domingo, 16 de março de 2008

De qualquer lugar, a qualquer hora.


Não assistir um jogo de futebol e ter que esperar horas para ver as reprises dos gols em programas esportivos ou até mesmo no noticiário da manhã do dia seguinte virou coisa do passado, pelo menos para quem tem fácil acesso a Internet. Esse é apenas um pequeno exemplo da praticidade em ter a web funcionando como plataforma televisiva. Desse modo não há hora e nem lugar, a Internet, não exige de seu telespectador disciplina com nenhuma espécie de grade horária.
A Globo Mídia Center e o Pipeline da CNN são dois exemplos de sites que oferecem parte do conteúdo exibido em rede aberta. Canais por assinatura também entraram para essa nova tendência. Como é o caso da segmentada ESPN Brasil. O canal especializado em jornalismo esportivo, disponibiliza gratuitamente no site ESPN 360 parte do conteúdo exibido e até reportagens especiais e entrevistas exclusivas.
Quem acompanhou a MTV à dez anos atrás, ou até menos, pode notar que hoje em dia a programação do canal é bem diferente. Programas voltados para o comportamento e tendências dos jovens ocupam grande parte da grade horária ao invés de clips musicais como era antigamente. Essa foi uma mudança proposta pela MTV americana, que viu sua audiência cair por conta do crescimento de sites de compartilhamento de vídeos, como é o caso do youtube. É até uma coisa óbvia de se pensar: por que o fã de um determinado estilo musical vai ficar esperando horas e horas para ver o clip de sua banda favorita enquanto pode acessar o site e ver e rever quantas vezes quiser?
As emissoras brasileiras tem até 2016 para a extinção da difusão analógica. O SBT
conseguiu o primeiro financiamento junto ao BNDES para o inicio do processo de digitalização. São 9,2 milhões de reais que vão apenas preparar o caminho. Será necessário mais gastos até que tudo seja renovado. Se é para gerar mais custo, por que não investir na própria Internet, já que é o principal meio de informação e comunicação da nova geração de consumidores ?

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