terça-feira, 3 de junho de 2008

Games inovam conceito jornalístico

Jornalismo de games ganha espaço em mídia nacional



Como transformar diversão em profissão? Esta questão foi levantada pelo jornal “The New York Times”, em abril de 2006. O jornal americano tratou pela primeira vez sobre o assunto “Jornalismo de games”, e mostrou que os games viraram assunto sério, e que não só fazem parte da vida de jovens do mundo todo, como também de profissionais competentes da área de jornalismo.

O surgimento desta especialização aconteceu diante de fatos compreendidos pelos jornalistas responsáveis pela apuração do assunto, eles observaram que em sua grande maioria o publico alvo trata-se de jovens interessados no assunto, por conseqüência disso a linguagem coloquial tornou-se o modo mais adequado a ser utilizado para este tipo de reportagem.

Além disso, os leitores contam com matérias mais precisas, em que os jornalistas tratam o assunto de forma pessoal, desta forma trabalham na primeira pessoa, assim mostram todo o seu domínio sobre o assunto, dispondo de vivencias particulares, por isso é muito importante que os jornalistas responsáveis por este tipo de pauta gostem e se interessem pelo assunto, para que as informações acrescentem novidades importantes aos especialistas que estarão lendo.

Há quem diga que mulheres não entendem de games, e é o que a editora do canal de games do site
IG quer contestar, Renata Honorato, que é uma das mulheres do ramo tem um blog direcionado à garotas interessadas no assunto, chamado Game Girl, que esta localizado no IGirl, marcador de um canal direcionado ao publico feminino do portal IG.

A função dos jornalistas de games é: conseguir pautas específicas, escrever e jogar, não com a responsabilidade de dominar o jogo, mas sim no intuito de conhecê-lo bem, para que possa escrever sobre suas funções, objetivos e qualquer outra questão que possa surgir durante o jogo, assim facilita a vida dos jogadores de plantão, que por meio de dicas podem dominar o jogo ainda mais.

Atualmente existem poucas pessoas especializadas nesta área, segundo o editor do site
UOL jogos, Théo Azevedo, os jornalistas antigos tem dificuldades em se adaptar ao estilo de escrita dos jogos, por isso na grande maioria os especialistas são jornalistas de 18 a 38 anos, que não concluíram o curso de jornalismo ou recém-formados. Porém trata-se de um mercado que promete crescer com o passar dos anos, pois a busca pelo assunto é muito grande, e só tende a aumentar de acordo com o avanço tecnológico.

Um comentário:

webjorsuperacao disse...

:: Gagliotti, parabéns! Realmente esta é uma vertente que é praticada pela nova geração de jornalistas e deve dar trabalho, pois como vc mesmo diz, há que saber jogar e escrever.
Aliás, para quem não sabe, a jornalista citada, Renata Honorato, formou-se na UMC e começou freelando para o pessoal do IG, que acreditou na moça: super competente! Afinal, escreve para vários endereços.
@_@"
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