotti trata da credibilidade já obtida por alguns jornalistas, Takaoka sinaliza a evolução deles no meio corporativo, Cardoso o associa à liberdade na web, Guimarães mostra adesão e parcela do crescimento via Techonati, Fernandes demonstra como alguns associam o jornalismo ao humor, ao passo que Hiraoka ainda vê riscos de sensacionalismo.

Isto justifica apontar também outros esforços que vem sendo evidenciado no mundo e que giram em torno da credibilização deste gênero. Na Argentina, Liuzzi concluiu recentemente apresentação em vídeo sobre Blogs e periodismo (acessível no Blog Documental ), contanto com vários relatos e experiências, bem como publicou (via: Tiscar Lara ) o lançamento do número 76 da revista Diálogos, da Felafacs, totalmente voltada para o fenômeno blog. Manuel Castro Vidal, igualmente, produziu um documentário de 22 minutos sobre blogs (foto ), bem sugere em um de seus textos polêmicos, a possibilidade de fugir da concentração das redes, direcionando-se para uma espécie de liberdade junto às RDM (Rede de Distribuição de Moniposts-FAQ), um dos serviços disponíveis na web.

Estes indicativos são apenas um sinal da mobilização em torno desta ferramenta que, aliada às possibilidades da web 2.0, ampliou significativamente a intervenção e o posicionamento de um público que apenas acessava sites e navegava na web. Não à toa, as tendências mais expressiva na contemporaneidade são a constituição de redes e, nelas, o espaço para os desenvolvedores. Seria extremamente complicada uma busca de tudo o que se tem produzido, além de um desafio exploratório interessante que não se pretende esgotar nesta postagem, mas deixa-se aí um convite para os leitores deste que, caso esbarrem em pdfs, estudos ou apresentações sobre blogs, que sugiram por meio do espaço de comentário: a Blogosfera agradece.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Jornalismo com bom humor


A rede mundial da Internet está cada dia mais infestada de sites e blogs de jornalismo com um toque de piada. Alguns são de jornalistas conhecidos e que passam credibilidade mesmo quando o assunto faz rir. O meio não é novo, mas é considerado por muitos como uma inovação no jornalismo.

Há um número crescente de blogs como o
jacarebanguela e também o kibeloco que trabalham a informação com um toque de crítica e bom humor. O blog utiliza-se de um punhado de notícias dos sites mais acessados no Brasil, entre eles o Globo, Uol e Folha para comentar os assuntos e satirizar as notícias. Mas o que traz maior credibilidade, é o fato de todas as matérias possuírem um link para se chegar as fontes.

Muitas pessoas que não gostam, não têm paciência ou até mesmo tempo de ler notícias na Internet, passaram a gostar desse tipo de inovação. Nesse meio é possível ter informação de uma forma rápida, objetiva e satirizar um político ou um artista e começar o dia bem humorado.

É importante ressaltar que esse segmento merece cuidado, pois ainda há muito preconceito com relação aos blogueiros, que muitas vezes não possuem uma bagagem cultural para julgar certos temas. Dessa forma, é muito importante que o internauta tenha a cautela de pesquisar a fonte jornalística do assunto.

Jornalismo livre, mas até que ponto?


