domingo, 8 de junho de 2008

A importância do 'furo' jornalístico

No ambiente redação de um veículo de comunicação todo repórter está suscetível a cometer erros (barriga) que inclui assassinatos, derrubar aviões, enterrar pessoas, principalmente em se tratando de furos jornalísticos.

Dar primeiro sempre é o objetivo em se tratando de informação, porque quem informa primeiro leva sempre o crédito da exclusividade. Na atualidade, onde a velocidade de produção jornalística é cada vez maior a dificuldade de manter padrão mínimo de apuração em compasso com a velocidade. O furo é como um combustível, principalmente em uma época em que a maioria dos meios mantém conteúdos quase sempre parecidos.

Se por um lado o furo pode levar para perigosos caminhos como dar “barriga”, por outro é positivo, desde que seguida de perfeita apuração, pois passa um perfil engajado em investigar, descortinar, encontrar respostas, revelar algo que ainda não se sabe. O furo jornalístico revela-se é emocionante em algumas circunstâncias. Mas por outro lado, um ponto negativo é a postura insana em busca de um furo que cega a milhares de jornalistas.

O que era para ser uma ação sadia torna-se uma competição desenfreada e maléfica à profissão, que também afeta a princípios básicos como a apuração, a base do jornalismo, antes de redigir.

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