domingo, 8 de junho de 2008

Até onde vai a liberdade de imprensa?


SILÊNCIO: A imprensa pode ser refém de sua própria arma

Muito se discute sobre a liberdade de imprensa no país, mas parece que o assunto fica sempre no ar. No último dia 15, o repórter Edson Ferraz, da tevê Diário, afiliada da Rede Globo em Mogi das Cruzes, foi alvo de um ataque a tiros enquanto dirigia um carro da emissora no bairro do Rodeio em Mogi das Cruzes.

Um carro escuro disparou dois tiros em direção ao veiculo. O repórter, que nos últimos meses trabalhava em reportagens investigativas sobre vários casos policiais na região, não se feriu.

A Globo repudiou o atentado, assim como a Ordem dos Advogados do Brasil. Diante dos fatos, fica a pergunta: Até que ponto vai a liberdade de imprensa? Será que as reportagens veiculadas na mídia são, de fato, um relato fiel da realidade? Ou são apenas matérias condensadas que carregam milhares de mensagens ocultas?

A divulgação e denúncia dos fatos esbarram nos limites da sociedade corrupta. A busca pela verdade termina, muitas vezes, onde começam as represálias. Seria a imprensa, então, refém de sua própria arma (a liberdade de expressão)?

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