Desde outubro do ano passado (2007), quando foi divulgado o resultado da Ordem dos Advogados do Brasil, na seccional do Rio de Janeiro (OAB-RJ), e 90% dos inscritos foram reprovados, surgiu o seguinte questionamento: Deveria existir um exame como o da OAB para a formação dos jornalistas, já que os profissionais desta área trabalham a serviço da sociedade, assim como os advogados?
Para o presidente da OAB_RJ, Wladih Damous, esse tipo de prova deveria existir para diversas profissões, uma vez que “quase todos os dias um curso novo é autorizado. O Ministério da Educação (MEC) não tem cumprido sua obrigação, prova disso é a grande quantidade de faculdades espalhadas pelo país.
O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo, diz que isso nunca foi alvo de discussão. “Os advogados são profissionais autônomos, com uma qualificação determinada, e a OAB tem que oferecer garantias de competência técnica e jurídica. No jornalismo, quem avalia é o mercado. Nenhuma empresa contrata quem não for qualificado, o mercado será sempre o árbitro da qualificação”.
Opinião esta que não compartilha, Helio Schuch, chefe do departamento de jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): “Acho uma proposta interessante. O Enade e outras classificações avaliam as escolas, e não os alunos, que só contam com o registro no Ministério do Trabalho. Não teria por que ser contra um exame tipo o da Ordem. A analogia é muito boa.
Em contra ponto, destaca Ivana Bentes, diretora da Escola de Comunicação da UFRJ, que seria necessário haver um controle social, e não “um funil de profissionais”. Segundo ela, seria como um “exame corporativista”. É uma discussão que envolve muito mais que opiniões, fazer jornalismo vai muito além do que qualquer avaliação. Pois, muitos profissionais recém-formados só terão mesmo a oportunidade de aprender e mostrar o que aprenderam exercendo a profissão. Não que outros profissionais não tenham que fazer o mesmo. Mas uma avaliação, como disse Bentes, irá formar um funil de profissionais, na qual no jornalismo, isso nunca deveria acontecer
Para o presidente da OAB_RJ, Wladih Damous, esse tipo de prova deveria existir para diversas profissões, uma vez que “quase todos os dias um curso novo é autorizado. O Ministério da Educação (MEC) não tem cumprido sua obrigação, prova disso é a grande quantidade de faculdades espalhadas pelo país.
O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo, diz que isso nunca foi alvo de discussão. “Os advogados são profissionais autônomos, com uma qualificação determinada, e a OAB tem que oferecer garantias de competência técnica e jurídica. No jornalismo, quem avalia é o mercado. Nenhuma empresa contrata quem não for qualificado, o mercado será sempre o árbitro da qualificação”.
Opinião esta que não compartilha, Helio Schuch, chefe do departamento de jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): “Acho uma proposta interessante. O Enade e outras classificações avaliam as escolas, e não os alunos, que só contam com o registro no Ministério do Trabalho. Não teria por que ser contra um exame tipo o da Ordem. A analogia é muito boa.
Em contra ponto, destaca Ivana Bentes, diretora da Escola de Comunicação da UFRJ, que seria necessário haver um controle social, e não “um funil de profissionais”. Segundo ela, seria como um “exame corporativista”. É uma discussão que envolve muito mais que opiniões, fazer jornalismo vai muito além do que qualquer avaliação. Pois, muitos profissionais recém-formados só terão mesmo a oportunidade de aprender e mostrar o que aprenderam exercendo a profissão. Não que outros profissionais não tenham que fazer o mesmo. Mas uma avaliação, como disse Bentes, irá formar um funil de profissionais, na qual no jornalismo, isso nunca deveria acontecer
Nenhum comentário:
Postar um comentário