terça-feira, 18 de março de 2008

A Internet e o jornalista


Desde que a Internet surgiu, uma duvida paira no ar, a maneira de como o jornalismo se encaixaria nesse novo modelo. A adaptação foi imediata, o imediatismo e a facilidade das postagens minuto a minuto, deram uma sobrevida incrivél ao jornalismo, que até então se utilizava dos jornais diários, da Televisão e do rádio para que a notícia chegasse ao seu destino.
Segundo o Jornalista Julio Dario Borges, num primeiro momento o jornalismo ganhou em agilidade, depois, ficou mais rico e por último mais diversificado. Julio em seu blog, acrescenta que a concorrência com os chamados repórteres-cidadãos, tornou os antigos jornalistas em peça de museu, e se não se adaptarem a nova tecnologia provavelmente acabarão fora do mercado

Com a criação dos blogs, pessoais, criou-se o chamado reporter-cidadão, tornando qualquer pessoa, capacitada para publicar o que bem interessa na internet
O site Intermezzo publicou uma pesquisa sobre o perfil dos jornalistas-blogueiros em 20 países ibero-americanos e, descobriu que a liberdade da linha editorial é um dos principais atrativos do blogs e, que os jornalistas mais jovens são os que mais utilizam essa nova ferramenta de divulgação de noticias.

Alguns países começam a tomar atitudes a respeitos do que esse reporteres cidadãos começam a publicar em seus blogs. A França tornou crime filmar ou transmitir atos de violência por pessoas que não sejam jornalistas.

Esse é só o começo de uma luta dos jornalistas de profissão contra os blogs pessoais, e com certeza terá grandes desdobramentos

2 comentários:

Monalise Nogueira disse...

Olá Emerson.

Realmente eu até acho que aqui no Brasil deveriam existir esses tipos de proibições (igual é feito na França).
Ao mesmo tempo que o Blog se torna uma ferramenta essencial da comunicação, ele também nos "ameaça" quando falamos em credibilidade.

webjorsuperacao disse...

Emerson, o que dizes sobre a contemporaneidade do jornalismo procede. Mas a adaptação do jornalismo neste ambiente não foi tão imediata como afirmas. Na realidade, até hoje vigora a transposição de textos do impresso e não se articula o mesmo na narrativa adequada sugerida por Carole Rich ou por George Landaw.
Quanto à proibição feita pela França, é pura tolice, pois a tecnologia tem suplantado as censuras, como por certo ocorrerá nesta Olimpíada na China. De todo modo, apreciaria se continuasses a pesquisar essa questão quanto à animosidade, pois pode mostrar quem sobreviverá.