Avatares, nada mais são do que representações gráficas virtuais, em outras palavras são figuras, desenhos em 3D(três dimensões). Estes seres virtuais, foram criados a partir de um mundo virtual chamado Second Life ( Segunda Vida em português), desenvolvido pelo americano Philip Rosedale. O proprietário da empresa Linden Lab, aos 18 anos teve a idéia de criar o metaverso. "Quando aprendi que a internet permitia a comunicação entre vários computadores, pensei que poderia criar um ambiente de realidade virtual no computador", afirma. "Para simular o mundo na rede".
Com moeda própria e como instrumento de ações de marketing o Second Life atraiu grandes investidores , que abriram suas empresas e negócios no mundo virtual. O intramundo ganhou tanta credibilidade que embaixadas foram abertas e até jornais com notícias virtuais foram criados, para deixar este universo mais "real". As notícias são baseadas nos acontecimentos da segunda vida, usuários podem ser jornalistas e receber por isso. Rosedale ganhou o título de Virtual God, ou Deus virtual e acredita que a nova era da Internet serão os mundos virtuais, pois existirá muito facilidade de interação, educação e comércio eletrônico.
“Os avatares passarão a fazer parte da vida dos internautas, assim como os emails e telefones celulares” acredita Philip. Além do Second Life, os avatares já fazem parte de jogos e e-mails, exemplo disso é o email do servidor Yahoo, que ao acessá-lo já permite a visualização e adaptação do avatar de acordo o humor e estilo de roupa do usuário. No universo virtual, todos podem ser o que quiserem, podem criar avatares de acordo com o que gostariam de ser e não necessariamente o que são.
Em pesquisas realizadas pelo blogueiro Nicholas Carr, a modificação dos avatares consome tanta energia que podem ser comparadas ao consumo de países da América do Sul. No montante de usuários do Second Life “a eletricidade usada por um único avatar ao longo de um ano é de 1.752 kWh e a média de consumo dos brasileiros é de 1.884 kWh” analisa Carr. Mas também pondera dizendo que este consumo varia de região par região
O mundo virtual pode ser interessante, exibir cada vez mais a habilidade e o domínio do homem sobre a tecnologia. Os avatares podem representar e fazer tudo o que os seres humanos gostariam fazer no mundo real e não podem. Mas e os fatos será que não chegarão a um ponto em que as pessoas irão confundir , notícias reais com virtuais? E o jornalismo terá que se preparar para inventar e enfrentar furos de reportagem no mundo virtual e ainda correr atrás das reportagens reais?
Um comentário:
:: Thaysa,parabéns! Você inaugura esta onda de produção na qual o autor escolhe, e só faz isso porque está disposto a colaborar.
Sua abordagem é uma preocupação interessante, pois muitos utilizam os avatares para atuações visando salvar vidas e idéias, ao passo que outros usam para fugir da realidade.
Notadamente, quem faz isso são os que possuem condição de ter um computador que comporte o processamento de tanta imagem em movimento.
@_@"
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