O mundo virtual cresce diariamente em velocidade surpreendente. O universo digital é como uma second life.
É incontestável as possibilidades de conhecimento e acesso que há na internet. Em termos de comunicação este ambiente é o mais abrangente.
Nele,as informações são trocadas por meio de blogs, que são diários virtuais, mas que hoje tomou uma proporção muito maior. Devido essa expansão o jornalismo atual se apropriou desse meio para possibilitar uma troca de informações na mesma proporção.
Hoje é bastante defendida a idéia do jornalismo livre e os blogs são os meios que melhor se enquadram nesse perfil. Porém duas coisas são questionáveis no tipo de informação que se vinculada no meio web: qualquer pessoa pode divulgar informações jornalísticas com intuito de formar novos pontos de vista; a outra é até que ponto estas informações são acessíveis e livres.
De modo geral, os jornalistas profissionais não se sentem tão cobrados devido a pressão das normas editorias de determinadas empresas. Talvez, por isso muitos extrapolam nos conteúdos que são divulgados, como picuinhas profissionais ou pessoais que tem espaço para aflorarem já que o consideram livre.
Críticas quando bem fundamentada é sempre bem vinda. O contrário, além do autor perder sua credibilidade, torna o espaço virtual um ringue de palavras, quando na verdade o intuito e passar e trocar informações que nos dê pontos de vista diferentes. Não critico a rivalidade que é comum e até fundamental no jornalismo, mas pelo menos no meio “mais livre” dos blogs um pouco mais de ética.
É aí que entra a deixa para a outra discussão o jornalismo livre é potencialmente livre? No que diz respeito as informações e o acesso é possível que sim, mas explorando de forma literal poderia ser mais abrangente, uma vez que aqueles que acessam e dominam o meio virtual restringem o chamado jornalismo livre somente a esse circulo.
Poderia haver uma expansão maior para que a comunicação não fique isolado em um determinado lugar, assim como acontece no jornalismo empresarial atual.
É possível e necessário que os defensores desse tipo de informação possa difundi-la de forma mais abrangente e em todos os meios de comunicação para que não fiquem restritos como acontece no jornalismo tradicional que também necessita urgentemente de uma modificação.

Reportagem Assistida: um recurso aos jornalistas

Reportagem assistida por computador (ou computer-assisted reporting, CAR) é um conjunto de técnicas para capacitar jornalistas a utilizar os recursos oferecidos pela informática em sua busca por informação. A idéia é tornar-se capaz de lidar com material como bancos de dados, Internet, planilhas eletrônicas, entre outras.” Essa é a definição dada pelo professor e autor de sete livros sobre jornalismo, Felipe Pena.
Os jornalistas devem aprender a usar os recursos e informações presentes na Web, para incrementar e fundamentar muitas vezes a matéria, o artigo, a crônica, que estiver desenvolvendo. Ao se deparar com pouca informação, o profissional da mídia recua, e não sabe o que fazer para informar melhor o leitor.
A internet é uma saída para o jornalista que quer dar uma informação mais completa, precisa e de qualidade. Sites de buscas, de estatais, de governos, e até os próprios que foram feitos para a reportagem assistida beneficiam o trabalho. O ciberespaço é uma fonte para jornalistas, que devem aprender a explorar esse universo.
“Com a caracterização do próprio ciberespaço como fonte para o trabalho dos jornalistas, pretendemos reorientar o foco da discussão, defendendo a hipótese de que o futuro dos projetos jornalísticos empreendidos no suporte digital, até o momento muito atrelados aos modelos dos meios clássicos, depende da adoção de técnicas de pesquisa e apuração adequadas ao jornalismo praticado nas redes telemáticas”, proposta feita por Elias machado, jornalista e doutor em Jornalismo, professor e pesquisador do CNPQ na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia.
IMPOSIÇÂO Grande parte dos jornalistas, por imposição do mercado, faz questão de privilegiar textos enxutos, fragmentados, em blocos previamente estabelecidos, para facilitar a diagramação das páginas e o processo de fechamento da edição. Isso deveria ser derrubado, porque há muitos leitores que gostam de ter uma informação completa, e talvez isso possa estimular as pessoas a praticarem o hábito da leitura, mesmo com um mundo e uma sociedade agitada e com pressa.
Computer-assisted reporting seminar being held at School of Journalism and Mass Communication

Larissa Almeida

terça-feira, 18 de março de 2008

Vamos Twittar?

Ambiente Twitte(r): textos curtíssimos

Aposto que muitos nunca ouviram tal neologismo antes, pois bem, foi "twittando" que os colaboradores cobriram o PROXXIMA 2008 - um dos maiores encontros internacionais com especialistas em mídia digital que ocorreu na semana passada.

Quem não pôde comparecer aos painéis de debate, teve a oportunidade de acompanhar através dos microblogs, as notas divulgadas diretamente do evento.

Um dos recursos mais usados pelos participantes foi postar comentários no Twitter. Para quem não sabe, o formato de microblog permite veicular apenas pequenos textos, em geral são 140 caracteres por mensagem. O Twitter compartilha em suas páginas, as opiniões das pessoas cadastradas no serviço. É também possível "seguir" outros usuários para ler os últimos posts.

Vale a pena estar por dentro dessa nova "mania".

