O blog pode ser jornalismo, mas não necessariamente. Dizer que blog é jornalismo é uma generalização equivalente a dizer que blogs são diários de adolescentes na internet.
Blog é uma tecnologia de publicação, mas não é só isso. Existe algo mais em comum entre o diário do adolescente e o blog jornalístico, e é óbvio que não é o conteúdo. O que os dois tipos de blogs, e todos os outros, têm em comum é a formação de comunidades.
No caso do adolescente, são uma dúzia de amigos que também têm blogs, que visitam e comentam os blogs um dos outros. O blog jornalístico (ou opinativo) normalmente participa de uma comunidade maior e mais sofisticada, que compartilha interesses comuns, que contribui com comentários e tem seus próprios blogs.
Não funciona avaliar a blogosfera por critérios estritamente jornalísticos, pois ela é maior que o jornalismo. A credibilidade dos blogs vem da comunidade em que participa, de outros blogs que referencia e, principalmente, em que é referenciado. Não se pode falar em audiência, como nos meios tradicionais. No jornal, o texto é o ponto de chegada. Na internet, é o ponto de partida, é o início da conversa com as pessoas que participam da comunidade. A figura do leitor, que recebe passivamente a informação, caminha para a extinção.
A referência, na forma de links, é a chave de tudo isso. Não é por acaso que Tim Berners-Lee criou a Web para ser inicialmente usada pela comunidade dos físicos. E que uma das fontes da idéia de Larry Page para o mecanismo de busca do Google foi o sistema de referências bibliográficas da comunidade acadêmica. A avaliação dos blogs é muito parecida com o peer review (revisão entre pares) da academia, onde a própria comunidade acadêmica avalia a importância dos trabalhos. Na blogosfera, os blogs com mais prestígios são os que têm mais referências e, conseqüentemente, mais tráfego e mais credibilidade.
Cada vez menos os leitores chegam às notícias por meio da primeira página dos portais. Os mecanismos de busca, as referências em blogs e as listas de discussão são caminhos mais e mais importantes. Por isso, é essencial para os meios tradicionais, quando vão para a internet, trazer a comunidade para junto de si, e passar a fazer parte dela.
Blog é uma tecnologia de publicação, mas não é só isso. Existe algo mais em comum entre o diário do adolescente e o blog jornalístico, e é óbvio que não é o conteúdo. O que os dois tipos de blogs, e todos os outros, têm em comum é a formação de comunidades.
No caso do adolescente, são uma dúzia de amigos que também têm blogs, que visitam e comentam os blogs um dos outros. O blog jornalístico (ou opinativo) normalmente participa de uma comunidade maior e mais sofisticada, que compartilha interesses comuns, que contribui com comentários e tem seus próprios blogs.
Não funciona avaliar a blogosfera por critérios estritamente jornalísticos, pois ela é maior que o jornalismo. A credibilidade dos blogs vem da comunidade em que participa, de outros blogs que referencia e, principalmente, em que é referenciado. Não se pode falar em audiência, como nos meios tradicionais. No jornal, o texto é o ponto de chegada. Na internet, é o ponto de partida, é o início da conversa com as pessoas que participam da comunidade. A figura do leitor, que recebe passivamente a informação, caminha para a extinção.
A referência, na forma de links, é a chave de tudo isso. Não é por acaso que Tim Berners-Lee criou a Web para ser inicialmente usada pela comunidade dos físicos. E que uma das fontes da idéia de Larry Page para o mecanismo de busca do Google foi o sistema de referências bibliográficas da comunidade acadêmica. A avaliação dos blogs é muito parecida com o peer review (revisão entre pares) da academia, onde a própria comunidade acadêmica avalia a importância dos trabalhos. Na blogosfera, os blogs com mais prestígios são os que têm mais referências e, conseqüentemente, mais tráfego e mais credibilidade.
Cada vez menos os leitores chegam às notícias por meio da primeira página dos portais. Os mecanismos de busca, as referências em blogs e as listas de discussão são caminhos mais e mais importantes. Por isso, é essencial para os meios tradicionais, quando vão para a internet, trazer a comunidade para junto de si, e passar a fazer parte dela.
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