domingo, 16 de março de 2008

Alternativa da Comunicação



Como alternativa para compensar a perda da publicidade, divulgação e capital com a implantação da Lei Cidade Limpa em São Paulo, agências especializadas em propaganda teêm investido fortemente em um meio de comunicação abrangente, em termos de público. É o caso das mídias digitais internas, instaladas nas empresas com programação de interesses do setor e os televisores instalados nos coletivos da cidade que durante trajeto, o usuário acompanha uma programação composta por temas como gastronomia, agenda cultural, cinema, música, utilidade pública, etc., a duração é de uma hora e meia, sendo repetida constantemente.

Este setor arrecadou no ano passado 0,5% da verba publicitária, aproximadamente R$ 30 milhões. Esse ano, o objetivo é atingir um crescimento de 140% sob os resultados de 2007, conforme entrevista com o publicitário Fábio Freitas ao jornal Gazeta Mercantil. Por mês, são gastos de R$ 300 a R$ 400 mil na produção de conteúdo. A empresa Bus TV, que atua na transporte da capital paulista, conta com 250 equipamentos instalados em veículos e em 2009 pretende expandir-se para o interior do estado.

Como meio de comunicação que objetiva atingir públicos de classes B, C e D, que são os que utilizam os transportes coletivos, essa é uma forma que investidores - empresas encontraram de driblar a série de restrições à propaganda - que se realmente fosse aplicada, não haveria incitação à sexualidade, uso de drogas e roubos, mascarados sob o aspecto de que é errado fazer, durante as novelas das 17h30, 18h, e por aí vai, das emissoras de televisão. Contudo, esta comunicação alternativa é um recurso valioso se observado sob o prisma de que, ao primeiro contato, é uma tv em formato diferente do habital, sem falar do retorno financeiro vindo dos anúncios. Entretanto, o que se vê durante uma viagem de ônibus, é uma extensão da tendência à atrofiar o cérebro humano com o objetivo de fazer com que as pessoas permaneçam no estado de estagnação mental e motora frente a imposição do consumo freqüente e inúmeras vezes fútil.

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