TV ao alcance das mãos



Assistir TV com qualidade de alta definição vai ficar ainda mais prático a partir de abril deste ano, quando será colocado à venda os aparelhos celulares preparados para receber sinal da TV digital. Este lançamento pode, pela primeira vez, fazer sentido funcional na aquisição da transmissão digital.

A produção dos aparelhos 3G está sendo incentivada inclusive pelo Ministro das Comunicações, Hélio Costa, que defendeu incentivos fiscais para popularizar a nova tecnologia e estimular a indústria nacional. No Japão já foram vendidos 20 milhões de aparelhos com recepção digital desde que foram lançados, em abril de 2006.

No Brasil, uma outra questão merece ser discutida: popularizar a transmissão digital não torna melhor a qualidade do conteúdo das emissoras de rede aberta. Motivo pelo qual a TV digital não decolou no país, como esperado durante seu lançamento em dezembro de 2007.

A programação e a forma de assistir TV continuam a mesma da era analógica. O telespectador não tem como interagir com o monitor de LCD e fazer dele um meio para encontrar o que procura. Ao invés disso, simplesmente escolhe o que lhe é oferecido.

A mobilidade e portabilidade dos celulares é o que torna este lançamento mais interessante. Com ele, o cidadão comum, que utiliza transporte público para trabalhar, por exemplo, pode assistir aos seus programas favoritos pela tela do celular em qualquer lugar. Aí sim, a TV digital começa a mostrar sua importância.

Com a aquisição dos aparelhos portáteis, as redes televisivas podem iniciar também uma revolução no modo de fazer TV no Brasil. As novas gerações têm demonstrado que públicos diversos exigem produção de conteúdo diversificado.

O celular que começa a ser vendido em abril será usado por gerações diferentes, com interesses, níveis escolares e classes sociais diferentes. Um motivo a mais para que o conteúdo também comece a ser reformulado e entregue nas mãos ansiosas por um consumo cada vez mais seletivo.

A Internet e o jornalista


Desde que a Internet surgiu, uma duvida paira no ar, a maneira de como o jornalismo se encaixaria nesse novo modelo. A adaptação foi imediata, o imediatismo e a facilidade das postagens minuto a minuto, deram uma sobrevida incrivél ao jornalismo, que até então se utilizava dos jornais diários, da Televisão e do rádio para que a notícia chegasse ao seu destino.
Segundo o Jornalista Julio Dario Borges, num primeiro momento o jornalismo ganhou em agilidade, depois, ficou mais rico e por último mais diversificado. Julio em seu blog, acrescenta que a concorrência com os chamados repórteres-cidadãos, tornou os antigos jornalistas em peça de museu, e se não se adaptarem a nova tecnologia provavelmente acabarão fora do mercado

Com a criação dos blogs, pessoais, criou-se o chamado reporter-cidadão, tornando qualquer pessoa, capacitada para publicar o que bem interessa na internet
O site Intermezzo publicou uma pesquisa sobre o perfil dos jornalistas-blogueiros em 20 países ibero-americanos e, descobriu que a liberdade da linha editorial é um dos principais atrativos do blogs e, que os jornalistas mais jovens são os que mais utilizam essa nova ferramenta de divulgação de noticias.

Alguns países começam a tomar atitudes a respeitos do que esse reporteres cidadãos começam a publicar em seus blogs. A França tornou crime filmar ou transmitir atos de violência por pessoas que não sejam jornalistas.

Esse é só o começo de uma luta dos jornalistas de profissão contra os blogs pessoais, e com certeza terá grandes desdobramentos

segunda-feira, 17 de março de 2008

O impresso vai resistir ao progresso online



Tanto os novos jornalistas quanto os que já tem anos de prática devem se atualizar e manter-se informados sobre as inovações do mundo digital.



