O problema mais comum nos bloggers jornalismo é errar o nome – uma verdadeira praga da imprensa que não é exclusividade dos jornalistas digitais. Escreveram Guia de Blog com o B em minúsculas. Pluralizaram blogs quando deveria ser no singular. Grafaram SobreSites com o segundo S minúsculo (Sobresites), ou comeram o terceiro S (SobreSite) ou separaram tudo (Sobre Sites). Outros, conseguiram combinar um ou mais erros e cometeram coisas como Sobresite.
Alguns, pior ainda, nem mencionaram o nome da empresa – algo como divulgar o lançamento do Fox sem mencionar a Volkswagen.
Nomes de empresas têm sua idiossincracias que devem ser respeitadas. Yahoo! se escreve com uma exclamação. Não sei por quê. É assim. Se você não colocar a exclamação, vai receber um e-mail delicado do Yahoo! corrigindo o erro.
URLs erradas
Lendo sobre internet, nada mais comum do que deparar com URLs erradas. Algumas vezes, por erro do jornalista, outras, de alguém do jornal que redigita a informação. De qualquer modo, erro grave.
Rara é a matéria sobre internet que não remete à própria internet. Se a matéria for boa, ela deve incitar no leitor o desejo de entrar na Grande Rede e conferir aquelas informações por conta própria. Errar URLs é como escrever sobre uma atração turística e não dizer em que cidade fica.
A URL do meu Guia é (http://www.sobresites.com/blog). Alguns veículos inventaram um .br no endereço, outros acrescentaram um S em blog ou tiraram o S final de SobreSites.
Ou seja, uma quantidade assombrosa de erros, ainda mais considerando que a tarefa dos jornalistas era transmitir aos leitores uma informação de apenas 23 toques, mas essencial para a matéria em pauta.
Seria como resenhar o novo filme do Michael Moore sem se preocupar em descobrir como se soletra Fahrenheit. Nesse caso, muito pior: escrever "Farenráite" não impediria o leitor de assistir e apreciar o filme. Errar uma URL, entretanto, impede o leitor de chegar lá.
Mas, enquanto eles estão indo com a URL, eu já estou vindo com o site. Felizmente, configurei o Guia de modo que os dois primeiros erros, bastante previsíveis, também levem aonde deveriam levar. O terceiro é mais dispendioso de prevenir, pois seria necessário comprar outro domínio.
É assustador imaginar que, não fossem esses cuidados simples que eu tomei, a maioria dos leitores dessas matérias simplesmente não teria conseguido acessar o Guia.
Nem todas as empresas de internet tomam essas precauções, e quem perde são os seus potenciais usuários. Em uma das matérias sobre o meu Guia, a jornalista também mencionou o Weblogger, a ferramenta de blog do Terra. Só que, ao transcrever a URL, ela esqueceu um dos Gs: escreveu www.webloger.com.br. Um erro tão previsível quando escrever SobreSites sem o S final e um erro para o qual o Terra deveria ter se preparado de antemão.
Como o Terra não fez isso, algum outro malandro fez. Digitei a URL de curioso que sou e caí em um site de AdWare, daqueles que, só de ser visitados, já instalam programinhas maliciosos no seu computador, gerando pop-ups infinitos e forçando seu browser a ir nos sites que eles divulgam. Uma verdadeira praga.
Quem clicou em www.sobresite.com/blog, sem o S final, o erro que eu não tenho grana para prevenir, somente caiu no limbo, não encontrou nada. Já os infelizes que clicaram na URL do Weblogger sem o segundo G foram soterrados por dezenas de pop-ups pornográficos auto-replicáveis. O jornal erra por incompetência, o Terra, por negligência e, como sempre, o pobre do leitor é que sofre.
Alguns, pior ainda, nem mencionaram o nome da empresa – algo como divulgar o lançamento do Fox sem mencionar a Volkswagen.
Nomes de empresas têm sua idiossincracias que devem ser respeitadas. Yahoo! se escreve com uma exclamação. Não sei por quê. É assim. Se você não colocar a exclamação, vai receber um e-mail delicado do Yahoo! corrigindo o erro.
URLs erradas
Lendo sobre internet, nada mais comum do que deparar com URLs erradas. Algumas vezes, por erro do jornalista, outras, de alguém do jornal que redigita a informação. De qualquer modo, erro grave.
Rara é a matéria sobre internet que não remete à própria internet. Se a matéria for boa, ela deve incitar no leitor o desejo de entrar na Grande Rede e conferir aquelas informações por conta própria. Errar URLs é como escrever sobre uma atração turística e não dizer em que cidade fica.
A URL do meu Guia é (http://www.sobresites.com/blog). Alguns veículos inventaram um .br no endereço, outros acrescentaram um S em blog ou tiraram o S final de SobreSites.
Ou seja, uma quantidade assombrosa de erros, ainda mais considerando que a tarefa dos jornalistas era transmitir aos leitores uma informação de apenas 23 toques, mas essencial para a matéria em pauta.
Seria como resenhar o novo filme do Michael Moore sem se preocupar em descobrir como se soletra Fahrenheit. Nesse caso, muito pior: escrever "Farenráite" não impediria o leitor de assistir e apreciar o filme. Errar uma URL, entretanto, impede o leitor de chegar lá.
Mas, enquanto eles estão indo com a URL, eu já estou vindo com o site. Felizmente, configurei o Guia de modo que os dois primeiros erros, bastante previsíveis, também levem aonde deveriam levar. O terceiro é mais dispendioso de prevenir, pois seria necessário comprar outro domínio.
É assustador imaginar que, não fossem esses cuidados simples que eu tomei, a maioria dos leitores dessas matérias simplesmente não teria conseguido acessar o Guia.
Nem todas as empresas de internet tomam essas precauções, e quem perde são os seus potenciais usuários. Em uma das matérias sobre o meu Guia, a jornalista também mencionou o Weblogger, a ferramenta de blog do Terra. Só que, ao transcrever a URL, ela esqueceu um dos Gs: escreveu www.webloger.com.br. Um erro tão previsível quando escrever SobreSites sem o S final e um erro para o qual o Terra deveria ter se preparado de antemão.
Como o Terra não fez isso, algum outro malandro fez. Digitei a URL de curioso que sou e caí em um site de AdWare, daqueles que, só de ser visitados, já instalam programinhas maliciosos no seu computador, gerando pop-ups infinitos e forçando seu browser a ir nos sites que eles divulgam. Uma verdadeira praga.
Quem clicou em www.sobresite.com/blog, sem o S final, o erro que eu não tenho grana para prevenir, somente caiu no limbo, não encontrou nada. Já os infelizes que clicaram na URL do Weblogger sem o segundo G foram soterrados por dezenas de pop-ups pornográficos auto-replicáveis. O jornal erra por incompetência, o Terra, por negligência e, como sempre, o pobre do leitor é que sofre.
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