sexta-feira, 30 de maio de 2008

Até que ponto a internet ajuda?

É possível no mundo atual ficar sem a internet? É possível fazer uma pesquisa, que não seja iniciada por uma busca na web? Tudo que fazemos hoje gira em torno da internet e não tenha dúvida de que isso seja prejudicial. O ser humano, ultimamente, subestima o próprio cérebro, a própria capacidade de pensar em algo que não seja visto antes na rede. O que veio para facilitar e AUXILIAR, hoje, já é tratado, em alguns casos, como uma patologia grave.

Antigamente, quando tínhamos uma duvida, ou uma dificuldade em lembrar algo, colocávamos nosso cérebro para trabalhar. Nem que fosse para martelar a questão durante horas, mas hoje resumimos em uma simples resposta: procura no Google!. Tanto é verdade que essa expressão virou clichê. O mais difícil é não aceitar a dependência e continuar traduzindo determinadas questões em um acesso a um site de busca.

Especialistas alertam o quão tem sido agressivo o abuso da internet e de seus mecanismos “facilitadores”. Busca, guias de ruas, mensageiros instantâneos, agendas, enfim. Uma série de produtos disponibilizados online, que há algum tempo não era de se imaginar. A natureza do homem se prejudica quando não imaginamos que a exigência de uma capacidade mental sadia está comprometida diante de tantos artifícios que visam facilitar e condicionar o cérebro a tal ponto de não tentarmos, se quer, outra alternativa que não esteja na internet. E confesso, para escrever esse artigo me baseei em textos veiculados na internet. Maldita inclusão digital!

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