A Internet se desenvolve e se populariza rapidamente, seguido de um impressionante número de publicações eletrônicas. Esta massificação dos textos online vem gerando uma grande discussão entre jornalistas que questionam se os veículos impressos de comunicação vão resistir as constantes inovações e a interatividade que o jornalismo digital possui.
A publicação eletrônica possui muitas vantagens. Maior interatividade, notícias atualizadas com informações adicionais várias vezes ao dia de acordo com os acontecimentos mais recentes, facilidade para ser acessada instantaneamente em qualquer parte do mundo, serviços especiais como a consulta de arquivos de edições anteriores, fóruns para discussões, programas de busca entre outros aspectos tornam o jornalismo digital muito atrativo para quem necessita estar informado o tempo todo. Apesar de toda essa interatividade, onde o leitor sabe da notícia no momento em que ela acontece, ainda existem aqueles que aportam na boa e velha mídia impressa. O jornal impresso, assim como as revistas, pode ser lido no conforto de uma boa poltrona, na rua, no ônibus e levado a qualquer parte. Não necessita de nenhuma condição especial para ser lido.
Atualmente, na Internet, os jornais impressos utilizam-se de parcerias, fazendo com que uma mídia interaja com a outra. O veículo impresso não vê mais a web apenas como uma ameaça, mas sim como um importante instrumento complementar para as empresas jornalísticas.
Alguns acreditam que os jornais tradicionais irão desaparecer diante das inúmeras possibilidades que as novas tecnologias trazem para a profissão. Outros garantem que a Internet não tomará o lugar do velho jornal em papel. Uma coisa é certa, os futuros jornalistas devem estar muito bem integrados com as novas formas de mídia. Assim como aconteceu quando o rádio e a televisão foram criadas, a Internet não substituirá a mídia impressa, mas os jornais irão continuar se adaptando a ela e as que aparecerem futuramente.
Veja aqui, o que os jovens e os futuros jornalistas tem a dizer sobre o jornalismo digital.

Você é a favor do boicote à Pequim?

O assunto não sai da mídia e as manifestações que se restringiam a estrelas do cinema de Hollywood e atletas olímpicos ganhou força com a recente onda de protestos dos tibetanos, e como consequência, dos taiwaneses.

Acontece o seguinte: Há décadas, o regime comunista instalado na China oprime os cidadãos, mas é claro, de forma velada. Ou melhor, nem sempre velada, contanto que não possa ser divulgado nos meios de comunicações locais, controlados pelo governo. ;-)

Não raro sabemos através da mídia que os números apresentados pelo governo chinês não conferem com números divulgados por outros órgãos respeitados, principalmente quando se trata do número de mortos em conflitos anti-China.

O ator George Cloney protestou, mas não teve o apoio que pretendia. Já o diretor hollywoodiano Steven Spielberg simplesmente abriu mão de ser o organizador da abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, e mostrou seu posicionamento contra as relações que o país mantém com o Sudão.

A República da China investiu muito no desenvolvimento dos poços de petróleo deste país e é sua parceira atualmente. O que os artistas e a comunidade internacional exigem é que a China deixe essa parceria para que o país seja forçado a tomar providências quanto aos seríssimos conflitos na província de Darfur, que já deixou mais de 200 mil mortos.

Agora tibetanos iniciaram protestos como reação às ações de alguns oficiais chineses que teriam levado no Tibete monges budistas presos após a realização de uma passeata para marcar os 49 anos de um levante tibetano contra o domínio chinês. Até os taiwaneses entraram na briga, já que vivem sendo ameaçados de perderem sua autonomia na ilha de Taiwan.

Francamente, até a atriz Tang Wei, que fez cenas sensuais, que sejam de sexo, no filme "Lust, Caution", do conhecido diretor Ang Lee, foi proibida de aparecer na mídia do país...

Estava querendo conferir os jogos em Pequim? Sei não...sequer tenho segurança que as ginastas poderão usar maiô...

Bom, agora vc pode decidir se é ou não a favor do boicote à Pequim...

Telejornalismo na Web: útil ou ultrapassado?


O telejornalismo já é bastante difundido na rede mundial de computadores e já não são apenas os vídeos caseiros, aqueles que qualquer pessoa pode colocar e acessar no youtube, que chamam atenção. Emissoras de TV, como Band News e a inglesa BBC, já transmitem em tempo real sua programação, com atrasos - os conhecidos delays - de apenas 15 segundos. Ou seja, as pessoas que não gostam de ler, principalmente no monitor de um computador, podem assistir um telejornal via internet, seja no saguão de um aeroporto ou em um café.

