Para Meredith, Nelson e Nech, estudiosos do conceito de empreendedorismo, “Empreendedores são pessoas que têm a habilidade de ver e avaliar oportunidades de negócios; prover recursos necessários para pô-los em vantagens; e iniciar ação apropriada para assegurar o sucesso. São orientadas para a ação, altamente motivados; assumem riscos para atingirem seus objetivos”. Os nomes que representam bem esta definição são conhecidos de todos. Henry Ford, ao criar uns dos primeiros modelos de automóvel, consolidou as bases da economia mundial. O mundo, sem dúvida, não seria o mesmo sem o Windows de Bill Gates. Os russos Louis Mayer, da MGM, e David Sarnoff, da RCA, o publicitário inglês David Ogilvy e o cubano Roberto Goizueta, da Coca-Cola também não poderiam ser esquecidos.
Segundo uma pesquisa da revista Exame, os maiores empreendedores brasileiros do século XX vão desde o imigrante italiano Francesco Matarazzo, criador da metalúrgica Matarazzo, ainda na época do Brasil-República, até Amador Aguiar, banqueiro responsável pelo Bradesco. Ainda na lista aparecem o pioneiro da televisão no país, Assis Chateaubriand, Abílio Diniz, proprietário do Grupo Pão de Açúcar e o dono das organizações Globo, Roberto Marinho. O que se nota é que nada, ou quase nada, sobrou do mundo corporativo do primeiro da lista. O Brasil empreendedor de Eike Batista e Antônio Ermínio de Moraes, é o país que, cada vez mais, tenta se movimentar de acordo com a lógica do mundo globalizado.
O século XXI mostrou ao mundo que os grandes empreendedores têm características em comum: São jovens, focados empreendimentos tecnológicos ou de internet e encaram suas empresas não como uma máquina operacional controlada, mas sim como um lugar em que humanos compartilham ideias livremente e sentem-se bem trabalhando. E isso não quer dizer perder a disciplina. Dois exemplos mundiais são o de Mark Zuckerberg, criador da maior rede social dos últimos tempos, o Facebook, e os amigos Larry Page e Sergey Brin, criadores do maior buscador da internet, o Google. No Brasil, o Peixe Urbano, um dos mais acessados sites de compras coletivas do país, segue a mesma linha. Julio Vasconcelos, criador da loja virtual e representante do Facebook no Brasil comenta que “empreendedorismo é uma forma de mudar a realidade, tanto de quem empreende quanto de quem está ao redor”.
Grandes empreendedores têm uma visão mais ampla. Sabem que medir o sucesso da empresa apenas pelos dividendos pagos aos acionistas e o retorno sobre o patrimônio líquido é, no mínimo, uma das maiores miopias do capitalismo. Vão à contramão de milhões de pessoas seguidoras de práticas de gestão que visam apenas à remuneração do capital, e assim constroem uma empresa que é muito mais do que apenas um índice de retorno sobre investimento.
Um comentário:
Olá, Patty! Caramba! Essa postagem ficou muito boa! Dá até vontade de sair empreendendo agora [sorrio]. Abraço de blogueiro! Parabéns!
“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)
Convido-te para que leia e comente no http://jefhcardoso.blogspot.com
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