quinta-feira, 5 de junho de 2008

Copyleft possibilita cultura livre

Em meio a um cenário virtual em constante ascensão, as ferramentas proporcionadas pela internet vão ao encontro das necessidades do jornalista contemporâneo, que sempre está em busca de velocidade e, não obstante, veracidade. O copyleft, por sua vez, inerente à democratização da informação, surgiu como uma fonte livre e de domínio público, sem impor restrições à utilização do conteúdo procurado.
Nada mais justo ou, até mesmo, prático, do que utilizar este mecanismo na hora de produzir uma

Free culture promove acesso livre a softwares, por meio de inovações virtuais

reportagem, uma vez que, diante da rapidez dos fatos e de como um veículo de comunicação opera no cotidiano, o copyleft pode ser uma ferramenta compatível durante o exercício de atividades jornalísticas, que exigem cada vez mais agilidade na elaboração dos textos e matérias em geral, sejam frias, sejam
hard news.
Do mesmo modo que a notícia deve atender ao interesse público, o copyleft caminha no mesmo sentido de informar, porém, sem a garantia de uma fonte segura. A informação, nesse caso, é apresentada de acordo com o conhecimento popular, tendo o direito absoluto de interferir em obras de propriedade intelectual, modificando e difundindo, livremente, em um processo continuado de infinitas possibilidades e inserções.

História

Richard Matthew Stallman é o fundador do movimento free software, do projeto GNU e da Free Software Foundation (FSF). Programador, sua mais conhecidas façanhas no mundo cibernético incluem Emacs (e o GNU Emacs, mais tarde), o GNU C Compiler e o GNU Debugger. É também autor da GNU General Public License (GNU GPL ou GPL), a licença livre mais usada no mundo, que consolidou o conceito de copyleft.
Desde a metade dos anos 1990, Stallman dedica a maior parte do tempo ao ativismo político, defendendo o software livre e lutando contra a patente de softwares e a expansão da lei de copyright. O tempo que ainda devota à programação é gasto no GNU Emacs. Ele se sustenta com aproximadamente a metade do que recebe por suas palestras.
Em 1971, ainda calouro na Universidade Harvard - onde se graduou em Física, em 1974 – Stallman era programador do laboratório de IA do MIT (Instituto Tecnológico de Massachusetts) e se tornou um líder na comunidade hacker. Em
entrevista concedida ao site Kernel Trap, em 2005, o programador declarou: “Estou orgulhoso de termos construído uma comunidade, onde as pessoas podem usar computadores e trabalharem juntas em liberdade”.
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Informações sobre cultura livre podem ser obtidas no site
http://freeculture.org/

Um comentário:

webjorsuperacao disse...

::Rizzi, legal seu texto, sobretudo sobre o visionarismo de Stallman. É curioso observar como muitos dizem que o código aberto não evolui popis baseia-se em colaboração, mas igualmente há uma onde recente de as grandes empresas oferecerem serviços free. Aproveitemos, mas sempre há o que se desconfiar.
@_@"
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