Esse sistema de informação também adota outras formas de tranmissão. Existe, por exemplo, o telejornalismo on-line, que é transmitido ao vivo por um portal de internet, sem vínculo com emissora de tv, como é o caso do Uol News. Esse meio, no entanto, apesar de parecer recente, foi lançado em 2000, quando surgiu a TV TERRA, que apresentava um telejornal virtual ancorado pela jornalista Lílian Wite Fibe.

Há também casos de emissoras, como a ESPN Brasil, que deixam um menu on demand, no qual os internautas podem acessar as reportagens específicas que foram transmitidas na TV. Esse modelo, inclusive, lembra um episódio que serve de exemplo. Há cerca de um mês o site Uol estampava na capa uma reportagem sobre o jogador de futebol brasileiro Eduardo da Silva, que sofreu uma falta na partida entre Arsenal e Birmingham, e teve uma lesão grave no pé esquerdo. A matéria ressaltava que a entrada do zagueiro Martin Taylor havia sido tão brutal, que se Eduardo não tivesse sido atendido a tempo, poderia ter tido o pé amputado. Junto à matéria havia um link, que levava ao site da emissora ESPN BRASIL, onde era possível ver a reportagem completa. E, como é característica da TV, assistir a reportagem chocava o internauta. A cena era dolorida, reflexiva e dizia muito mais que apenas o texto.

ClichÊ ou não, dicussão encerrada ou não, fica aqui o registro que "uma imagem vale mais que mil palavras", e há quem já tenha se rendido a isso. O web jornalismo já há muitos anos tem os vídeos como aliados, resta saber até onde o jornalismo em si, a divulgação de notícias, pode chegar nesse meio. Será que a humanidade caminha para um futuro onde as casas não terão mais aparelhos televisores? Será que estes serão substituídos por computadores super rápidos e equipados? Monitores de alta resolução? Laptops? Ou será que em breve os computadores serão objetos ultrapassados, e tudo estará ao alcance de um celular?

domingo, 16 de março de 2008

Jornalistas serão Deus?


(22h58)
E está correndo o período de 180 dias em que o Superior Tribunal Federal (STF) determinou para que a Lei de Imprensa seja analisada e, se assim decidido, revisada. Em fevereiro, 20 dos 77 artigos da lei 5.250, sancionada em 1967 foram suspensos, bem como as ações judiciais que usavam-os como base, no entanto, ainda deve-se aguardar uma mudança oficial na Lei para tirar conclusões.

Neste meio tempo, surgem muitas dúvidas. Nunca se houve tantas ações movidas pelo determinado assunto, para o mesmo meio de comunicação. Nunca houve tanta pressão, tanto tráfico de influência, tanto oportunismo com a fé das pessoas. No entanto, à exceção do caso, os profissionais da imprensa nunca deram tanta mancada, foram antiéticos e sensacionalistas como hoje. Pode-se enumerar casos e casos, no qual contribuíram para a destruição da moral de pessoas, entidades, órgãos de classe, enfim. Qual indenização reconstrói a moral?

Entre os artigos a serem revistos estão os que prevêm penas mais altas à jornalistas em crimes de injúria, calúnia e difamação. É de se considerar que a Lei de Imprensa foi redigida na época da ditadura, no entanto, é extremamente relevante que uma calúnia divulgada por um meio de comunicação cause um estrago muito maior do que uma pessoa acusar outra.

O que se percebe é que, cada vez mais, as asas dos jornalistas ganham poderes e, cada vez mais, são encontradas pessoas despreparadas e mal intensionadas atuando numa área tão séria quanto a medicina. Isso tudo é extremamente preocupante quando se observa o fato de que o ferimento da moral dói e demora para curar assim como um câncer. E que, em alguns casos, nunca cura, sendo obrigado a levar para o caixão uma honra manchada.

De qualquer lugar, a qualquer hora.


