Copyleft, pelo bem e para o bem comum
O artista cria e o jornalista escreve geralmente, ainda que
para si, pelo bem comum. Caso contrário não publicaria. O jornalista informa, o artista faz a arte não para fazer daquele momento, fato ou criação algo que seja somente dele. O Copyleft, uma alusão satírica ao termo inglês Copright (direitos da copia/ reservados) contrapõe um dos temas talvez mais polêmicos da atualidade: a propriedade intelectual.
Para Pablo Ortellado, em geral, a propriedade é justificada como uma garantia de uso e disposição do proprietário àquilo que lhe é de direito (por herança ou por trabalho). Para o dicionário Priberam aquilo que é pertença legítima de alguém ou sobre que alguém tem direito pleno. Ainda de acordo com Ortellado, uma casa é propriedade de alguém e não é possível que ao mesmo tempo em que A se utiliza dela, B também o faça de maneira totalizada. O fato de A usar a casa automaticamente inibe a utilização dela por B. Com um livro é diferente, uma vez que A e B podem se utilizar dele, (não o mesmo simultaneamente) e passá-lo depois para C, D, E, etc.
O fato de alguém poder fazer uma cópia do livro e fazer com que ele chegue a um número maior de pessoas não afeta o autor da obra, pelo contrário, difunde a obra e torna a natureza do livro (ser lido) incontestável.
No âmbito jornalístico, onde o princípio é, por intermédio dos veículos, manter as pessoas informadas acerca de um fato, esta novidade seria muito bem inserida. Enquanto o “caso Isabella” era incessantemente vomitado nas casas das pessoas por todos os meios de informação, era fácil notar que todo domingo o Fantástico aparecia com uma novidade exclusiva, e com ela trazia às pessoas o que elas queriam ver/saber. Mas se a Globo obtivesse estas tais informações e difundisse as mesmas com outros meios de comunicação, elas chegariam a um maior número de casas e mais pessoas lhe receberiam. Sendo, as organizações Marinho uma grande corporação, fica notório a intenção da emissora. A globo tinha em determinado momento, um vídeo com uma entrevista com o casal Nardoni e lá havia o símbolo da emissora. Logo se outra emissora quisesse usar a entrevista, deveria pagar os direitos de imagem que foram dados à Rede Globo, isto é, houve um direito reservado de uma informação/fato que eram importante(aqui sem juízo de valor) para todos e não apenas aos que assistem aquele canal de TV especificamente. Por razões como estas é que surgiu o Copyleft.
Esta é uma novidade que pode e deve ser inserida no mercado jornalístico como forma de um jornalismo cidadão, onde a informação não tem um dono (na verdade ele não é ignorado) mas onde todos são donos e podem ampliá-la e torná-la assim, mais completa e mais democrática.
Não apenas inovador, o copyleft permite que todos participem ativamente da construção de uma sociedade mais informada, mais inteligente. Este deveria ser o exemplo do jornalismo. Uma profissão em que o coletivo fosse beneficiado pelo bem coletivo e não por uma mera preocupação pessoal de empresas que querem o lucro, o prestígio de ser a única a deter aquela determinada informação.
Para Pablo Ortellado, em geral, a propriedade é justificada como uma garantia de uso e disposição do proprietário àquilo que lhe é de direito (por herança ou por trabalho). Para o dicionário Priberam aquilo que é pertença legítima de alguém ou sobre que alguém tem direito pleno. Ainda de acordo com Ortellado, uma casa é propriedade de alguém e não é possível que ao mesmo tempo em que A se utiliza dela, B também o faça de maneira totalizada. O fato de A usar a casa automaticamente inibe a utilização dela por B. Com um livro é diferente, uma vez que A e B podem se utilizar dele, (não o mesmo simultaneamente) e passá-lo depois para C, D, E, etc.
O fato de alguém poder fazer uma cópia do livro e fazer com que ele chegue a um número maior de pessoas não afeta o autor da obra, pelo contrário, difunde a obra e torna a natureza do livro (ser lido) incontestável.
No âmbito jornalístico, onde o princípio é, por intermédio dos veículos, manter as pessoas informadas acerca de um fato, esta novidade seria muito bem inserida. Enquanto o “caso Isabella” era incessantemente vomitado nas casas das pessoas por todos os meios de informação, era fácil notar que todo domingo o Fantástico aparecia com uma novidade exclusiva, e com ela trazia às pessoas o que elas queriam ver/saber. Mas se a Globo obtivesse estas tais informações e difundisse as mesmas com outros meios de comunicação, elas chegariam a um maior número de casas e mais pessoas lhe receberiam. Sendo, as organizações Marinho uma grande corporação, fica notório a intenção da emissora. A globo tinha em determinado momento, um vídeo com uma entrevista com o casal Nardoni e lá havia o símbolo da emissora. Logo se outra emissora quisesse usar a entrevista, deveria pagar os direitos de imagem que foram dados à Rede Globo, isto é, houve um direito reservado de uma informação/fato que eram importante(aqui sem juízo de valor) para todos e não apenas aos que assistem aquele canal de TV especificamente. Por razões como estas é que surgiu o Copyleft.
Esta é uma novidade que pode e deve ser inserida no mercado jornalístico como forma de um jornalismo cidadão, onde a informação não tem um dono (na verdade ele não é ignorado) mas onde todos são donos e podem ampliá-la e torná-la assim, mais completa e mais democrática.
Não apenas inovador, o copyleft permite que todos participem ativamente da construção de uma sociedade mais informada, mais inteligente. Este deveria ser o exemplo do jornalismo. Uma profissão em que o coletivo fosse beneficiado pelo bem coletivo e não por uma mera preocupação pessoal de empresas que querem o lucro, o prestígio de ser a única a deter aquela determinada informação.
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