Não assistir um jogo de futebol e ter que esperar horas para ver as reprises dos gols em programas esportivos ou até mesmo no noticiário da manhã do dia seguinte virou coisa do passado, pelo menos para quem tem fácil acesso a Internet. Esse é apenas um pequeno exemplo da praticidade em ter a web funcionando como plataforma televisiva. Desse modo não há hora e nem lugar, a Internet, não exige de seu telespectador disciplina com nenhuma espécie de grade horária.
A Globo Mídia Center e o Pipeline da CNN são dois exemplos de sites que oferecem parte do conteúdo exibido em rede aberta. Canais por assinatura também entraram para essa nova tendência. Como é o caso da segmentada ESPN Brasil. O canal especializado em jornalismo esportivo, disponibiliza gratuitamente no site ESPN 360 parte do conteúdo exibido e até reportagens especiais e entrevistas exclusivas.
Quem acompanhou a MTV à dez anos atrás, ou até menos, pode notar que hoje em dia a programação do canal é bem diferente. Programas voltados para o comportamento e tendências dos jovens ocupam grande parte da grade horária ao invés de clips musicais como era antigamente. Essa foi uma mudança proposta pela MTV americana, que viu sua audiência cair por conta do crescimento de sites de compartilhamento de vídeos, como é o caso do youtube. É até uma coisa óbvia de se pensar: por que o fã de um determinado estilo musical vai ficar esperando horas e horas para ver o clip de sua banda favorita enquanto pode acessar o site e ver e rever quantas vezes quiser?
As emissoras brasileiras tem até 2016 para a extinção da difusão analógica. O SBT
conseguiu o primeiro financiamento junto ao BNDES para o inicio do processo de digitalização. São 9,2 milhões de reais que vão apenas preparar o caminho. Será necessário mais gastos até que tudo seja renovado. Se é para gerar mais custo, por que não investir na própria Internet, já que é o principal meio de informação e comunicação da nova geração de consumidores ?

Credibilidade x Blogosfera = Polêmica²




(6:25) – Mensagem postada com sucesso. Todos os dias milhares de textos invadem a rede. Eles podem tanto discutir o último escândalo na política como ensinar a fazer o delicioso doce de banana da vovó. Não demorou muito para os jornalistas sacarem as possibilidades oferecidas pela web. É cada vez mais comum acessar o blog de seu jornalista mais confiável para ver o que é notícia no dia.

A blogosfera conquista cada vez mais adeptos e com isso cresce cada vez mais a troca de informações na rede. Segundo o Technorati, o número de blogs novos criados por dia chega a 175 mil. Certamente a forma mais democrática e dinâmica de compartilhar informação. É aí que surge uma questão. A velocidade que a rede exige de seus produtores, tudo cada vez mais perto do tempo real, deixa uma dúvida no ar, será que as informações são apuradas com o cuidado que merecem?

Não se espera dos diários virtuais, com exceção dos blogs jornalísticos, compromisso intrínseco com o mundo real, mas sempre é preciso cuidado quando o assunto é troca de informação. Por causa disso o jornal Estadão produziu uma campanha contra os blogs editados por “não profissionais”, a medida gerou muita polêmica. É preciso tomar cuidado com o lugar onde clicar em busca de informação, mas também existe qualidade fora dos meios tradicionais. O jeito é recorrer ao bom senso e ao mouse para escolher o que merece ou não ser lido. Nada mais democrático. Não concorda acessa outra página...

Alternativa da Comunicação



Como alternativa para compensar a perda da publicidade, divulgação e capital com a implantação da Lei Cidade Limpa em São Paulo, agências especializadas em propaganda teêm investido fortemente em um meio de comunicação abrangente, em termos de público. É o caso das mídias digitais internas, instaladas nas empresas com programação de interesses do setor e os televisores instalados nos coletivos da cidade que durante trajeto, o usuário acompanha uma programação composta por temas como gastronomia, agenda cultural, cinema, música, utilidade pública, etc., a duração é de uma hora e meia, sendo repetida constantemente.

Este setor arrecadou no ano passado 0,5% da verba publicitária, aproximadamente R$ 30 milhões. Esse ano, o objetivo é atingir um crescimento de 140% sob os resultados de 2007, conforme entrevista com o publicitário Fábio Freitas ao jornal Gazeta Mercantil. Por mês, são gastos de R$ 300 a R$ 400 mil na produção de conteúdo. A empresa Bus TV, que atua na transporte da capital paulista, conta com 250 equipamentos instalados em veículos e em 2009 pretende expandir-se para o interior do estado.

Como meio de comunicação que objetiva atingir públicos de classes B, C e D, que são os que utilizam os transportes coletivos, essa é uma forma que investidores - empresas encontraram de driblar a série de restrições à propaganda - que se realmente fosse aplicada, não haveria incitação à sexualidade, uso de drogas e roubos, mascarados sob o aspecto de que é errado fazer, durante as novelas das 17h30, 18h, e por aí vai, das emissoras de televisão. Contudo, esta comunicação alternativa é um recurso valioso se observado sob o prisma de que, ao primeiro contato, é uma tv em formato diferente do habital, sem falar do retorno financeiro vindo dos anúncios. Entretanto, o que se vê durante uma viagem de ônibus, é uma extensão da tendência à atrofiar o cérebro humano com o objetivo de fazer com que as pessoas permaneçam no estado de estagnação mental e motora frente a imposição do consumo freqüente e inúmeras vezes fútil.

Ou vai ou racha

Sem imprensa o país não é livre

A discussão da mudança da Lei da Imprensa, engavetada há mais de 11 anos, tem tido repercussão no Congresso. O motivo talvez seja o número de ações judiciais (mais de 60) que o fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus moveram contra a Folha de S. Paulo e a jornalista Elvira Lobato. A jornalista fez uma reportagem sobre o crescimento econômico da igreja em dezembro de 2007. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Brito nega que a decisão de suspender as ações judiciais de indenização por dano moral movida contra órgãos de comunicação, caso tenham se baseado na Lei da Imprensa, tenha sido motivada pela atitude da igreja.

Os artigos 20,21,22 e 23 estão entre os que foram suspensos. Eles prevêem penas de prisão mais altas do que as do Código Penal para jornalistas condenados por crimes contra a honra (calúnia, injúria e difamação). Uma pergunta: por quê da demora em mudar a lei?

Independentemente do motivo, a ênfase está no fato do Congresso iniciar uma mudança na lei atual. Já estava na hora de mudar uma legislação que foi sancionada em fevereiro de 1967 por Castelo Branco no regime militar. Que as mudanças venham e sejam benéficas tanto para que o público tenha cada vez mais acesso a informações de caráter construtivo e também para que os jornalistas continuem a usufruir da liberdade de imprensa.

Inovação, idéias para se manter

Braimtorming é um processo utilizado para gerar idéias



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Quantos veículos hoje, o jornalismo se dispõe; o jornal, o rádio , a tv, a irternet e tantas outras que nos informam a cada instante dos fatos que acontece em todo o mundo em tempo real. Para nós é um banquete de informações que vem de toda parte do mundo.






E os veículos de comunicação se vêem como no mercado diante de tantos meios de se levar uma informação, e fazer com que seu produto seja comercializado com êxito.



Diziam que com o surgimento da TV, o rádio desapareceria, mas ao contrário disso ele se inovou e hoje é tão importante como a tv. A quem prefira ouvir um bom programa de rádio, pelos tantos serviços que oferece, como, por exemplo, às condições do trânsito enquanto se arruma para ir ao trabalho.


De repente, o tradicional e supremo imperador , o jornal impresso se sente ameaçado pelo jornalismo digital.


Sim, o jornalismo digital popularizou rapidamente. Uma publicação eletrônica, pode ser visto pelo mundo inteiro com praticidade e inratividade.



Muitos são os recursos que a mídia eletrônica se dispõe, entre elas as buscas de arquivos, várias fotos de um mesmo acontecimento, link. Com isso a informação se torna mais atrativa para quem precisa ficar informado.






Mas assim como o rádio se inovou diante a tv, o jornal impresso também buscou meios de se inovar. O que seria seu inmigo tornou seu aliado; hoje o jornal impresso usa a internet ao seu favor, como, por exemplo, pela net é possível ver últimas edições como fim de pesquisa.



pode se comunicar com seus leitores através de e-mail, podendo até estudar o perfil de seus leitores através de pesquisas.



Existem vários veiculos de comunicação, cada um tem seu público definido, mas cada um buscam novas ideías , inovam de acordo com os surgimentos de novas e diferentes mídias.

sábado, 15 de março de 2008

Blogs modernizam-se


Livro recente sobre a Blogosfera
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De diário virtual a ferramenta corporativa, os blogs nos dias atuais dominam a internet. Em busca de agilidade nas prestações de serviços e de informações e comentários rápidos, o instrumento virtual aumentou a credibilidade entre os internautas. Mas o que é um blog? Segundo o site da UOL, "blog é um diário online no qual você publica histórias, idéias ou imagens".
O blog surgiu em 1997 com Jorn Barger com o nome de "weblog". Barger postava pequenos comentários e links no seu próprio website "Robot Winsdom". O termo foi alterado por Peter Merholz para "wee-blog" e mais tarde surgiu o termo "blog".

Esta ferramenta online surgiu apenas com intenção de tornar público diversos assuntos , relacionados ao blogueiro ou de interesse do mesmo, opiniões , idéias , pontos de vista que eram atualizados de acordo com a vontade do autor de escrever. Com a possibilidade de ser lido por todos os internautas a qualquer momento. O crescimento da rede e de seus usuários fez a blogosfera deixar de fazer parte apenas de personagens e passou também a ganhar espaço no meio corporativo.

Além de trabalhar com o marketing dos serviços da empresa, os blogs corporativos podem atualizar suas informações mais rapidamente do que nos sites. De uma maneira mais prática e sem muitos gastos, manter um blog não exige tanta experiência no campo da informática e traz os mesmos benefícios de um site. Veja o blog coorporativo da empresa Tecnisa .

O livro de Borja aborda este novo conceito de blogosfera, explica as novas formas de comunicação entre os utilizadores na internet. Veja o texto original e mais detalhes aqui.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Blogs Jornalísticos

















Blog Jornalístico é a inovação tecnológica em
que o autor é jornalista e ao mesmo tempo editor

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Os weblogs, mais conhecidos como blogs estão cada dia mais populares. Entre jornalistas esta nova ferramenta está sendo bem aproveitada: eles se tornaram o laço mais prático e rápido, entre a notícia e o leitor. Sem linguagens de programação e códigos complicados os jornalistas acabam preferindo o blog ao site, pela facilidade de manuseio e possibilidade de interatividade. A liberdade de expressão também é outro ponto marcante. Deste modo ele não funciona somente como uma versão eletrônica de páginas impressas, mas sim de uma versão independente, com inovações feitas pelo autor. Sem regras o jornalista oferece coberturas exclusivas, novos formatos e agilidade, já que ele não “deve” nada à nenhum grande meio de comunicação.

O tipo de linguagem utilizado nas postagens são de escolha do autor; a maioria deles opta pela linguagem coloquial, assim atendendo a um público maior. O blog do jornalista Paulo Moreira Leite é assim: com uma linguagem simples, ele trata dos assuntos mais variados de formas específicas à cada um deles.

A maior luta dos jornalistas blogeiros de todo o mundo é passar credibilidade ao seu público, afinal sem a confiança os blogs não sobrevivem. Diante disso, algumas pesquisas patrocinadas pelo UOL , foram realizadas na intenção de verificar o grau de credibilidade atingido pelos blogs. E as opiniões ficaram divididas, a maioria das pessoas acreditam que a credibilidade dos blogs se dá em consequência da popularidade do jornalista em questão.

Um exemplo de credibilidade é o blog do jornalista Ricardo Noblat, um dos mais acessados do Brasil. Mesmo achando que era uma ferramenta que não tinha futuro, Noblat só se deu conta da tamanha repercussão depois de instalar um medidor de audiência no blog.

E assim esta inovação internética cresce gradativamente: todos os dias novas idéias surgem pelo infinito universo online e os internautas interessados agradecem.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Web 2.0, sem limites para criar informação



A Web 2.0 propõe ao internauta uma nova identidade onde ele não terá limite para criar, e expor suas idéias. Os usuários não utilizam a internet apenas como fonte de informação, eles criam a própria informação, o que para muitos é preocupante, para outros é um avanço muito importante.
Essa nova onda da Web 2.0 evoca a idéia de um novo tipo de consumidor, capaz de, criticar, adular e ajudar as empresas que souberem aliar-se a ele. Os números mostram que o Brasil está evoluindo em termos de internet, os brasileiros passam por mês, 23H30MIN na rede mundial. A seguir vêm EUA (19h52min) e Japão (18h41min).
A pergunta que não quer calar é a seguinte: será que nós brasileiros um dia vamos utilizar a internet com a consciência de termos talvez a maior ferramenta de comunicação em nossas mãos?